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Assédio Moral e drogas (quem precisa desse excremento para encontrar a saída)

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ASSÉDIO MORAL E DROGAS
(quem precisa desse excremento para encontrar a saída?)

Johnny Leonardelli Notariano
notarian@usp.br

publicado em 12/06/2008

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Johnny Leonardelli Notariano – notarian@usp.br

Com toda a certeza não são os jovens inocentes que precisam disso para encontrar a saída! Eles são as vítimas. Assim como não são os bandidos que matam nossos filhos e nossas famílias, quem mata é o sistema atual falido e carente de Moral; Ética e sem o mínimo princípio e senso religioso. Puro egoísmo; culto ao dinheiro; ganância; conjunto de idolatria pecaminosa que irresponsavelmente leva a população e o País ao abismo.

Tudo na vida tem um motivo, para se entrar no vício de qualquer tipo também existe um motivo. Eu sei de um jovem que entrou nas drogas levado pela humilhação do ASSÉDIO MORAL endereçada a um familiar. Foi vítima de desatenção dos pais que estavam passando por problemas. Quando se deu conta, já estava comprometido com o vício.

Deparou-se-me uma manchete em um Jornal universitário com uma crítica que me chamou a atenção. A matéria era sobre o consumo de drogas. \A INSTITUIÇÃO NÃO OFERECE RESISTÊNCIA AO USO DE DROGAS NO CAMPUS\.

O papel das Universidades é educar para um mundo melhor. O ideal seria a Universidade receber alunos sem o maldito vício, mas isso depende de uma poderosa educação fundamental e um grande trabalho de conscientização. As Universidades não são culpadas pelo uso desenfreado das drogas no ambiente universitário, contudo, pecam pela omissão se não se engajam no combate a essa desnaturada praga.

A droga quando foge ao controle dos familiares é porque o problema está muito grave e o sinal de alerta já foi acionado há muito tempo e mostra que o semáforo está sendo ultrapassado pelo vermelho sem nenhuma proposta de combate. A droga é a verdadeira arma de destruição social em massa e é preciso muita verba dependente dos cofres do Governo além de muita vontade e sensibilidade por parte daqueles que nos representam na política. Se cada Ente da Federação investisse e dedicasse projetos para acabar com a dependência química, em poucos anos teríamos resgatado nossos jovens para o convívio em sociedade e o prazer de uma vida sadia. Segurança como dizem? Não adianta. A Polícia de vigilância está focada para outras ações e drogas não é um problema de segurança, é sim um grande problema de educação, problema para o Governo resolver como prioridade e o mais rápido que se possa fazer.

Existem projetos para tudo, menos para o combate a essa praga maldita que aos poucos e não silenciosa, vem disseminando e destruindo gradualmente a juventude, os sonhos e as famílias. Nunca as drogas em nosso País tiveram tanta liberdade de ação como hoje e, a cada dia aumenta mais, sempre mais. A inconsciência, o descaso e ausência de políticas públicas já são comentados até pela mídia internacional. Essa omissão notável está abismando nosso futuro em profundezas perigosas e em menos de dez anos, com certeza, teremos 90% de nossos jovens comprometidos com a dependência química e nunca mais teremos uma juventude sadia e feliz.

Essa necessária conscientização só se concretizará quando as pessoas perceberem que droga não é só problema do vizinho e essa conscientização terá que partir da educação; do emprego que é outro grande problema; investimentos maiores em informações corpo a corpo. Gastam tanto em propaganda política distribuem santinhos; cartilhas e propostas de mudanças que nunca acontecem; por que não fazem o mesmo contra as drogas? Seria mais louvável e quem sabe, salvaria a geração futura dessa desgraça, do caos total.

Creio ter chegado o momento de substituir o termo \Globalização\ por \FAMILIARIZAÇÃO\. A família é o que importa para qualquer sistema alcançar o ponto ideal do equilíbrio social. Basta olhar para o passado e descobrir pela experiência que um País verdadeiro se constrói quando as famílias se unem na mesma proposta e o Governo valoriza a juventude; a salvação dos filhos com os olhos focados no futuro.

O lamentável de tudo isso é a descrença naquilo que as religiões de qualquer ordem têm para nos ensinar. Falar em religião hoje, falar em DEUS para muitos, é perder tempo, além de ter um retorno dissonante aos nossos ouvidos, desagradável e repugnante, embebido de ignorância travestida com douto conhecimento. Céticos, zombam da Fé e mantém os olhos vendados para a distância entre a doença, antídoto e a cura. Até o Vaticano já se pronunciou e enfatizou sobre a necessidade de se investir em religião nas Universidades, mas o ideal seria investir tudo no curso fundamental, pois é aí que se embasa toda a estrutura da juventude. A Bíblia é o livro mais completo que já existiu, na Bíblia encontram-se tudo e se todos lessem um pouco por dia, tudo seria diferente.

Certa vez um Cientista e escritor Alemão; Doutor e PhD, em uma mesa de café na França, disse para um jornalista:

-/Depois dos meus cinquenta anos me tornei decadente (no bom sentido), sim porque descobri a Bíblia muito tarde; hoje a vejo como o mais completo livro de todos os tempos; deixei meu doutorado de lado e só o que me interessa é a Bíblia; lá eu encontro respostas que nunca encontrei na minha vida acadêmica/.

Dizem que não, mas Ciência e Religião se dão muito bem. Jamais a ciência substituirá DEUS e questioná-lo ou discutir SEUS desígnios, seria voltar à douta ignorância. Não é como uma dissertação ou tese de doutorado; sabemos que em um dedal de costura cabem bilhões de átomos e não os enxergamos, são passíveis de discussão, mas DEUS é uma questão de fé, crer ou não crer.

São notáveis os acontecimentos dia após dia. Parece que consideram tudo normal e até nos ensinam a conviver com esses conflitos por intermédio de grupos de apoio. Permanecem estáticos dentro de um sono letárgico de descaso para com o sofrimento da juventude e das famílias que carregam juntas as cruzes. Impunemente violam o direito dos jovens de viver uma vida plena e feliz. É mais cômodo jogar com a culpa dos pais. Nossos jovens já são robôs, é notável a tristeza estampada em cada rosto, angústia e até desespero com roupagem da falsa alegria.

Será que existem contrários a projetos de combate às drogas? Não é possível convivermos com tudo isso, sabendo que o amanhã de nossos filhos está comprometido. Do jeito que está, teremos gerações futuras doentes; desajustadas e aí então daremos conta do fim de uma sociedade que tantos sonhos alimentaram em vão.

Aceitem ou não, que zombem até; para muitos pode parecer uma grande bobagem; as Famílias precisam se unir, os homens insensíveis precisam abrir o coração a DEUS e passar essa mensagem a todos com o poder de decisão para que se lembrem dos filhos, não importa se eles são saudáveis ou doentes, são bênçãos de DEUS e, temos a obrigação de zelar por eles, pois se trata do nosso maior e mais precioso patrimônio.

Nunca é demais lembrar que um País se constrói com homens saudáveis; dinâmicos e não jovens doentes.
Muitíssimo obrigado.

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