Amazônia Amazônia Socioambiental

O crescimento do efetivo bovino e o desmatamento em Rondônia: Um estudo comparativo

Marcello Batista Ribeiro*  e Gilson Medeiros e Silva**

publicado em 16/02/2008

www.partes.com.br/socioambiental/boidesmatamento.asp

Abstract  

This article presents a comparison of the growth of livestock cattle and deforestation in the state of Rondonia. It is the hypothesis that the higher the percentage of deforested area of the municipality, lower the effective increase of veal. The higher the percentage of increase in deforestation in the municipality, the greater the percentage of increase in the effective veal. The idea is to allow the reader a vision of the problem space, through thematic maps, and thus to identify the relationship between the effective veal and deforestation. In preparation of the maps were used data from the IBGE corresponding to the years of 2000 and 2005 of bovine livestock of the state of Rondonia, and the data provided by the Project PRODES deforestation in the same period. The study showed that the cattle farmers are migrating to the region north of the state of Rondonia and that they prefer municipalities with less than 80% of area deforested. It was also found that municipalities with the percentage increase in deforestation have a high percentage of increase in livestock bovine high.

Keywords:  Rondônia, Economic Activities, Livestock, Deforestation.

 

 

Resumo 

Este artigo apresenta uma comparação entre o crescimento da pecuária bovina e desmatamento no estado de Rondônia. Parte-se da hipótese de que quanto maior o percentual de área desmatada do município, menor será o incremento do efetivo bovino. Quanto maior o percentual de incremento do desmatamento no município, maior será o percentual de incremento do efetivo bovino. A idéia é permitir ao leitor uma visão espacial do problema, através dos mapas temáticos, e assim possa identificar as relações entre o efetivo bovino e desmatamento.  Na confecção dos mapas foram utilizados dados do IBGE correspondente aos anos de 2000 e 2005 da pecuária bovina do estado de Rondônia, e os dados do desmatamento fornecidos pelo Projeto PRODES, no mesmo período. O estudo mostrou que os criadores de gado estão migrando para a região norte do estado de Rondônia e que os mesmos preferem municípios com menos de 80% de área desmatada. Também foi constatado que municípios com percentuais de incremento de desmatamento alto têm o percentual de incremento da pecuária bovina alto.

Palavras-Chave:  Rondônia, Prodes, Pecuária Bovina, Desmatamento.

 

1. Introdução

Previsão feita por simulação, afirma que em meados deste século, isto é, por volta de 2050, haverá uma redução de cerca de 40% nos atuais 5,4 milhões de km2 de florestas da bacia Amazônia (SOARES-FILHO et al., 2005). Este desmatamento é algo que preocupa cientistas e governantes do mundo inteiro. Neste contexto surge a necessidade de utilização de ferramentas que auxiliem o monitoramento das atividades de desmatamento.

As tecnologias atualmente disponíveis podem simular cenários em grandes áreas desmatadas em até 20, 30 ou 50 anos, porém há necessidade de se prever onde vai ocorrer este desmatamento, quando e por que. Apesar de pesquisas terem sido desenvolvidas para desvendar as causas do desmatamento, pouco se sabe sobre o processo de decisão que leva a uma determinada área que será desmatada (CALDAS et al., 2003).

O modelo adotado para a ocupação da Amazônia tem levado a um significativo aumento em seu desmatamento, sendo que este fenômeno vem se mostrando bastante complexo e não está associado a um único fator (ALENCAR et al., 2004). Alguns autores defendem a teoria de que tudo começa com a abertura oficial ou clandestina de estradas que permitem a expansão humana e a ocupação irregular de terras, seguido pela exploração predatória de madeira nobre, agricultura familiar, pastagem para criação extensiva de gado e, posteriormente, o pasto deve dar lugar a agricultura mecanizada (FERREIRA et al., 2005).

O Estado de Rondônia é um dos estados da região norte do Brasil que compõe a Amazônia Legal e faz fronteira com o Amazonas (N), Mato Grosso (L), Bolívia (S e O), e Acre (O) e ocupa uma área de 238.512,8 km². A economia se baseia na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha, esta última responsável por trazer grande riqueza e pujança durante o chamado ciclo da borracha (DECOM-RO, 2007).

