Educação Educação

Breve Análise Sistêmica sobre o Baixo Índice de Procura por Licenciaturas em Ciências e Matemática na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), BA

Sheila Matos Viana Soares*1, Caique Galvão de Andrade*2, Emanuelle Santos de Carvalho*3 e Reubis Almeida Silva*

publicado originalmente em 01/08/2009 como <www.partes.com.br/educacao/analisesistemica.asp>

 

RESUMO

Apesar de tantos projetos de divulgação da educação científica o que se percebe é a baixa demanda por cursos de licenciatura em ciências, seja Física, Química, Matemática ou Biologia na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, BA). Observa-se que o professor de ensino básico não é incentivado a passar os conteúdos científicos contextualizados, ao contrário o que se observa é esse profissional fazendo seus alunos decorarem um amontoado de fórmulas e conceitos que estão distantes da realidade deles. A análise sistêmica permitirá mostrar quais são os fatores que levam a baixa procura por cursos de licenciatura em ciências e matemática na UESC, e assim, responder a questão: O que fazer para aumentar a demanda para esses cursos?

Palavras chave: ensino de ciências, análise sistêmica, educação superior.

Abstract

Although many projects for the dissemination of scientific education that is perceived is the low demand for undergraduate courses or Physics, Chemistry, Mathematics or Biology at the State University of Santa Cruz (UESC, BA). It is observed that the teacher of elementary education is not encouraged to pass the scientific content specific contextualized, unlike what is seen is that professional doing their students decorate a bunch of formulas and concepts that are distant from the reality of them. A systemic analysis will show what are the factors leading to low demand for undergraduate courses in science and mathematics in UESC and thus answer the question: What to do to increase demand for these courses?

Keywords: teaching of science, systemic analysis, college education.

INTRODUÇÃO

Sheila Matos Viana Soares é bióloga, mestre em Produção Vegetal, especializanda em Ensino de Ciências e Matemática e professora da rede estadual de ensino da Bahia.

O cenário atual do ensino de ciências e matemática nas escolas é preocupante. Muitos professores do ensino básico não se preocupam em ensinar sua disciplina no sentido de motivar seus alunos a buscarem o conhecimento científico (PEREIRA, 2007). Muitas revistas de ensino, como a revista Investigações em ensino de ciências, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Caderno Brasileiro de Ensino de Física, da Universidade Federal de Santa Catarina vêm publicando artigos no intuito de orientar o professor de ensino básico a contextualizar sua aula, promover visitações a centros de pesquisa e de observação, etc.

Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), apresentado, em Paris, durante as comemorações do Dia Internacional do Professor, realizado em 38 países, entre eles, o Brasil, revelou que um número cada vez menor de jovens está disposto a seguir a carreira do magistério. E uma das principais causas, senão a mais importante foi o baixo salário pago. Mais uma vez o Brasil é um dos países que menos paga aos seus professores. É urgente a resolução da questão salarial através de um piso nacional digno e de instrumentos adequados que possam promover o desempenho do professor, caso contrário, será difícil vencer o desafio da qualidade e, por conseguinte, dos demais fatores que influenciam a motivação do aluno.

Os salários dos professores no Brasil, em qualquer etapa da educação básica, são muito mais baixos do que em outros países, inclusive Argentina, Chile e México, e não se pode enfrentar a atual carência docente sem um estímulo financeiro profissional que leve os jovens a buscar os cursos de licenciatura em nossas instituições. Enquanto na Alemanha, o país mais bem classificado, um professor em início de carreira ganha US$ 35,5 mil ao ano, no Brasil, a expectativa de remuneração de um iniciante situa-se na faixa de US$ 12,5 mil. O estudo destaca o baixo investimento em educação, o salário baixo, a violência nas escolas e a falta de perspectiva profissional.

De acordo com Takahashi (2008), no período da República, os professores adquiriram um status social elevado na sociedade, conta o professor emérito da Unicamp Dermeval Saviani. “Principalmente nas cidades menores, até a década de 60, eles eram encarados como representantes do Estado. Tinham o respeito de todos.” A mudança ocorreu no decorrer do século 20, quando houve a massificação do ensino. Segundo Saviani, entre 1933 e 1998, o número de alunos aumentou 20 vezes, enquanto a população cresceu quatro vezes. “A opção dos governos foi atender mais gente com praticamente os mesmos recursos. Por isso, os salários foram reduzidos, e o prestígio dos professores diminuiu muito. O docente virou um simples funcionário público”, afirma Saviani. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Roberto Leão, afirma ser necessário, “além de aumento salarial, melhores condições de trabalho, como diminuição da jornada de trabalho e redução de alunos por sala. Tudo isso melhoraria a imagem da carreira”.

