Educação Educação História da Educação

Os períodos históricos da Educação no Brasil: da Colônia a Redemocratização

MARCELO SABINO LUIZ* 

Resumo

Este artigo pressupõe as principais tendências pedagógicas dentro do contexto histórico da Educação no Brasil, evidenciando um cenário construtivista da educação; dos Jesuítas a época da redemocratização do país, após a ditadura militar.

Palavra chave: História e educação.

Abstract

This article assumes the main pedagogical trends within the historical context of education in Brazil, showing a scenario of constructivist education, the Jesuit era of democratization of the country after the military dictatorship.

Key-word: History and  education.

 

Introdução

 

Tendências e suas Características Pedagógicas

Ao estudar o trajeto e as delimitações sobre a história da educação no Brasil, faz necessário um conhecimento amplificado, norteado em cima da história do Brasil, pois , as inter- relações entre  educação  e sociedade sempre foram e são explicitas e extrínseca, e constituem pontos relevantes em cima dos acontecimentos sociais que agregaram e conduziram a  formação da educação do país  .

Alicerçando interferências no processo de estruturação das fases de ensino pedagógico no âmbito da educação, algumas questões iniciada por grandes educadores, que citam que a educação brasileira teve diversas maneiras de ser manuseada e pleiteada, resultante da relação anomalícas  da vida política no Brasil e, co-vigentes em determinadas épocas;dos jesuíta em 1500, no ensino tradicional aos paradigmas atuais dos professores na gestão redemocratica do país, onde sua formação hoje,esta engendrada na instância da mediação,para com aluno.

O contexto histórico da educação no Brasil ocorreu com um embasamento super gradual, por etapas, e estas, tiveram notoriedade de acordo com seus enquadrastes tendências e características, entretanto, estavam sempre ligadas as políticas publicas de ensino do governo, desde a educação colonizada, aos dias de redemocratização na República. A educação sempre foi um dos aparelhos ideológicos do estado.

A educação no inicio do Brasil teve seus vestígios da educação medieval (ensino religioso), vindo da Europa, trazida pelos missionários jesuítas, querendo catequiza os índios. Ainda vale ressaltar o primeiro método de ensino, vindo deste período da idade Média, que foi utilizado às beiras do inicio da tendência Pombalina, retirado do livro didático românico, Ratio Studiorum. Logo após este período jesuítico, estabeleceu-se no Brasil a escola Nova, em sequência, o período de ensino tecnicista e mais tarde a Redemocratização.

Diversos autores devem ser ressaltados pela sua presença e contribuição dentre eles estão: Pestalozi, Froebel, Herbat, Rousseau, Saviani, Paulo Freire.

Educadores de foras como: Maria Montessori, e William James, entre outros não mencionados, ao dispor de uma barganha parcela, que em tese contribuiu com subsídios teóricos, para a construção de uma pedagogia, que hoje tem análise sobre contexto social, e não mais de tendências vindas de fora ou reaplicado no ensino, a pedagogia: “histórico – critica” Saviani (1991) a exemplo  marcou nos educadores atuais,  uma reflexão maior sobre suas práxis pedagógica,identificando e interagindo com o espaço em que ele esta construindo, relacionado ao processo de ensino-aprendizagem.
Antes de aborda esta revolucionaria tendência, confira o boxe a seguir,sobre as fortes tendências e suas características:

2. Quadro das características pedagógicas no Brasil.
 1.1.  Tendência pedagógica Jesuíta: métodos utilizado no início da educação no Brasil, pelos missionários (colonos ) por volta de 1530.

1.2. Tendência pedagógica na educação Nova: método considerado transgressor na educação do país, desenvolvimento da educação baseado na autonomia identitária do país a partir de 1920.

1.3.  Tendência pedagógica no Período Militar: A ditadura militar e crise da educação nos país pelos militares e o governo, 1964.

1.4. Tendência pedagógica da Redemocratização: Após 1985, a educação ganha sua total autonomia e começa o período de redemocratizar a prática educacional.

 

Tendência pedagógica Jesuíta-Ensino ao método do Ratio Studiorum;
-Movimentos ao ensino Religioso ( Missões )
-Pedagogia tradicional(introduzida na Idade Média)
-tendência liberal renovada progressista;

Tendência pedagógica na educação Nova

– Escola nova-1920 (de Anísio Teixeira )
– Criação de Instituto de Educação como (Mec –Inep)
– Reforma Francisco Campos: conselhos e universidades Estaduais
– constituição de 1934- educação é direito de todos e sendo assegurada pelo estado e a família; 

Tendência pedagógica no Período Militar
– Tendência Tecnicista
– Tendência Liberal Tecnicista�
– Reforma nas leis 5540/68 e 5692/71, relativa ao ensino superior e 1º e 2º grau
– expansão das universidades
– censura e ditadura educacional e surgimentos de movimentos sociais
– Aluno passivo
Tendência pedagógica da Redemocratização– Tendência histórica – crítica ou critica social dos conteúdos
– Tendência libertaria progressista
– Relação professor aluno sem âmbitos de autoridade: aluno participativo�
– professor mediador (Paulo Freire)
– diminuição da taxa de analfabetos

 


3. Redemocratização ou Histórico – Critica: Uma Reflexão

Ao final da década de 70, filósofos e pedagogos influenciados pela dialética marxista, passaram a repensar sobre educação. Lembre-se que até esta época perpassamos vários momentos sócio histórico da educação; o período colonial-jesuíta, período pombalino – educação-nova (escolanovista) e a educação militar-tecnicista, que sustentou uma forte corrente de dominação e censura, pressupondo-a, aí, uma nova tendência emergente, que é direcionada para conscientização de uma reestruturação da democracia do país, que tinha sido repreendida no período militar, desde 01 de Abril de 1964, com o golpe militar.

Após a ditadura próximo no período da redemocratização do Brasil , década de 80, Dermeval Saviani precursor desta teoria, e estudioso da LDB, propôs a tarefa da pedagogia histórico-crítica, na qual buscou a tentativa de reverter os altos índices de analfabetismo, evasão escolar, repetências, seletividade e a escola excludente, e ditadora.

Segundo ele o profissional da educação tem que ser reflexivo, com a sociedade e o sistema de governo regido, para que ele possa construir sua formação, e a formação de seus educando.

Embasado em sua teoria, Paulo Freire ratifica ,propondo a pedagogia da Libertação, onde, aluno e professor têm que caminharem juntos. Percebe-se aí, que a força da ideologia pedagógica tradicional (medieval) onde o professor e o detentor do saber, vai ficando vazia e ineficiente, perante a concepção e valorização deste inédito cânone.

Bibliografia

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda.  História da Educação.  2ª Ed. São Paulo: Moderna.,1996.

  • Graduando Comunicação, Pedagogia e Língua Portuguesa

Deixe um comentário