Partes Mirim

A influência das histórias infantis

Por Nina Rocha

 

“Contar Histórias  é lançar um  fio de prata do plexo solar que vai envolvendo o narrador à plateia, criando uma teia mágica, onde ambos se perdem de boa vontade, pelas tênues tramas da narração.”  (Cléo Busatto)

Cláudia Regina Franke Ivanike, (Nina Rocha), 36 anos, é Professora, Fonoaudióloga, Psicopedagoga, com Pós-Graduação em Magistério Superior, Mestrado em Distúrbios da Comunicação, Escritora e Ilustradora, e, Acadêmica do quarto ano de Direito.

Envolver a criança no belo e no imaginário é perpetuar o valor do bem e saber que se está somando para a evidência de um desenvolvimento mais salutar, menos violento e mais criativo.
As histórias infantis são recordações para o futuro! Quem não lembra de uma gostosa historinha na cabeceira da cama ou no colinho da vovó?

Com um trajeto milenar, contar histórias é uma arte  atribuída ao compartilhar de sensibilidades. No caso,  tanto a doce e interpretativa voz do narrador, quanto o interesse do ouvinte, são metades que se completam.
Assim, uma história passa a ter significados diferentes de acordo como é trazida aos ouvidos  daquele que se concentra para o espetáculo de sonhos, magias e encantos.
Preocupo-me demasiadamente com o conteúdo das histórias e melodias que se encaixam aos enredos, já que as  histórias são fontes facilmente armazenáveis e por isso devem ressaltar a paz, a união,  o amor, a alegria e valores educativos, sempre essenciais!

As informações contidas nas páginas dos livros ou na voz de um contador de histórias infantis, são desenhos reais do coração e os seus gestos e a sua dedicação, acariciam a imaginação do espectador. Este vínculo é o que adiante revela questões da personalidade adulta em um maior ou menor apego à escrita e aos livros.
Como vimos, em poucas linhas a história infantil é um forte laço na arquitetura cognitiva. Sua importância, espessura e cores, variam muito entre as pessoas que os escolhem.

Para recordar… Sherazade e o Sultão são provas deste texto!
Depois de ouvir as declamações em histórias de Sherazade, ouvimos a confissão tão esperada:
– “Não saberia viver sem as suas histórias!

Bem contada, uma história infantil é divertida, prazerosa e tem gostinho de “quero mais!”
Então, que assim seja!

SAUDAÇÕES LITERÁRIAS!
Nina Rocha.

ESTE TEXTO É FOCO DO MEU TRABALHO NO PROJETO DE LITERATURA EM TELAS E LIVROS PEDAGÓGICOS.

“Literatura – arte e cultura- semente que deve ser cultivada como certeza de herança das crianças de amanhã” e é também uma homenagem para uma pessoa maravilhosa que tive o prazer de conhecer quando ingressei na SEB – Sociedade Escritores de Blumenau. Falo da querida VOVÓ ESCRITORA “TÂNIA MARIA DA SILVA”, organizadora do livro “VOVÓ CONTA UMA HISTÓRIA”.

 

Publicado originalmente como : www.partes.com.br/mirim/ninarocha/historiasinfantis.asp

 

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