O PISA é um programa internacional de avaliação comparada, serve como uma ferramenta de medida que avalia o nível educacional de jovens de 15 anos por meio de provas de leitura, matemática e ciências. As duas últimas avaliações apresentadas pelo PISA mostraram dados relacionados ao baixo rendimento dos estudantes brasileiros, o Brasil está entre os últimos cinco colocados, num total de 57 nações no exame de 2006. Em matemática, os alunos brasileiros não conseguem sequer resolver problemas simples. Esta avaliação se repetiu nos exames de 2003 e 2006, o próximo está para ser realizado em 2009. Na região Nordeste, a situação é mais crítica, a maioria dos estados apresenta um ensino de baixa qualidade, professores com baixos salários e desmotivados, o incentivo a cursos de capacitação ainda é pouco e quase inexistente para a área de ciências e matemática.

Existem alguns projetos no Brasil com a finalidade de divulgar as Ciências e, por conseguinte, provocar no aluno o gosto pelo aprendizado científico. “O Caminhão com Ciência”, UESC – BA e o “Ciência na Estrada”, FIOCRUZ – BA são projetos cujo objetivo é levar as ciências para as escolas de maneira lúdica e com o intuito de melhorar a educação do país, seja ela formal ou não formal (GUZZI, 2008). Além destes, ainda temos o Projeto Mão na Massa, Estação Ciência, Ludoteca e o Laboratório Didático Virtual todos da USP, os quais disponibilizam acervos de livros, atividades experimentais, experimentos e espaço para visitação.

Apesar de tantos projetos de divulgação científica o que se percebe é a baixa procura por cursos de licenciatura em ciências, seja Física, Química, Matemática ou Biologia, esta última com a maior concorrência candidato/ vaga das quatro, mas ainda assim é baixa. Além da procura estar aquém do esperado pelos professores de ciências, a concorrência vem diminuindo a cada ano no vestibular da UESC (ver tabela 1).

                                                                                Tabela 1: Relação Candidato/ vaga, vestibulares da UESC de 2006 a 2009*.

O professor de ensino básico não é incentivado a passar os conteúdos científicos contextualizados, ao contrário o que se observa é esse profissional fazendo seus alunos decorarem um amontoado de fórmulas e conceitos que estão distantes da realidade dos educandos. O que se exige do professor o cumprimento de um programa, previsto em certo livro didático recomendado para aqueles exames e adotado pela escola (MARTINS, 2005).

A análise sistêmica é uma proposta de compreensão da realidade objetiva que tem por objetivo transcender as fronteiras disciplinares e conceituais da teoria cartesiana e reducionista. Morin (2005) propõem uma formulação que o universo não é fundado em uma unidade indivisível, mas em um sistema complexo. Observa-se que do montante de alunos dispostos a prestar vestibular na UESC, uma minoria escolhe os cursos de licenciatura em ciências e matemática por motivos diversos. A análise sistêmica permitirá mostrar quais são os fatores que levam a essa baixa procura. Propondo assim uma resposta para questão: O que fazer para aumentar a demanda desses cursos? Proporcionar a conscientização do aluno mostrando que ele é parte integrante na natureza onde um interfere diretamente no outro e que o próprio estudante pode, a partir de uma ação na natureza, modificar sua vida, poderá ser parte desta solução.

PROBLEMA

Índice de procura por cursos de licenciatura em ciências e matemática na UESC é pequeno e dos que escolhem esses cursos poucos conseguem concluir.

SISTEMA IDEAL

Tem-se num sistema ideal que o número de indivíduos que buscam o ensino superior em licenciatura em ciências e matemática seja maior ou igual a outros cursos de maior status social e que a maior parte consiga se formar em tempo hábil.

SISTEMA REAL OU ATUAL

Figura 01 – Análise sistêmica do baixo índice de procura por cursos de licenciatura em ciências e matemática na UESC.

SITUAÇÃO – PROBLEMA

De que maneira a baixa procura pelos cursos de licenciatura em ciências e matemática pode influenciar o sistema escolar da região Sul da Bahia onde a UESC está inserida? Como aumentar essa demanda?

HIPÓTESE

De acordo com o CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), o Brasil poderá ficar sem professores de ensino médio na rede pública ainda nessa década. Esse fato poderá influenciar também a nossa região, onde já observar-se que existem poucos profissionais da área no mercado (Figura 01) e a demanda está aumentando a cada ano que passa. Existe um grande esforço por parte das secretarias de educação em resolver o problema que é crônico, no entanto, esta guerra só será vencida com a participação de todos, com equipe de profissionais competentes e inteligentes para que a médio e curto prazo possamos ver resultados significativos.