Rondônia vem sendo alvo de desmatamento descontrolado, batendo recordes em áreas desflorestadas nos últimos anos, como ocorreu em 2003 quando apontado pelo IBGE como campeão de desmatamento. Neste ano a área desmatada foi equivalente a 28,50% em relação à área do total estado.

Este artigo tem como objetivo identificar padrões entre a pecuária bovina e o desmatamento no estado de Rondônia, fornecer uma visão espacial do problema através de mapas temáticos produzidos com dados numéricos que também são fornecidos neste artigo. A hipótese deste artigo é: quanto maior o percentual de área desmatada do município, menor será o incremento do efetivo bovino. E quanto maior o percentual de incremento do desmatamento no município, maior será o percentual de incremento do efetivo bovino. Será feita uma abordagem sobre como se comportou o crescimento do pecuária bovina nos 52 municípios do Estado de Rondônia nos anos de 2000 e 2005, usando os dados do IBGE, e estes resultados serão comparados com os dados do desmatamento, fornecidos pelo Projeto PRODES(INPE, 2007).

2. Materiais e Métodos

O estudo realizou um comparativo da pecuária bovina em Rondônia nos anos de 2000 e 2005, com o objetivo de mostrar a evolução do efetivo bovino nos 52 municípios do estado. Este comparativo é apresentado através de mapas temáticos, mostrando as relações entre estas mudanças da pecuária bovina e o desmatamento.

O software utilizado para elaboração dos mapas temáticos é o Spring na versão 4.3.3. O mapa de Rondônia utilizado para o estudo foi obtido do CD-ROM fornecido pelo IBGE, onde são apresentados os mapas de todas as unidades da federação no formato vetorial do tipo SHAPEFILE. Os dados sobre o desmatamento dos municípios de Rondônia foram obtidos no projeto PRODES nos de 2000 e 2005.

Os dados do IBGE e do Projeto PRODES, relativo aos municípios do Estado de Rondônia, foram introduzidos em uma tabela que originou os mapas contidos neste artigo. A tabela utiliza o recurso de cores para facilitar o entendimento e fazer uso de um efeito visual.

A montagem da Tabela conta com procedimentos para realizar três classificações, todas de forma crescente em que os últimos elementos da mesma ficam com os maiores valores.

A primeira classificação foi realizada na coluna rotulada como “%Desm2005”, após foram destacados em amarelo (■) os 12 municípios com maiores porcentagens de desmatamento no ano de 2005. O próximo passo foi classificar novamente, agora usando a coluna “PIBOV”, que representa o percentual de incremento do efetivo bovino entre os anos de 2000 e 2005. Também foram feitos destaque para os 12 municípios com percentuais mais autos na cor verde (■). Em seguida foi realizada uma classificação usando a coluna “(%) IncDes”, que representa o percentual do incremento do desmatamento. Nesta classificação não foram realizados destaques em cores.

3. Discussão

3.1. O Efetivo Bovino

Segundo Escada (2003), o modelo predominante de ocupação de Rondônia é o do assentamento dirigido criado e gerenciado pelo INCRA, permeado, muitas vezes, por áreas de ocupação espontânea de média e grande propriedades, onde são desenvolvidas atividades relacionadas principalmente com a pecuária bovina. Os Mapas mostrados a seguir, apresentam um retrato da situação do efetivo bovino nos dois anos mencionados.

O mapa apresentado na Figura 1 foi elaborado com dados do IBGE do Efetivo Bovino dos 52 municípios de Rondônia no ano de 2000. Neste momento, o destaque é para o município de Ji-Paraná com 318.748 cabeças, sendo que as faixas de frequências para o efetivo bovino de 2000 serão mostradas na Tabela 1.

