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O Professor de Artes Visuais e a formação continuadai

Caue de Camargo dos Santos e Marilda Oliveira de Oliveira

publicado em 06/08/2009

RESUMO

Este artigo pretende suscitar algumas reflexões a cerca da formação continuada do professor de artes visuais. Para isso, pretendemos apresentar dados parciais coletados na pesquisa “O que os alunos aprendem nas aulas de Artes Visuais do ensino médio”, projeto vinculado ao GEPAEC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura, da UFSM, diretório CNPq. Em 2006 investigamos o processo de ensino/aprendizagem em artes visuais nas escolas da rede pública de Santa Maria/RS; e em decorrência disso, atualmente, investigamos o processo de formação profissional do professor por meio da formação continuada em artes visuais.

PALAVRAS-CHAVE: docência, formação continuada, artes visuais, cultura visual.

ABSTRACT
This article aims to raise some thoughts about the continuing education of teachers of visual arts. For this, we present partial data collected in the search “What students learn in class in high school Visual Arts”, a project linked to GEPAEC – Group of Studies and Research in Arts, Education and Culture, UFSM, CNPq directory. In 2006 investigated the process of teaching / learning in visual arts in public schools in Santa Maria / RS, and in result, currently, we investigated the process of teacher training through continuing education in visual arts.
KEY WORDS: teaching, continuing education, visual arts, visual culture.

O ENSINO DAS ARTES VISUAIS NAS ESCOLAS DE SANTA MARIA

Utilizando dados obtidos na pesquisa “O que os alunos aprendem nas aulas de artes visuais do ensino médio”, foi possível conhecermos a realidade do ensino desta área do conhecimento, em algumas escolas públicas de Santa Maria.

Observando nossa trajetória, desde 2006, acreditamos que este estudo revelou-se de suma importância, considerando o momento educacional em que estamos inseridos. Pois, se por um lado busca-se um ensino baseado em conceitos construídos de acordo com o contexto e as vivências entre professores e alunos; por outro, observamos a existência de práticas docentes calcadas em princípios tradicionais, que não fomentam a criticidade e que são impostas hierarquicamente aos educandos. Nesta pesquisa que vem sendo realizada desde o ano de 2006-2007, com financiamento do CNPq, investigamos como os professores de artes visuais estão se relacionando com estes apelos, visando conhecer suas posturas frente ao ensino de arte na contemporaneidade.

Para isso foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, aplicadas entre os professores da disciplina de Artes Visuais e com alunos de ensino médio, em cada uma das dez escolas públicas que, por sua vez, são conveniadas como campo de estágio dos acadêmicos de Licenciatura em Artes Visuais (UFSM/ RS). Através dessas questões buscamos problematizar entre os sujeitos da pesquisa, a relevância da disciplina de artes visuais; qual o seu papel na escola; seus conteúdos e a forma como vem sendo trabalhada por esses professores.

Analisando as entrevistas, constatamos que alguns professores não são graduados na área e outros são formados no modelo polivalente decretado pelo governo militar na década de 70, que consistia no professor habilitado a ensinar Música, Teatro, Dança, Desenho Geométrico e Artes Visuais, com formação de apenas dois anos, que enfatizava os princípios do modernismo. Assim, a disciplina ainda está sendo vista como fundamentalmente prática, onde prevalecem as atividades atreladas às datas comemorativas e à ilustração.

Nesse contexto, é importante trabalharmos com pensamentos de que o professor pode exercer o papel de mediador e propositor no processo de ensino/aprendizagem da arte, que desenvolve com seus alunos. Aprender e ensinar a técnica pela técnica nas aulas de artes, sem que para isso haja uma contextualização histórica, social, antropológica ou simplesmente, que faça sentido aos estudantes, tem pouca razão de ser. Inclusive para o próprio professor, que acaba desenvolvendo uma proposta meramente burocrática favorecendo com isso, a representação ou a imagem da arte como um passatempo.

