Relato de Viagem Turismo

Relato de viagem

 

Relato de Viagem
Publicado em 01 de novembro de 2010  www.partes.com.br/turismo/relatodeviagem.asp
Ronaldo Murilo Manhães
Publicado em 01 de novembro de 2010
Minha viagem inesquecível foi para o Ceará, conheci muitos lugares lindos e muitas pessoas receptivas que me deixaram com uma ótima impressão do lugar.
Para se ter uma ideia, eu tinha 30 dias de férias e um roteiro a cumprir durante esse período pelo Nordeste.
Ocorre que que cheguei em Fortaleza nos primeiros dias das minhas férias e passaram-se 25 dias e não conseguia sair de lá, pois estava tão bom que não consegui conhecer outros lugares.
Pretendo ir ao Nordeste para conhecer outros lugares que acredito ser tão lindo quanto Fortaleza.
É um turismo inesquecível e recomendo a todos.
Ana Maria Moffa
Publicado em 05 de junho de 2010
Tenho 46 anos e essa foi uma das melhores viagens que já fiz. Foi a primeira que fiz sozinha e ao contrário do que imaginava, não houve momentos de depressão ou insatisfação. Pelo contrário. Impus o meu ritmo do início ao fim e apesar do pouco tempo, conheci pessoas e lugares espetaculares.

A viagem que transcorreu sem nenhum incidente, foi de Trancoso a Valença, de moto. Fiz todo o percurso pelo litoral. Até Guaiu eu já conhecia, assim, dei prioridade para conhecer lugares a partir daí. Minha primeira parada foi na Praia de Mogiquiçaba, que pertence ao município de Belmonte. A paisagem é deslumbrante. Uma pequena igrejinha branca, numa das extremidades de um gramado retangular, às margens do rio Preto ou Sucuruiba e as dunas da praia a alguns metros de distância. Fascinante. Próximo a igreja você atravessa para a praia, extensa, de águas tranqüilas e repleta de tartarugas! Foi uma recepção sem igual.

Um pouco mais adiante parei na Praia do Rio Preto ou Sucuruiba. Deserta. Alguns sítios, muitos pés de coco, caju e Mangaba. Descobri a origem do nome Sucuruiba ao acaso, conversando com um rapazinho que pescava por ali. O apelido Sucuruibam, como o Rio Preto também é conhecido, foi dado em virtude da quantidade de sucuris que habitam suas águas escuras. Não deveria ter perguntado!

A próxima parada foi em Belmonte. Cheguei um dia depois da cidade comemorar 119 anos (23 de maio de 1891) e encontrei a cidade ainda em festa. A cidade foi muito bem planejada,com largas avenidas arborizadas e construções que datam do final do século XIX. Uma particularidade da cidade, que eu já tinha lido e não deixei de conhecer foi o Farol da cidade. Ele foi encomendado em 1892 a mesma empresa que construiu a Torre Eiffel. A história conta que em 1907 o farol teve que ser removido porque o avanço do mar terra adentro fez com que ele ficasse dentro da água.

De Belmonte atravesse o rio Jequitinhonha para Canavieiras. Foi outra surpresa. Acreditava que a moto seria transportada para Canavieiras em um Barco maior, desses que transportam passageiros. Mas não foi. Atravessamos o rio num barco pequeno de alumínio com motor de polpa. No início houve um certo receio, mas logo deu para perceber que seria seguro. A travessia durou 1 hora e 50 minutos e foi maravilhosa. O barco por ser pequeno, contornou canais estreitos do rio, repletos de curvas fechadas e com uma paisagem de tirar o fôlego. Mais adiante, já no final da travessia, a paisagem do encontro do mar com rio surpreende. As águas antes mais escuras, apesar de cristalinas, se tornam verdes, de uma beleza estonteante. Logo em seguida as primeiras construções de Canavieiras já podem ser vistas às margens do rio. São vários construções muito antigas, cada uma pintada com uma cor bem definida, que nos trás a uma cidade histórica que também teve o cacau com sua principal fonte de renda.

Depois de conhecer o centro histórico da cidade e a praia principal, peguei a estrada para Ilhéus. Minha primeira parada foi em um povoado chamado Lençóis. A praia me surpreendeu bela beleza. Mar de águas esverdeadas, uma vasta faixa de areia branca e fina que contrasta com uma orla repleta de coqueiros. Visual perfeito para quem busca harmonia e paz. Essa é uma característica marcante da grande maioria das praias ao sul de Ilhéus que conheci.

Passei apenas uma noite em Ilhéus e segui para Itacaré. A primeira parada na Praia de Itacarezinho. Indescritível. Banho de mar em águas mornas e esverdeadas e para completar, um banho gelado de cachoeira. Perfeito! Um visual deslumbrante. Existe ali uma magia no ar que reflete paz e harmonia incondicionais. Amei cada segundo nas praias de Itacaré: Rezende, a praia da Tiririca, do Costão, da Ribeira e definitivamente nada semelhante à Prainha. Fiz uma caminhada, na companhia de guias locais, por 3 km até um espetáculo da natureza. A Prainha. Praticamente intocada, é um cenário de uma beleza exuberante. Entre encostas, como a maioria das praias de Itacaré que conheci, ela se destaca não só pela sua beleza, mas pela magia que há na atmosfera intocada daquele pedaço do Brasil.

Conheci ainda a cidade de Camamu, destino das minhas próximas folgas. Quero atravessar para Barra Grande, conhecer cada centímetro da Península de Maraú e a baía de Camamu, a terceira maior do Brasil.

Não agora, mas pretendo ainda voltar a Ilhéus e a Itacaré, há muitas coisas apara conhecer ainda por lá.

Moro e trabalho no Karapitangui Praia Hotel em Morro de São Paulo. A moto fica num estacionamento em Valença, só esperando a próxima viagem. Aos 46 anos, estou aprendendo que viajar sozinha, não é tão ruim assim.

Espero que tenham viajado comigo através desse relato.

Marcio Arariboia Coelho Honesto
publicado em 30/05/2010
Este ano minha viagem inesquecível foi conhecer a Caverna do Diabo em Eldorado-SP. Muitas pessoas comentam a respeito da Caverna do Diabo do estado de São Paulo, porém ver fotos e ouvir comentários de lugares lindos não basta.

Temos que acima de tudo vivenciar o ambiente comentado e ver as belezas, as histórias, os povos e acima de tudo fazer parte daquele ambiente no momento da visita. Quando eu e meu pai adotivo fomos conhecer o lugar, pensávamos que fosse uma caverna de pequena proporção, mas ficamos surpresos com a magnitude daquele lugar, sua extensão, suas formas, sua história e acreditar que a caverna do diabo não poderia ser chamada assim, por ser um paraíso de belezas estonteantes.

Esse foi apenas um momento de nossas vidas, afinal a vida continua e irei conhecer outros lugares tão lindos quanto este que vos falo hoje.

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