Tabela 1 – Faixas de Frequências do Efetivo Bovino do Estado de Rondônia (2000)

Faixa de Freqüência – Número de cabeças Freqüência de Municípios Percentagem
[ 267267 ~ 318748 ] 3 5,8
[ 215786 ~ 267266 ] 3 5,8
[ 164305 ~ 215785 ] 4 7,7
[ 112824 ~ 164304 ] 8 15,4
[ 61343 ~ 112823 ] 19 36,5
[ 9861 ~ 61342 ] 15 28,8

 

Figura 1 – Bovino de Rondônia (2000)

É importante ressaltar que os outros dois municípios em vermelho são: Cacoal com 317.619 cabeças e Jarú com 285.104 cabeças. Observa-se que os municípios que estão na faixa de 61.343 até 112.823 cabeças, representados pela cor amarela, são mais frequentes e estão distribuídos pelo estado de forma mais ou menos homogênea. Observando a Tabela 1 é evidente concluir de 65,3 % dos municípios tinha menos que 112.823 cabeças em 2000.

A Figura 2 representa o mapa do efetivo bovino do estado nos 52 municípios para o ano de 2005. As faixas de frequências para a pecuária de 2005 será mostrada na Tabela 2.

Tabela2 – Faixas de Frequências do Efetivo Bovino do Estado de Rondônia (2005)

Faixa de Frequência – Número de cabeças Frequência de Municípios Percentagem
[ 267267 ~ 559776 ] 15 28,8
[ 215786 ~ 267266 ] 8 15,4
[ 164305 ~ 215785 ] 6 11,5
[ 112824 ~ 164304 ] 13 25,0
[ 61343 ~ 112823 ] 10 19,2
[ 9861 ~ 61342 ] 0 0,0

Figura 2 – Bovino de Rondônia (2005)

É importante observar que o mapa da Figura 2 foi produzido de forma que respeitasse as faixas de frequências utilizadas no mapa da Figura 1, mas utilizando os dados de 2005. Neste mapa podemos visualizar o quanto o efetivo bovino evoluiu de 2000 para 2005, elevando de 3 para 15 os municípios com mais 267.267 cabeças e extinguindo a faixa de frequência que vai até 61.342 cabeças. Observando a Tabela 2 verificamos que 80,7% dos municípios ultrapassarão 112.823 cabeças, lembrando que no ano 2000 este percentual era de 34,7%. Isto mostra que a pecuária de corte e leite é uma das grandes preferências do setor agropecuário do estado.

Figura 3 – Incremento do Efetivo Bovino por município do Estado de Rondônia no anos de 2000 e 2005 (valores Absolutos)

O mapa da Figura 3 representa quanto, em número de cabeças, o efetivo bovino aumentou até o ano de 2005 tendo como referencia inicial o ano 2000. Podemos observar que Porto Velho lidera isolado com um acréscimo de 378149 cabeças a mais do que no ano 2000. Também podemos observar que os menores incrementos tendem a se localizar na região sul do estado, como é o caso do município de cerejeiras que teve queda do efetivo em 5110 cabeças. Esta queda no efetivo bovino pode esta relacionada com a substituição de pastos por outros tipos de culturas, seja ela permanente ou temporária. O mapa da Figura 3, juntamente com as observações sobre o mesmo deixa claro que os investimentos maiores na pecuária leiteira e de corte estão migrando para a região norte do estado.

Figura 4 – Percentual de incremento do efetivo bovino por município De Rondônia entre os ano de 2000 e 2005 (Valores em (%))

O mapa da Figura 4 representa quanto, em porcentagem, cresceu o rebanho de cada município, entre os anos de 2000 e 2005. os municípios que se destacam estão relacionado na Tabela 3.

Tabela 3 – Municípios que mais se destacaram no crescimento do Efetivo Bovino

Município Nº de cabeças em 2000 Nº de cabeças em 2005 (%)
São Francisco do Guaporé – RO 31.234 309.739 891,67
Costa Marques – RO 9.861 94.942 862,80
Buritis – RO 33.880 305.694 802,28
Campo Novo de Rondônia – RO 36.300 198.663 447,28

3.2 O Desmatamento

A Figura 5 apresenta um mapa muito importante sobre o percentual de desmatamento por município de Rondônia. Este mapa mostra quanto da área do município está comprometida pelo desmatamento.

Figura 5 – Porcentagem de desmatamento por município de Rondônia no ano de 2005

Observando o mapa é possível perceber que 12 municípios do estado de Rondônia estão com mais de 80% da suas áreas desmatadas. Estes municípios estão relacionados logo abaixo na Tabela 4.