De acordo com os dados obtidos nas dez escolas visitadas, foi possível concluir que as aulas de artes visuais estão tendo pouca relevância para a educação dos alunos, uma vez que pudemos constatar que estes não são capazes de compreender o papel (função) do ensino da arte na educação e de sua inserção no currículo escolar. Neste caso, alunos e professores ainda demonstram em suas respostas visões superficiais, concepções ingênuas e simplistas em relação à importância da arte e de sua função na construção e desenvolvimento cognitivo do individuo.

Mas apesar disso, ainda encontrarmos professores conscientes de suas deficiências e carências, no que concerne a uma atualização profissional propriamente dita, e percebemos poucos esforços realizados numa busca dos acréscimos almejados, tanto pelos docentes quanto pelos discentes. Percebemos ainda, práticas vinculadas à resistência em relação àquilo que é novo, àquilo que ainda se mostra desconhecido pelos professores, àquilo que ainda não está nos livros de história de autores já falecidos e canonizados. E isso se deve geralmente, à concepção fomentada pelo professor acerca de si mesmo enquanto profissional, ou seja, aquela na qual deve saber e conhecer sempre mais e melhor que o seu educando, e, todavia, poderia aprender mais e melhor, aproximando-se e conhecendo o que é consumido, produzido e apreciado por estes, de maneira a tecer relações, bem como um maior envolvimento e articulação entre ambas as partes.

Os entrevistados demonstraram, por vezes, descaso com a instituição escolar como um todo, onde não existem conexões entre as demais disciplinas, nem tampouco se estabelecem relações dialógicas entre educadores e educandos, que são vistos em muitos casos como oponentes e não como partes envolvidas e interessadas nos processos de ensino/aprendizagem como um processo único. Por isso a importância da formação continuada, propõe atenuar as fissuras e os conflitos vividos pelo professor em sua prática, ou pelo menos, criar um grupo de discussão sobre as questões que são comuns entre eles em vários espaços pedagógicos.

 

O CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM ARTES VISUAIS

Neste percurso nos engajamos para a realização e a concretização de um curso de formação continuada que envolvesse os professores entrevistados e também, os demais professores de artes visuais da cidade de Santa Maria. Por meio de uma carta-convite enviada a Secretaria Municipal de Educação (SMEd), contemplando as escolas municipais e a Coordenadoria Regional de Educação (CRE), as escolas estaduais, nesta propomos a realização de um encontro mensal de quatro horas convidando um professor de artes visuais de cada escola, observando o espaço físico disponível em no Laboratório de Artes Visuais.

Assim, o curso de formação continuada aconteceu gratuitamente na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Laboratório de Artes Visuais (LAV) do Centro de Educação (CE), desde o segundo semestre de 2007 quando realizamos o primeiro módulo e no primeiro semestre de 2008 quando ofertamos o segundo módulo. Neste ano (2009), o curso de formação continuada em artes visuais, não foi realizado por falta de recursos financeiros, o que impossibilitou a realização do terceiro módulo do curso. Em decorrência desse problema, propomos a construção de um espaço virtual, um blog, onde emerge a ideia de expandir/mediar/propor algumas discussões, conteúdos e imagens, além de continuar integrando os professores participantes do curso de formação continuada em artes visuais. No entanto, pedimos a colaboração dos docentes participantes do Curso, no envio de imagens, conteúdos diversos, notícias, questões que movimentem este espaço. Que poderá servir de base para a construção do terceiro módulo do curso de formação continuada. Além disso, continuamos mantendo contato com o grupo de professores, chamando- os para outras ações promovidas pelo Laboratório de Artes Visuais, até que consigamos retomar a dinâmica dos encontros mensais.

A intenção do Curso foi monitorar/mediar/propor temas que partissem da arte enquanto uma área do conhecimento, dotada de uma linguagem própria e com suas especificidades, além de contribuir para que esses profissionais se vejam e atuem como pesquisadores na escola.