DISCUSSÃO

O número de alunos que se inscrevem nos cursos de Licenciatura em ciências e matemática, vem diminuindo a cada ano. A sociedade, por valorizar cursos com maior status social, com ampla divulgação na mídia, impulsiona os novos universitários a escolherem cursos que em muitos casos não são de sua preferência. A herança cultural é uma das grandes influenciadoras, o lar é o primeiro a impulsionar nas escolhas vocacionais, começando pela escola até chegar à aptidão profissional. Os cursos de Medicina e Engenharia levam os que o escolhem a um maior status social, porém quando o pré-universitário não consegue ingressar nestes cursos, busca os cursos de licenciatura (JESUS, 2006).

Todos os anos, em média, 900 alunos desistem das aulas na Universidade Federal do Paraná – UFPR –, número que representa quase 10% dos alunos da instituição. Isso significa que um em cada cinco estudantes que entram anualmente na UFPR desiste, cancela ou tranca sua matrícula. Nos últimos anos, os cursos com os maiores índices de evasão são os do Setor de Ciências Exatas, principalmente Física, Matemática e Ciências Econômicas. Para o coordenador do curso de Física, Professor Lauro Samojeten, uma das maiores causas deste problema é a falta de preparo dos alunos. “Já que a concorrência não é muito alta nestes cursos, ocorre que muitos dos aprovados vêm de escolas onde o ensino era fraco. Em outros casos, eles são mais velhos, já acabaram o ensino médio há alguns anos e encontram ainda mais dificuldades”, explica (CUNHA, 2006).

De acordo com estudos realizados na Universidade Federal de Mato Grosso os maiores índices de evasão se situam na área de Ciências Exatas e da Terra (67,74%) que agrega o maior número de cursos de licenciatura. Observou-se que o desempenho do aluno no ensino médio (que ingressa nos cursos de licenciatura) é um fator que interfere na conclusão do curso, pois o baixo desempenho dele nas disciplinas “básicas” mostra que necessita desse conhecimento. As indicações por cursos de licenciatura em ciências situam-se principalmente por apresentarem baixa demanda da área tecnológica, porém requerem conhecimentos das disciplinas de Física, Química e Matemática, disciplinas por eles consideradas “básicas” e “complexas” para adquirirem o desempenho durante os cursos. Constatou-se no presente estudo que não existe um processo importante de auto seleção no momento da escolha da carreira, ou seja, como indicam Paul e Silva (1998), os vestibulandos, estimando primeiramente a sua capacidade aos demais candidatos e conhecendo o grau de competitividade no acesso a cada uma das carreiras, fazem sua escolha considerando sua chance pessoal de ingressar (VELOSO E ALMEIDA, 2001).

Os salários dos professores no Brasil (e em nossa região não é diferente), em qualquer etapa da educação básica, são muito mais baixos do que em outros países, inclusive Argentina, Chile e México, e não se pode enfrentar a atual carência docente sem um estímulo financeiro profissional que leve os jovens a buscar os cursos de licenciatura em nossas instituições.

A melhoria da educação pública é o fator principal para que outros perfis da população sejam atraídos para a carreira docente, afirma a secretária da Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar. Um dos pontos mais polêmicos na discussão de como melhorar a atratividade da carreira docente é a questão salarial. Há pesquisadores que entendem que o aumento geral para a categoria é primordial; outros acham a medida incorreta. O estudo encomendado pela Fundação Lemann e pelo Instituto Futuro Brasil destaca que, na média, os professores públicos ganham menos do que os trabalhadores do setor privado em geral (considerando os que possuem formação superior) (TAKAHASHI, 2008).

O risco do agravamento da falta de docentes é tão sério que o problema se tornou prioridade do governo federal. No entanto, as medidas emergenciais devem não só contemplar a formação inicial e continuada de professores, mas associá-las às ações e políticas de valorização do docente. Isso passa por salário, mas não se reduz somente a esta questão, pois deve incluir, além da definição de um plano de carreira digno, a melhoria das condições de trabalho, de modo que o professor possa focar a sua jornada docente em um único estabelecimento de ensino e tenha tempo para estudar e pesquisar. E o bom professor possui autoestima elevada, pois acredita na própria capacidade, no valor e na importância como educador e está consciente de que pode fazer a diferença (INEP/MEC, 2006).

De acordo com um debate realizado no Estado do Rio de Janeiro, discutiu-se que não só dos governos depende a melhoria da qualidade do ensino. Sem negar a importância de melhores salários e condições, alguns debatedores chamam a atenção para a necessidade de que os professores mudem sua atitude. Eles apontaram, por parte de alguns colegas, falta de compromisso com os alunos das escolas públicas. Adriana Borges apontou ainda mais dois desdobramentos do aumento dos salários. Um seria levar um maior número de estudantes a se interessar pela carreira do magistério. Outro efeito seria dificultar a permanência de pessoas sem qualificação na carreira, o que ocorre hoje, segundo ela. A necessidade de maior permanência dos alunos nas escolas também foi apontada por Carmen, que listou sete pontos necessários para a melhoria da qualidade do ensino público. Entre eles estão os investimentos em infraestrutura, também lembrados por outros participantes. Na escola, pelas posições apresentadas, isso se traduziria em manutenção das instalações, investimento nas bibliotecas e construção de laboratórios de ciências e de informática (SILVA, 2007).