Tabela 4 – Relação dos 12 municípios com maior percentual de área desmatada em

Relação a área do município

Municípios Área Desmatada até 2005 (Km2) Área_Munc %Desm2005
Teixeirópolis – RO 437,7 467 93,7
Presidente Médici – RO 1589,2 1774 89,6
Rolim de Moura – RO 1303,8 1471 88,6
São Felipe D’Oeste – RO 483,7 546 88,6
Vale do Paraíso – RO 857,2 973 88,1
Jaru – RO 2587,9 2976 87,0
Ouro Preto do Oeste – RO 1728,2 1991 86,8
Ministro Andreazza – RO 697,9 805 86,7
Novo Horizonte do Oeste – RO 733,1 852 86,0
Nova União – RO 673,2 815 82,6
Colorado do Oeste – RO 1173,4 1459 80,4
Urupá – RO 672,2 840 80,0

O mapa que é mostrado na Figura 6 nos mostra o incremento, em Km2 , do desmatamento em cada município de Rondônia. Vale ressaltar que o município de Porto Velho destaca-se tanto no Incremento da pecuária 2000 a 2005, Figura 3, quanto no incremento do desmatamento 2000 a 2005, Figura 6.

Figura 6 – Incremento do Desmatamento por município de Rondônia Entre os anos de 2000 e 2005

Neste mapa é importante perceber que os incrementos de pecuária mais significativos são observados na região norte do estado, reforçando a tese de que há uma tendência de que a região norte do estado se especialize em pecuária. É possível também observar nas figuras 5 e 6 que onde o percentual de desmatamento é alto, Figura 5, o incremento do desmatamento é baixo, o que é algo óbvio. Porém, vale lembrar que a maioria dos municípios que estão destacados em vermelho na Figura 5, era destaque em número de cabeças no ano de 2000. E se observarmos as Figura 3 e 4 veremos que não houve expansão significativa para os mesmos. A expansão da pecuária vem se desenvolvendo em locais onde o percentual desmatado da área do município é bem inferior aos 80%, ou seja, a pecuária está buscando regiões ainda não desmatadas.

Finalmente temos o ultimo mapa para ser analisado que é o mapa da Figura 7, que mostra o percentual do incremento do desmatamento entre os anos de 2000 e 2005. Este mapa representa o quanto em percentagem o desmatamento de cada municípios de Rondônia cresceu nestes anos. Como as medidas estão em percentual, podemos fazer comparações entre este mapa e o mapa do percentual de incremento de pecuária, representado pela Figura 4. O destaque vai para os municípios de Costa-Marques, São Francisco do Guaporé e Cujubim. Se considerarmos os municípios com percentuais de incremento de desmatamento maiores que de 85%, teremos que considerar também os municípios de Nova Mamoré e Buritis, como podemos contatar através do quadro do ANEXO I.

Figura 7 – Incremento em (%) do desmatamento por município de Rondônia entre os anos de 2000 – 2005

Comparando os mapas das Figuras 4 e 7 notaremos uma semelhança no que se refere aos municípios de Costa-Marques, São Francisco do Guaporé e Buritis.

Com o processo acima finalizado chegamos à tabela do ANEXO I, lembrando que linha em amarelo representam os 12 municípios com maior percentual de área desmatada em relação a sua área, e que as linhas em verde representam os 12 municípios com maior percentual de incremento de pecuária.

5. Conclusão

Baseado nas informações obtidas neste artigo sobre pecuária e desmatamento, pode tirar algumas recomendações e até conclusões para estudos futuros.

A primeira conclusão que podemos verificar é que há uma migração dos investimentos em gado para a região norte do estado. Neste ponto recomenda-se um estudo mais aprofundado sobre os motivos que levam os criadores de gado a preferir determinadas regiões.

A criação de gado prefere se expandir em municípios com menos de 80% de sua área desmatada, ou seja, ela se faz presente nas novas fronteira do desmatamento, como podemos notar nos mapas das Figuras 4 e 7 e pela tabela do ANEXO I. Com estas observações podemos constatar, que no estado de Rondônia, a pecuária pode ser considerada como um dos motores do desmatamento, com contribuições significantes neste processo.

Ainda observando as figuras 4 e 7 pode-se contatar que os municípios com percentual de incremento de desmatamento alto, também é auto o percentual de incremente do efetivo bovino.