Muitos dos nossos entrevistados inscreveram-se como participantes e dessa forma, tivemos a oportunidade de acompanhar este estudo e a formação contínua dos mesmos. Desejando, deste modo, oportunizar a esses docentes o convívio com a pesquisa, o ensino e a extensão e fomentar nos participantes o trabalho acerca da arte contemporânea e da cultura visual, posto que muito pouco foi mencionado sobre estes tópicos nas escolas visitadas e que, no entanto, faz-se cada vez mais urgente a abordagem destas questões pelo professor, sobre a inserção da Cultura Visual no âmbito escolar, em que:

Discutir imágenes y objetos dentro del centro escolar proporciona un foro para los alumnos que no tienen esas conversaciones fuera de este entorno. […] Se requiere valor por parte del profesor para utilizar este método de enseñanza, pero vale la pena el esfuerzo. (FREEDMAN, 2006, p. 13)

Por sua vez, está sendo enfatizado que os encontros não foram pensados a partir do ponto de vista das técnicas, do fazer manual destituído de reflexão crítica e de modo descontextualizado, ou seja, tem-se como principais objetivos desvincular a ideia de um ensino de arte atrelado ao ensino de técnicas e com fins decorativos, e buscando compreender o papel social da imagem na vida da cultura e também na abordagem das proposições do Curso.

A imagem é uma condição vinculada ao modo como uma acepção, ideia, objeto ou pessoa se posiciona ou se localiza num ambiente ou situação. Significados não dependem da fonte que os cria, emite ou processa, mas de uma condição relacional e concreta, ou seja, da situação ou contexto no qual os vivenciamos. Construídos em espaços subjetivos de interseção e interação com imagens, os significados dependem de interpretações que se organizam (estruturam) apoiadas em bases dialógicas. (MARTINS, 2007, p. 27)

Destarte, o que Martins (2007) nos coloca é uma ideia para pensarmos a imagem como um recurso necessário em artes visuais, criando a possibilidade de discussões por meio dessas imagens.

Também objetivamos, colocar o problema da aprendizagem em arte, para que junto com os educadores pudéssemos refletir como essa questão vem sendo trabalhada nas escolas, onde a falta de materiais, a carência de imagens de arte e a descontextualização predominam. A consequência disso se traduz na pouca relevância dessas aulas para os educandos. E a formação continuada possui um intuito de contribuir na transformação desse comportamento dos arte/educadores, para que possam assumir o processo educativo, considerando suas responsabilidades e criando estratégias frente às direções escolares no sentido de disponibilização de materiais e de imagens para as aulas, considerando sempre a contextualização, tanto no ver quanto no fazer arte. Assim como o conhecimento e as novas abordagens educativas se renovam, se transformam mediante a realidade, os alunos também não são os mesmos, cada geração apresenta interesses e conflitos próprios, o que faz com que o professor necessite ser flexível em sua forma de trabalhar, pois, nem sempre o que julgamos como importante ensinar é o que os alunos querem aprender.

O problema fundante desta pesquisa voltou-se para: o que os professores de artes visuais aprendem num curso de formação continuada? As questões de pesquisa que balizaram este segundo módulo foram: O que este curso representa para o professor participante? Houve alteração nos planejamentos, na prática pedagógica e no trabalho de sala de aula? Com base nestas questões de pesquisa realizamos uma investigação como os professores participantes do Curso de Formação Continuada, observando as transformações conseguidas no decorrer de um ano do Curso de Formação Continuada.

Neste sentido, podemos aferir que mais do que indicarmos os problemas das aulas de artes visuais e deficiências teórico/metodológicas dos docentes atuantes, buscando por meio da pesquisa somente o caráter de denúncia, vislumbramos através do Curso de Formação Continuada uma oportunidade de contribuir realmente com as práticas vigentes destes docentes, objetivando não apenas fornecer ferramentas e ‘receitas’ de como e o quê devem fazer, mas a partir dos questionamentos e das problematizações geradas no grande grupo (professores participantes e professores propositores), pensar outras possibilidades, de modo a suscitar transformações no contexto escolar em que atuam, ratificando o que Chizzotti (2000, p. 100), pontua como característico da pesquisa-ação, uma vez que esta “se propõe a uma ação deliberada visando uma mudança no mundo real, comprometida com um campo restrito, englobado em um projeto mais geral”.