Referências Bibliográficas

Assessoria de comunicação social. SECTI / FAPESB. Ensino das Ciências para alunos da Educação básica foi tema de palestra. 2007. Disponível em:<http://www.fapesb.ba.gov.br/cti/noticias/noticia.2007-08-29.4147150073>. Acesso em: 05 fev. 2009.

CUNHA, D. Índices de evasão da UFPR mostram que 10% dos alunos desistem de estudar. Comunicação: jornal do laboratório on-line da UFPR. 2006. Disponível em: <http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/2006/node/338> Acesso em: 02 fev. 2009.

FILHO, N.J.G; BRITO, V.R.S.; GOMES, V.B. Caminhão com Ciência: uma ação de popularização da ciência. In: XIV Encontro Nacional de Ensino de Química. 2008. Disponível em: <http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/resumos/R0943-1.pdf>. Acesso em: 04 jan. 2009.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira-INEP: Disponível em:<http://www.inep.gov.br>. Acesso em: 08 mar. 2009

JESUS, T.K. Redução da demanda do curso de licenciatura em matemática. 2006. Disponível em: <http://www.matematica.ucb.br/sites/000/68/00000082.pdf>. Acesso em 06 fev. 2009.

FIOCRUZ. Fiocruz-Ba lança ônibus do “projeto ciência na estrada”. Assessoria de comunicação social. Salvador: SESAB. 2007. Disponível em:<http://www.saude.ba.gov.br/noticias/noticia.asp?NOTICIA=2296>. Acesso em: 28 abr. 2009.

FREIRE, J. Um povo educado é fator positivo. Tribuna do Norte, Natal, 2008. Disponível em: <http://tribunadonorte.com.br/noticias/70187.html>. Acesso em: 25 mar. 2009.

MARTINS, A. F. P.. Ensino de Ciências: desafios à formação de professores. Educação em Questão, Natal, RN, v. 23, n. 9, p. 53-65, 2005.

MORIN, Edgar. A organização (do objeto ao sistema). In: O método 1: a natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, p. 122-34, 2005.

PAUL, J.J., SILVA, N. V. Conhecendo o seu lugar: A Auto – Seleção na Escolha da Carreira. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, Brasília, v.14, n.14, p. 115-130, 1998.

Relatório sobre Professores Atuando em Disciplinas Específicas e a Adequação de sua Formação Inicial para o exercício do Magistério, INEP/MEC, Brasília, 2006. Revista Brasileira de Ensino de Física. Disponível em:<http://www.sbfisica.org.br/rbef/>. Acesso em: 04 jan. 2009.

SILVA, L. Como melhorar a educação pública. Discussões comentadas. 2007. Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/discutindo/comentadas/0080.html>. Aceso em: 05 jan. 2009.

TAKAHASHI, F. Carreira de professor atrai menos preparados. Folha de São Paulo, São Paulo, 09 jun. 2008. Disponível em: < http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/carreira_prof_atrai_menos_preparados.htm>. Acesso em: 05 mar. 2009.

VELOSO, T.C.M.A.; ALEMIDA, E.P. A evasão nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Cuiabá- Um processo de exclusão. In: XXIV Reunião da ANPED, 2001, Caxambú. Intelectuiais, conhecimento e espaço público. Rio de Janeiro: Vozes, p.202-202, 2001.

VESTIBULAR: concorrência. UESC. Disponível em: <http://www.uesc.br/vestibular/index.php?item=conteudo_concorrencia.php> Acesso em: 25 jan.2009.

*1Bióloga, mestre em Produção Vegetal, especializanda em Ensino de Ciências e Matemática e professora da rede estadual de ensino da Bahia. *2Físico, especializando em Ensino de Ciências e Matemática e professor da rede particular do ensino básico. *3Bióloga, especializanda em Ensino de Ciências e Matemática e professora da rede estadual de ensino da Bahia.*4Geógrafo, especialista em Educação Geo-Ambiental e professor do município de Itabuna, BA.

Email:sheilabiologia@yahoo.com.br

 

Como citar este artigo:

SOARES, M.V.S.; ANDRADE G.G.; CARVALHO, E.S.; SILVA, R.A. Breve Análise Sistêmica sobre o Baixo Índice de Procura por Licenciaturas em Ciências e Matemática na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), BA. P@rtes (São Paulo). V.00 p.eletrônica. Agosto de 2009. Disponível em<>. Acesso em _/_/_.

 

Deixe um comentário