ANEXO I

Dados da Pecuária bovina e desmatamento dos municípios de Rondônia do anos de 2000 e 2005

Municípios 2005 Área_Mun %Des05 Des00 BOV05 BOV00 INCBOV PIBOV IncDes (%)InDes
Ouro Preto do Oeste 1728,2 1991 86,8 1675,10 359948 259615 100333 38,65 53,10 3,17
São Felipe D’Oeste 483,7 546 88,6 468,60 103994 47319 56675 119,77 15,10 3,22
Ministro Andreazza 697,9 805 86,7 670,90 115465 65403 50062 76,54 27,00 4,02
Presidente Médici 1589,2 1774 89,6 1526,60 286266 191835 94431 49,23 62,60 4,10
Teixeirópolis 437,7 467 93,7 420,20 90519 60696 29823 49,14 17,50 4,16
Ji-Paraná 2568,6 6955 36,9 2450,50 497822 318748 179074 56,18 118,10 4,82
Rolim de Moura 1303,8 1471 88,6 1241,10 245576 163234 82342 50,44 62,70 5,05
Primavera de Rondônia 419,6 610 68,8 398,90 75035 72414 2621 3,62 20,70 5,19
Colorado do Oeste 1173,4 1459 80,4 1114,80 221730 156221 65509 41,93 58,60 5,26
Jaru 2587,9 2976 87,0 2450,80 525369 285104 240265 84,27 137,10 5,59
Castanheiras 706 901 78,4 661,70 124302 71531 52771 73,77 44,30 6,69
Urupá – RO 672,2 840 80,0 629,50 153665 79722 73943 92,75 42,70 6,78
Santa Luzia D’Oeste 959,7 1207 79,5 897,40 178705 114362 64343 56,26 62,30 6,94
Vale do Paraíso 857,2 973 88,1 799,50 160569 95591 64978 67,98 57,70 7,22
Cacoal 2455,2 3820 64,3 2288,50 422577 317619 104958 33,05 166,70 7,28
Nova União 673,2 815 82,6 622,70 127248 84159 43089 51,20 50,50 8,11
Novo Horizonte do Oeste 733,1 852 86,0 675,20 130362 84130 46232 54,95 57,90 8,58
Corumbiara 2117,2 3082 68,7 1944,10 282155 162287 119868 73,86 173,10 8,90
Cerejeiras 778 2804 27,7 709,90 92561 97671 -5110 -5,23 68,10 9,59
Nova Brasilândia D’Oeste 865,3 1166 74,2 778,50 200135 83807 116328 138,80 86,80 11,15
Alvorada D’Oeste 1338,5 3060 43,7 1189,90 251173 136606 114567 83,87 148,60 12,49
Mirante da Serra 597,6 1206 49,6 528,20 103407 55466 47941 86,43 69,40 13,14
Espigão D’Oeste 2037,9 4549 44,8 1776,60 389533 222720 166813 74,90 261,30 14,71
Theobroma 1681 2219 75,8 1445,00 255134 116790 138344 118,46 236,00 16,33
Cabixi 943,8 1322 71,4 810,90 124938 92871 32067 34,53 132,90 16,39
Governador Jorge Teixeira 1294,6 5128 25,2 1092,00 222454 83502 138952 166,41 202,60 18,55
Guajará-Mirim 1362,3 25257 5,4 1141,40 115728 56837 58891 103,61 220,90 19,35
Ariquemes 3066,1 4480 68,4 2550,60 452222 235069 217153 92,38 515,50 20,21
Alto Paraíso 1338,5 3060 43,7 1111,20 180217 64372 115845 179,96 227,30 20,46
Chupinguaia 2559,5 5163 49,6 2074,70 302250 198094 104156 52,58 484,80 23,37
Alta Floresta D’Oeste 2137,1 7138 29,9 1716,40 364298 191685 172613 90,05 420,70 24,51
Pimenteiras do Oeste 1204,9 6067 19,9 967,40 108165 90727 17438 19,22 237,50 24,55
Rio Crespo 1007,9 1744 57,8 808,00 136632 70180 66452 94,69 199,90 24,74
Vilhena 1591,8 11583 13,7 1271,10 116426 66974 49452 73,84 320,70 25,23
Pimenta Bueno 2227,7 6284 35,5 1766,40 297306 171439 125867 73,42 461,30 26,12
Itapuã do Oeste 777,1 4131 18,8 610,40 81127 22375 58752 262,58 166,70 27,31
Cacaulândia 1411,7 1986 71,1 1083,50 248212 127622 120590 94,49 328,20 30,29
São Miguel do Guaporé 1994 8102 24,6 1497,80 223897 91243 132654 145,39 496,20 33,13
Monte Negro 1285,8 1956 65,7 945,00 223065 67247 155818 231,71 340,80 36,06
Alto Alegre dos Parecis 1193,3 3993 29,9 868,30 135827 59025 76802 130,12 325,00 37,43
Parecis 1055,3 2567 41,1 761,80 151216 46240 104976 227,02 293,50 38,53
Seringueiras 1022,9 2280 44,9 726,60 183245 57291 125954 219,85 296,30 40,78
Vale do Anari 1097 3166 34,6 716,10 111978 30242 81736 270,27 380,90 53,19
Campo Novo de Rondônia 1670,8 3491 47,9 1074,40 198663 36300 162363 447,28 596,40 55,51
Candeias do Jamari 1567,5 6933 22,6 1001,60 158361 66444 91917 138,34 565,90 56,50
Machadinho D’Oeste 2431,8 8589 28,3 1468,20 200750 53976 146774 271,92 963,60 65,63
Porto Velho 6466,6 34636 18,7 3837,10 539067 160918 378149 234,99 2629,50 68,53
Buritis 1940 3315 58,5 1047,60 305694 33880 271814 802,28 892,40 85,19
Nova Mamoré 2445,6 10244 23,9 1282,50 272639 78170 194469 248,78 1163,10 90,69
Cujubim 1153,5 3901 29,6 596,60 97144 27452 69692 253,87 556,90 93,35
São Francisco do Guaporé 1994 8102 24,6 981,20 309739 31234 278505 891,67 1012,80 103,22
Costa Marques 1748,8 12890 13,6 827,50 94942 9861 85081 862,80 921,30 111,34
Legenda                    
Desmat ocorrido até o ano de 2005 2005 Efetivo Bovino em cabeças no ano de 2005   BOV05
Área de Município em Km2 Area_Mun Efetivo Bovino em cabeças no ano de 2000   BOV00
(%) da Área desmat. Por munic até 05 %Des05 Diferença entre o Efetivo Bovino de 2005 e 2000   INCBOV
Desmat. ocorrido até o ano de 2000 Des00 (%) de incremento do Efetivo Bovino de 2000 e 2005   PIBOV
Dif. entre Desmat de 2005 e 2000 IncDes (%) de incremento do desmat de 00 a 05   (%)InDes