Vivenciar a ação pesquisante, o olhar indagador, a vigília criativa e atenta ao mundo ao nosso redor, o estudo, a leitura, a constante formação cultural nos alimenta como profissionais da educação. Profissionais que aprendem seu ofício na convivência diária com a pesquisa de sua própria prática. Pessoas que, convivendo com a arte contemporânea potencializam suas ações em trajetos propositores.

O olhar indagador nos permite viajar por caminhos sinuosos e nos dá a liberdade de vivenciar o processo de aprendizagem permanente. As ‘fórmulas’ parecem ser o objeto de desejo nas práticas dos professores de um modo geral, mas não existe a melhor ‘fórmula’ que aquela ‘formulada’ pelo professor que pesquisa a sua realidade e que compartilha com os demais. Porque ser pesquisador, significa interagir, conversar, dialogar com os autores nos livros lidos, com colegas de trabalho, consigo mesmo, sobre aquilo que se faz e com os seus pares. Todos sabem que certas técnicas e métodos ‘colam melhor’ com a nossa maneira de ser do que outros, com a nossa maneira de ‘dar aula’. Todos sabem que, “o sucesso ou o insucesso de certas experiências ‘marcam’ a nossa postura pedagógica, fazendo- nos sentir bem ou mal com esta ou com aquela maneira de trabalhar em sala de aula” (NÓVOA, 1992, p. 16). Por isso, a formação continuada objetivou provocar os olhares dos professores participantes através do diálogo e da problematização de questões relativas às suas práticas em sala de aula.

Desde o primeiro módulo tivemos como sistemática que um professor propositor (membro do GEPAEC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura) fosse responsável em mediar às discussões e abordagens trabalhadas com os demais professores participantes. Foram momentos extremamente significativos, tendo em vista, a ansiedade e certa insegurança manifestadas pelos professores participantes, inicialmente, mas que, aos poucos, foram interagindo cada vez mais dos diálogos e conversas com o grupo. Além disso, os participantes tiveram acesso às leituras e imagens relacionadas às temáticas trazidas e discutidas em cada um dos encontros.

No entanto as discussões sugeriram reflexões que transmutaram pensamentos a cerca das temáticas abordadas em cada encontro. Cada propositor utilizou como dispositivo de reflexão e discussão as imagens de obras de arte, imagens do cotidiano, textos de artistas, de críticos e de educadores. A partir disso, algumas questões de valor cultural e estético ocuparam espaço nessas discussões em grupo. Este fato foi relevante, pois, direcionou as reflexões para o contexto da sala de aula; questionamentos e posicionamentos desse tipo constroem novas abordagens para o ensino de arte, fazendo com que os professores repensem o seu papel na escola, e ao trabalhar com a diversidade/ identidade cultural de cada aluno, reconfigure o seu papel no cotidiano do educando.

Observamos no Curso de Formação Continuada em artes visuais uma constante troca de experiências e uma retomada da memória docente coletiva, o que possibilitou ao professor avaliar e repensar suas ações a respeito do âmbito escolar. Pois, “embora o professor viva muitas experiências das quais tira grande proveito, tais experiências infelizmente, permanecem confinadas ao segredo da sala de aula” (GAUTHIER, 1998, p. 33). Acredita-se nessa necessidade de ampliar, discutir, socializar o saber experiencial, pois, só dessa maneira podemos fazer uma análise adequada daquilo que é ou não é indispensável no modo de ensinar e aprender arte.

Encontramos nas falas das professoras participantes uma revigoração profissional a partir da oportunidade de encontrar as colegas, pelo modo como foram abordados os encontros, através dos materiais que foram disponibilizados e por meio dessa imersão no universo dos nove encontros do curso de formação continuada.

