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Barbie brasileira: representações étnicas e femininas por meio das bonecas

BARBIE BRASILEIRA: REPRESENTAÇÕES ÉTNICAS E FEMININAS POR MEIO DAS BONECAS

Michelle Brugnera Cruz Cechin*

Resumo

Envolta em um mundo de beleza, riqueza e aventura, a boneca Barbie está imersa em uma pedagogia cultural com o intuito de ensinar a supremacia de um tipo de corpo, raça e comportamento. O artigo tem como objetivo discutir as representações étnicas da boneca Barbie, em especial, as versões que “homenageiam” as mulheres brasileiras. Analisa-se o que estudos específicos têm revelado sobre as representações culturais da boneca tratando-a como um artefato cultural. Destacam-se seus efeitos produzidos na mídia e na configuração discursiva das diferenças étnicas.

Palavras-chave: Brinquedo, Diversidade, Etnia, Gênero.

 

Vamos brincar com a Barbie?

A boneca manequim mais famosa do mundo, Barbie, envolta em um mundo cor-de-rosa, que evoca magia e fantasia, pode parecer apenas um simples e inocente brinquedo para entreter e divertir crianças. No entanto, ao se revisitar sua história, emergência e permanência no mercado de brinquedos, vê-se que sua produção está imersa em intenções pedagógicas, com o intuito de ensinar a supremacia de um tipo de corpo, raça e comportamento (BROUGÈRE, 2004; STEINBERG, 2001; DEBOUZY, 1996; ROVERI, 2008). Em seus mais de 50 anos de existência, sua fabricante, a Mattel, tem criado inúmeros artefatos midiáticos, como utensílios, roupas, acessórios e cenários, com o intuito de aumentar as vendas da boneca, fomentando a cultura do consumo (BROUGÈRE, 2004; STEINBERG, 2001; DEBOUZY, 1996; ROVERI, 2008).

O presente estudo aborda as bonecas a partir do momento em que elas começaram a ser destinadas às crianças, junto à emergência das primeiras noções de infância na era moderna. A fundamentação dessa análise está nos estudos de Philippe Ariès (2006), que trata das diferentes visões de infância ocorridas ao longo da história e de como as bonecas participaram da vida das crianças. Para a análise das representações culturais da boneca Barbie, tomou-se como referencial teórico estudos anteriores específicos sobre o tema (DEBOUZY, 1996; STEINBERG, 2001; BROUGÈRE, 2004; ROVERI, 2008), que analisam as narrativas da publicidade por trás da Barbie.

 

  1. Os discursos sobre a Barbie

Estima-se que, desde a sua criação, um bilhão de bonecas Barbies foram vendidas em mais de 150 países (LORD, 2004). Com o status de boneca mais popular do mundo, seu sucesso é sempre vinculado à beleza, à juventude e ao consumo. Devido às diversas adaptações visuais e à representação de diferentes etnias, a boneca norte-americana acompanhou as mudanças de tendência em moda, beleza e comportamento e construiu uma memória da cultura ocidental (LORD, 2004; ROVERI, 2008).

A Barbie tem descendência alemã da boneca Lilli, que serviu de modelo para sua criação. Lilli fora criada em 1950, inspirada na personagem de quadrinhos do jornal Bild Zeitung (LORD, 2004; BROUGÈRE, 2004; GERBER, 2009; STONE, 2010). Era voltada para o público adulto, pois sua representação nas histórias tinha uma conotação pornográfica. A personagem costumava perseguir homens ricos em busca de dinheiro e sucesso. Com a produção da personagem em boneca, Lilli tornou-se um objeto icônico para os homens adultos, vendida em bares e tabacarias.  Lilli não era direcionada para crianças; contudo, as crianças se apossaram dela.

Ruth Handler e Elliot Handler foram os fundadores da empresa de brinquedos Mattel, que fabrica a Barbie. Ruth Handler, ao observar sua filha Bárbara brincando, viu que ela interessava-se mais por suas bonecas de papel, pois estas tinham o corpo de uma mulher adulta e possuíam uma grande variedade de roupas que podiam ser trocadas (LORD, 2004; BROUGÈRE, 2004). Em 1956, o casal passava as férias com a família na Suíça quando Ruth, fazendo compras com sua filha, viu uma boneca que não conhecia. A menina quis comprá-la para enfeitar seu quarto, e a mãe levou duas bonecas para a filha e uma para entregar aos executivos da Mattel, pois havia vislumbrado a possibilidade de fabricar uma boneca com corpo adulto, como há anos desejava criar. Desde sua precursora, o tema da moda e a oferta de diferentes vestimentas eram um dos seus principais atrativos.

Inspirada no interesse de sua filha, Ruth deu inicio ao processo de criação das formas do corpo e do rosto da boneca Barbie, que durou três anos. Serviram como inspiração para o visual da boneca atrizes famosas da época, como Grace Kelly, Marilyn Monroe, Bridget Bardot. A produção da época exigia maquiagem forte, sombras prateadas e muito delineador, unhas e batom vermelhos, corpo curvilíneo e pele pálida, tal qual as atrizes do período (LORD, 2004; ROGERS, 1999).