Fonte: IBGE e Projeto PRODES

Referências

ALENCAR, A, et al. Desmatamento na Amazônia: indo além da emergencia crônica. Manaus: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), 2004. 89 p.

CALDAS, Marcellus Marques, et al. Ciclo de Vida da Família e Desmatamento na Amazônia: Combinando Informações de Sensoriamento Remoto com Dados Primários. Revista Brasileira de Economia, v.57, n.4, p.683-711, 2003.

DECOM-RO. História sobre Rondônia. http://www.rondonia.ro.gov.br/conteudo.asp?id=180, 2007. Disponivel Acesso em: 15-11-2007.

ESCADA, Maria Isabel Sobral. Evolução de padrões da terra na região centro-norte de Rondônia. São José dos Campos: INPE, 2003. Tese (Doutorado), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2003.

FERREIRA, Leandro Valle, et al. O Desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas. Estudos Avançados, v.19, n.53 2005.

INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -. Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite – Projeto Prodes. São José dos Campos: INPE, 2007. Disponível em:<http://www.obt.inpe.br/prodes> Acesso em: 18 nov. 2007.

SOARES-FILHO, Britaldo Silveira, et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Estudos Avançados, v.19, n.54 São Paulo ago. 2005.

* Engenheiro de Computação, Professor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e inserido com aluno no programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Email: mribeiro@unir.br

** Professor Doutor do programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). E-mail: gilson@unir.br

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