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Tribunal popular irá julgar transgênicos

Um júri composto por 12 pequenos agricultores e consumidores urbanos vai, na semana que vem julgar os produtos geneticamente modificados (OGM), conhecidos por transgênicos. O julgamento, que será realizado no Auditório Castelo Branco do campus da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, vai avaliar o impacto na saúde, meio ambiente e agricultura do plantio, comercialização e consumo de transgênicos no País.

O julgamento é organizado pelas organizações não governamentais ActionAid Brasil, do Rio de Janeiro, e Esplar, sediada em Fortaleza, e terá advogados e testemunhas de defesa e acusação e veredicto final. Convidada para ser testemunha de defesa, a Monsanto, maior produtora mundial de sementes transgênicas e que já requisitou centenas de pedidos para desenvolver OGMs no Brasil, recusou a oferta. O plantio e a comercialização de transgênicos estão proibidos no Brasil.
O promotor será o advogado ambientalista cearense João Alfredo, que vai interrogar cinco testemunhas de acusação. Entre elas a coordenadora-geral do Greenpeace Brasil, Marijane Lisboa, e o geneticista da Universidade Federal de Santa Catarina, Rubens Nodari.

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