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Apreciação crítica do conjunto de artigos Brasil Moderno

Apreciação crítica do conjunto de artigos Brasil Moderno

 

 

Max Leandro de Araújo Brito[i]

José Camelo Silveira Neto[ii]

lice Judith da Costa Lourenço[iii]

 

 

Max – Mestrando em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. E-mail: maxlabrito@yahoo.com.br

Resumo: O Brasil é um país que possui uma trajetória de desenvolvimento por vezes muito conturbada. Sabendo-se disso, o presente artigo objetiva realizar uma apreciação crítica do conjunto de artigos reunidos na Revista Exame sob o título geral de Brasil Moderno. Trata-se de uma trajetória econômica e social do país da década de 60 para o ano de 2007. 

Palavras-chave: Brasil; economia; sociedade.

Abstract: Brazil is a country that has a development trajectory sometimes very troubled. Knowing this, the present article aims to make a critical appraisal of the set of articles in the Journal Examination under the general title of Modern Brazil. It is a trajectory economic and social history of the country of the 60 for the year 2007. 

Keywords: Brazil, economy, society.

 

 

Introdução

 

No conjunto de artigos reunidos na Revista Exame sob o título geral de Brasil Moderno (VASCONCELOS, ET AL. 2007) está descrito uma parte da trajetória

José Camelo Silveira Neto Graduando em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

econômica e social do país da década de 60 para o ano de 2007. Em princípio são mostrados os indicadores do desenvolvimento destacando-se demografia, comércio exterior, agronegócio, PIB, consumo de energia e educação. Em seguida, é destacada a importância de iniciar um novo ciclo econômico, associando-se capital humano, tecnologia e política governamental. São destacadas as trajetórias de empresários que fizeram sucesso no Brasil (os quais possuem como fator comum o empreendedorismo), levando-se em consideração a capacidade de mobilidade social do país. É apresentada uma entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – FHC, na qual é exposta que houve desenvolvimento econômico e social, mas que apesar disso os brasileiros continuam bastante apegados as iniciativas do Estado, entretanto, alcançariam mais sucesso se usassem um pouco mais a capacidade empreendedora. Ressalta-se que houve um aumento do consumo e do consumismo por parte dos brasileiros, destacando-se como um grande exemplo, a ascensão do mercado de alto luxo. São expostas fotos que destacam a inovação e desenvolvimento da agricultura, o desenvolvimento da telefonia, o aumento da população urbana, o desenvolvimento tecnológico e em destaque o desenvolvimento do empresariado no Brasil.

 

Análise do conjunto de artigos

 

Apreciando criticamente o conjunto de artigos, vê-se que o Brasil passou por um considerável desenvolvimento nos últimos 40 anos. Esse passa pelos diversos setores da economia e chega ao campo sócio cultural. Deve-se salientar que na década de 60 o Brasil planejou um crescimento significativo, mas esse planejamento foi frustrado muitas vezes pela inflação, pelo fechamento do mercado nacional, pela falta ou excesso de concorrência. Apesar disso, das ideias que

lice Judith da Costa Lourenço Graduanda em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. E-mail: lourenco.alice@gmail.com

se tinham na década de 60, muito se aproveitou, pois naquela época fez-se uma base para o crescimento industrial. Nota-se que com o passar do tempo, vieram os consecutivos governos, o fechamento do mercado brasileiro, a diminuição da qualidade do produto nacional e sucessivas crises, que mesmo tornando o país temporariamente instável, aumentou o empreendedorismo e acabou tornando-nos mais fortalecidos. O país conseguiu melhorar com a concorrência, aprimorar a tecnologia, aumentar o poder de consumo, fortalecer o mercado interno, aumentar a quantidade de empreendimentos privados (mesmo com uma alta taxa tributária). O país, ao longo dos últimos 40 anos, acabou se tornando um Brasil moderno.

Não se pode menosprezar os avanços significativos na qualidade de vida da população brasileira durante esses últimos 40 anos: aprendemos a escolher mais e melhor; conseguimos superar as crises e viver em harmonia até nos momentos mais adversos, tentamos e conseguimos, ser mais independentes do pensamento estrangeiro , visto que mesmo absorvendo muitas tendências do mundo globalizado, conseguimos customizar novos estilos lançando nossa  cultura, pensamentos, moda para os diversos cantos do mundo, por fim, esbanjamos felicidade (mesmo que ainda seja moderada é maior que antes) de um lado a outro do país, pois diminuímos a fome, a miséria, amenizamos a seca, diminuímos a quantidade de doenças epidêmicas, demos grandes passos para a estruturação de uma nação forte.

O Brasil foi empreendedor nesses 40 anos: seja por iniciativa pública ou privada, o analfabetismo diminuiu; a ascensão das classes mais pobres foi ocorrendo, aumentando o crescimento urbano, aumentando o progresso que gerou uma gama de novos empresários, o poder empreendedor do país e da população se fundiu, seja com o aumento da produtividade com a explosão da tecnologia do agronegócio, com o aprimoramento da construção civil, com a qualidade da produção de transportes terrestres e aéreos… a população (por pressão das condições difíceis ou pela busca de mais dinheiro) acabou empreendendo, um empreendedorismo que continuará gerando muitas divisas, que fará com que o país venha a dar outro salto daqui a 10, 15 ou 20 anos.

O salto desses últimos anos tornou o Brasil ainda mais atrativo para o investimento. Aqui existe uma mão de obra relativamente barata, a localização do país é estratégica para o comércio com Europa e Estados Unidos, o país ainda apresenta grande quantidade de minérios não explorados, têm um potencial hídrico memorável, tendo uma forte rede de universidades e centros tecnológicos; formamos o maior mercado consumidor da América do Sul; lideramos um bloco econômico (que mesmo pequeno representa uma importante união de países latinos)…

 

Conclusão

 

Conclui-se que ainda existe muita coisa a ser mudada: ainda não somos um país de 1º mundo; não temos a educação que outros países que estão no mesmo estágio de desenvolvimento oferecem, ainda temos uma exportação muito voltada para o setor primário… Estamos em um ritmo interessantemente moderado de crescimento, mesmo assim temos que nos tornar mais empreendedores, tirar uma pouco mais a responsabilidade do desenvolvimento das mãos do governo. Deve-se ainda lembrar que as cargas tributárias têm que ser diminuídas, havendo um maior incentivo ao investimento privado. Compreende-se, portanto, que um desenvolvimento planejado é sempre possível, com grandes chances de alcançar êxito.

Referências

VASCONCELOS, Everton; Et. al. Brasil moderno. Revista Exame, p. 38 – 88 2007.

 

 

 

Como citar este artigo: BRITO Max Leandro de Araújo; SILVEIRA NETO, José Camelo, LOURENÇO, Alice Judith da Costa. Apreciação crítica do conjunto de artigos Brasil Moderno. P@rtes, São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.partes.com.br>. Acesso em:

 

 


[i] Mestrando em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. E-mail: maxlabrito@yahoo.com.br.

[ii] Graduando em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. E-mail: maxlabrito@yahoo.com.br.

[iii] Graduanda em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. E-mail: lourenco.alice@gmail.com.

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