Ciência e Tecnologia

Dicas contra o desperdício

Dicas para reduzir o desperdício:

– Abastecer-se de insumos em forma concentrada e a granel.
– Organizar a estocagem e a descarga, evitando perdas.
– Realizar estudos para evitar o uso de embalagens desnecessárias.
– Adotar critérios que garantam menor perda possível de material caso seja preciso substituir embalagens, rótulos e impressos.
– Regular as máquinas para reduzir perda interna de embalagens.
– Evitar trocas desnecessárias, verificando se o material esgotou ou não sua possibilidade de uso
– Aprimorar o controle de estoque para evitar a aquisição excessiva de materiais perecíveis ou de vida útil limitada.
– Equacionar a relação entre a quantidade de alimento consumida pelos funcionários e o número de refeições produzidas, reduzindo as sobras alimentares.
– Alertar contra o uso indiscriminado de papéis, principalmente no que se refere ao excesso de fotocópias.
– Construir pisos que drenem líquidos.

Reutilizar produtos antes de descartá-los no lixo, usando-os para a mesma função original ou criando novas formas de utilização. Essa é uma atitude racional para o tratamento dos resíduos que não puderem ser eliminados na fonte.

Reaproveitar materiais usados é uma atividade tão importante quanto a redução e reciclagem de resíduos. Quem desperdiça menos, utiliza menor quantidade de matéria-prima e gera menos lixo. E tem a vantagem de produzir resultados financeiros ainda mais expressivos, obtidos pela diminuição dos custos de produção ou pela venda dos materiais para indústrias recicladoras. Os bons resultados ajudam a tornar positiva a imagem da empresa junto à opinião pública e incentivam o crescimento do programa interno de reciclagem.

Sugestões para reutilizar materiais usados:

– Usar embalagens retornáveis para insumos, como “big bags”, “tank tainers” e “gaylords” (caixas plásticas desmontáveis).
– Substituir trapos e estopas usadas na limpeza por panos laváveis;
– Evitar toalhas e copos descartáveis sempre que possível, desde que os substitutos não prejudiquem a higiene;
– Promover o retorno de caixas de papelão, bombonas, tonéis e vidros para os fornecedores;
– Reaproveitar papéis de fotocópias e facsímile como rascunho, usando verso para escrita.

Reciclar é a palavra-chave para fazer voltar os produtos usados no ciclo de produção industrial, agrícola ou artesanal. Reprocessados, os materiais retornam às fábricas como matéria-prima, ao invés de serem despejados em depósitos ou aterros. Dos copos e talheres plásticos consumidos na copa aos materiais gerados como perda na linha de produção, há uma vasta gama de materiais que podem ser reciclados.

Veja como fazer para saber o que separar:

– Verificar no levantamento interno quais os materiais recicláveis que podem ser separados em cada setor.
– Avaliar a viabilidade de escoar os resíduos, definindo se serão doados ou comercializados.
– Procurar espaços internos disponíveis para o depósito de materiais.
– Iniciar o programa com os materiais mais comuns, como papéis, papelão, plástico, metais, vidros, madeira, tambores e pneus.

– Lembrar que a correta separação de resíduos é fundamental para evitar sujeira, contaminação e problemas de especificação dos materiais encaminhados para reciclagem. Isso garante a qualidade da sucata e, conseqüentemente, melhor preço.
– Levar em conta as características e quantidade dos materiais para definir quais e quantos recipientes de coleta seletiva serão instalados em cada setor.
– Usar recipientes específicos, diferentes do utilizado para o lixo comum, para a separação dos materiais recicláveis na fonte geradora.
– Fazer um plano de distribuição dos coletores para que a sua quantidade não supere o necessário.
– Rotular o coletor com o nome do material a ser separado, o símbolo do programa, nome ou logotipo da empresa e uma frase ou slogan, associando a coleta seletiva à preservação ambiental.
– Utilizar as cores (papel), amarelo (metais), verde (vidro) e vermelho (plástico) nos recipientes de coleta.

– Estocar os materiais recicláveis em área separada do local onde se armazena o lixo comum. Assim, evita-se qualquer associação da reciclagem com problemas e preconceitos relacionados ao lixo.
– Dar uma melhor aparência à área de coleta seletiva, afixando rótulos e informações sobre o sistema de reciclagem.
– Lembrar que o local deve ser ventilado, coberto e iluminado, além de ter equipamentos de segurança e combate a incêndio.
– Usar trituradores e prensa hidráulica, caso a quantidade de material seja grande. Desta forma, a sucata ocupa menos espaço, facilita o transporte e permite melhores preços de venda. Com isso, o investimento é amortizado mais rapidamente e o material pode ser vendido sem a exposição da marca. No caso de papel, a trituração destrói documentos confidenciais.
– Instalar uma balança para aferir a quantidade de materiais. Isso propicia maior controle e evita o transtorno de acompanhar a pesagem fora da fábrica.

– Analisar a composição química dos resíduos de produção para verificar as possíveis aplicações de sua reciclagem.
Fonte: Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem)
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