Cultura Livros

Lançamento em Belo Horizonte traz o teatro para dentro de uma livraria

Maria Luiza Falcão, Sérgio Gerônimo (editor), e o grupo de teatro Atuação (Ricardo Nascimento, Thiago Almeida, Rosilaine Torres e Thiago Alves)
Maria Luiza Falcão escritora, artista plástica, atriz, cenógrafa e figurinista. Carioca e urbana de nascimento, declara todo seu amor pelo universo rural em seu romance “Afonso”, a deliciosa história de um brasileiro das Minas Gerais, lançado na XII Bienal Internacional do Livro em 2005 no Rio de Janeiro. Tem publicadas crônicas, contos (o conto “Eu sou o Guardião” foi escolhido pela Votorantim para publicidade), poesias e mantém colunas semanais em jornais e revistas online. Participa da coletânea OFICINA 20 anos de Poesia (www.oficinaeditores.com.br). Agraciada com a Menção Especial Alice da Silva Lima, no Concurso Prêmios Literários da UBE – União Brasileira de Escritores – 2005, com o texto Cinderela do Agreste (teatro infantil). Ainda inéditos: Afonso II, Olívia e Diário (romances); Um Amor de Palhaço e A Lenda da Moreninha (teatro infantil); Se Essa Rua Fosse Minha (teatro adulto).

Aconteceu no sábado, dia 8 de abril, em plena capital mineira. A livraria Quixote recebeu o seleto grupo de escritores cariocas e amigos mineiros da autora de Afonso, que incorporou ao evento a apresentação teatral de um trecho do livro. O grupo Atuação, originalmente composto de seis jovens da terra, aceitou o desafio, em tempo recorde preparou a esquete e mostrou ao público presente que o talento artístico pulsa forte nas veias deste povo e se renova a gerações.

 

Não bastasse contar a história de um mineiro do interior e seu amor por Helena, a escritora da cidade grande, o romance Afonso, da sua concepção à distribuição, traz à tona a luta do autor nacional independente que acredita no seu trabalho e se lança na busca do seu sonho.

 

Assim é Maria Luiza Falcão, que em linguagem simples e sem preconceitos aborda ao longo de 332 páginas não só problemas tipicamente brasileiros como o analfabetismo, o êxodo rural, os contrastes entre a vida no interior e nos grandes centros, mas também vai fundo nos valores humanos, amor, sexo, amizade, sentimentos que independentes de condição social ou cultural são basicamente os mesmos e na vida se irmanam com simplicidade.

 

E, na definição da própria autora: “simplicidade é a palavra chave para descrever o livro. Afinal, em Afonso eu falo de vida. E a vida é simples. Pra que complicar”?

 

Após cinco visitas à capital, esta carioca de coração mineiro decidiu fixar-se em BH e hoje, vestindo literalmente a camisa, exibe com orgulho a sua bandeira: “Afonso – um brasileiro das Minas Gerias”.

 

Publicado originalmente como www.partes.com.br/cultura/livros/afonsoemBH.asp

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