Outro importante aspecto dos encontros corresponde à abordagem sobre questões da Cultura Visual, que visa pensar as relações tecidas entre as imagens, (sobretudo aquelas que se interpõem ativamente em nosso cotidiano) com o poder. Nas entrevistas realizadas nas escolas, reconhecemos uma postura ingênua frente ao poder e a amplidão das imagens visuais, e por isso, estamos buscando pensar como os meios de comunicação atuam nos processos de subjetivação ao legitimar a resignação e “a tradução da vida em imagem, além de abarcar toda extensão da vida social, não deixando ninguém escapar da exploração, do assédio e do controle do capitalismo” (MARTINS, 2007). O professor de artes visuais ao trabalhar a Cultura Visual estará abordando a crítica da imagem, não só questões estéticas e artísticas, mas questões sociais numa concepção inclusiva que não hierarquiza e faz sentido para vida dos adolescentes e educandos de modo geral. Assim, os educadores poderão trabalhar os símbolos visuais como formas de discursos que criam representações, que constituem aspectos da subjetividade, como as discriminações sociais, trazendo-os para o diálogo estético, artístico e a realidade social do educando. Outro importante aspecto positivo de trabalhar a Cultura Visual é estreitar laços entre criador e espectador cultural, sendo as aulas de artes visuais espaços para criação de vídeos, performances, intervenções urbanas e experimentações que possam ir muito além dos suportes tradicionais e dos cânones da História da Arte.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentre as reflexões inicialmente realizadas, acreditamos que desta maneira, estaremos contribuindo para um ensino da arte de maior qualidade, a fim de efetivamente suscitarmos nos professores participantes, a necessidade da pesquisa em arte e a urgência em tratar as aulas de artes visuais nas escolas, como uma disciplina que de fato seja significativa e relevante para a vida dos educandos, sejam eles de nível infantil, médio, fundamental ou superior.

Também é possível afirmar que os professores de artes visuais aprendem num curso de formação continuada a dialogar, a negociar significados com seus pares, a pensar outras maneiras de trabalhar os mesmos conteúdos de sempre. O Curso de Formação Continuada em artes visuais tem representado para os professores participantes: “trocar experiências e idéias”, “conhecer artistas que estão produzindo hoje”, “encontrar os colegas que passam pelas mesmas dificuldades”, “a possibilidade de ampliar e até criar modos de trabalharii”. Quanto as alteração nos planejamentos, na prática pedagógica e no trabalho de sala de aula percebemos que este é um processo que demanda muito mais tempo e que não acontece em um semestre apenas. Foi possível verificar pequenas mudanças nos planejamentos daqueles professores que já estão a um ano trabalhando no grupo e a inserção de alguns em programas de pós-graduação.

 

REFERÊNCIAS

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.

FREEDMAN, Kerry. Enseñar la Cultura Visual: currículum, estética y la vida social. Barcelona: Ed. Octaedro, 2006.

GAUTHIER, Clermont. Por uma teoria da Pedagogia, Pesquisas Contemporâneas sobre o saber docente. Ijuí: Unijuí, 1998.

MARTINS, Raimundo. “A Cultura visual e a construção social da arte, da imagem e das práticas do ver”. In: OLIVEIRA, Marilda O. de. (Org.) Arte, Educação e Cultura. Santa Maria: Edusfm, 2007. pp.19-40.

NÓVOA, António (Org.) Vida de professores. Portugal: Porto Editora, 1992. __________________. A formação contínua de professores entre a pessoa e a organização. In: Revista Inovação, Lisboa: Instituto de Inovação Educacional António Aurélio da Costa Ferreira, vol.4, n. 1, 1991, p.69-99.

 

Curriculos

i Artigo refere-se ao projeto “O que os alunos aprendem nas aulas de artes visuais do ensino médio”, projeto financiado pelo CNPq.

 

ii Falas das professoras participantes do curso de formação continuada

 

Caue de Camargo dos Santos: Bolsista PIBIC/CNPq 2008/2009. Acadêmico da Graduação Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal de Santa Maria/RS, membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura (GEPAEC). cacaplastica@gmail.com

Marilda Oliveira de Oliveira: Coordenadora da Pesquisa. Doutora em História da Arte e Mestre em Antropologia Social, ambos pela Universidad de Barcelona, Espanha. Coordenadora do GEPAEC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura, diretório CNPq. Editora de Revista Digital do LAV. marildaoliveira27@gmail.com

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