Ela foi lançada oficialmente na Feira Anual de Brinquedos de Nova Iorque, em 9 de março de 1959. Com trinta centímetros de altura, dois centímetros de cintura, braços rígidos e articulados, cabelos de náilon, vestindo maiô de listras pretas e brancas, salto alto e maquiagem, era uma top model. A Mattel chamou Barbie de “Modelo de Moda Adolescente” na tentativa de amenizar seu visual sensual e acentuar a ideia de que as meninas desejavam se parecer e se vestir como as modelos (GERBER, 1999). Neste mesmo mês, Barbie estreou na televisão, não como uma boneca, mas como uma adolescente que nadava, dançava, ia a festas e trocava muitas vezes de roupa. Em seu primeiro comercial, Barbie aparece sob luzes intensas diante das câmeras com o intuito de tornar sua imagem glamorosa, ao embalo da canção que dizia: “Um dia serei como você, até lá sei o que vou fazer […] Barbie, linda Barbie, vou fingir que sou você” (GERBER, 1999).

 Ruth e Eliot venderam 34.000 bonecas desse primeiro exemplar (LORD, 2004). A boneca fez grande sucesso entre as crianças; porém, as famílias americanas conservadoras não aprovaram a boneca por sua dimensão sexy. Sua maior inovação foi a possibilidade de as garotas poderem possuir apenas uma boneca, já que estas podiam ter diversas “roupas” (STEINBERG, 2004).

Conforme Brougère (2004), a inovação da Barbie não estava no objeto em si, mas na concepção de um brinquedo novo, que se inscreveu mais precisamente em uma nova ordem lúdica. A partir do objeto boneca, foi construída uma personalidade, tramada progressivamente através da narração que se fazia sobre ela. “O fabricante não vendia mais um objeto, e sim uma personalidade, uma história, um sonho” (BROUGÈRE, 2004, p.100).

A união do brinquedo com a televisão ganhou força a partir de 1960. As grandes corporações uniram mídia e brinquedo, criando inúmeros artefatos voltados para o lazer das crianças. Essas práticas produziram diferentes discursos que visavam formar o consumidor. Diante disso, os brinquedos industrializados se tornaram uma potencial mercadoria (DORNELLES, 2001, 2008; BROUGÈRE, 2004). Com o intuito de vender mais, as grandes indústrias passaram a unir mídia e brinquedo, fabricando múltiplos bonecos, jogos e fantasias relacionados a filmes ou desenhos da televisão. Brougère (2001, p. 18) argumenta: “As pressões da propaganda na televisão, a publicidade, os desenhos animados, que dão origem aos personagens de brinquedos, levam a aumentar, ainda mais, a dimensão expressiva e simbólica do brinquedo, pela qual ele vai se diferenciar de todos os outros”.

Nessa perspectiva, pode-se dizer que a boneca Barbie é um objeto com identidade cultural, pois seu sucesso pode ser atribuído também às narrativas tramadas sobre ela em diferentes mídias, que construíram e renovaram suas diversas identidades, adequando-as à cultura de cada época.

 

  1. Barbie multicultural: como são representadas as mulheres brasileiras?

Enquanto as diferenças, a pluralidade cultural e a inclusão social são temáticas que se tornaram centrais no panorama educativo nos últimos anos, a fabricante da boneca Barbie percebeu que o discurso da diversidade tinha grande potencial de marketing em meados da década de 1960. Para a Mattel, diversidade consiste em tons de pele, países, línguas e hábitos alimentares diferentes dos da Barbie loura e branca. A pluralidade cultural foi relegada às amigas da Barbie, pois nada poderia retirar a supremacia da branca da boneca (ROVERI, 2008).

Lord (2004) afirma que o brinquedo é parte da indústria de entretenimento e que por isso também segue tendências. A partir da década de 1970, a indústria cinematográfica começa a produzir mais filmes com personagens negros e a indústria de brinquedos investe na representação de afro-americanos nas bonecas, pois percebe o sucesso do merchandising multicultural. Contudo, passados mais de 50 anos da sua criação, Barbie continua preponderantemente magra, branca, com cabelos loiros, compridos e lisos. As marcas inscritas na representação corporal da Barbie mostram os ideais de beleza dos séculos XX e XXI, ensinando sobre o corpo ideal (STEINBERG, 2001; ROVERI, 2008; SOUZA, 2009). Barbie apresenta uma significação corporal feminina construída sob os moldes higienistas e eurocêntricos, educando para um tipo de beleza considerada hegemônica.

Steinberg (2001) diz que a Barbie loira é o padrão a partir da qual as outras surgem. Apenas nas amigas da Barbie e em suas edições para colecionadores é que encontramos uma maior diversidade fenotípica. A primeira amiga negra da Barbie foi Christie, criada em 1968. Ao longo dos anos, muitas outras amigas negras foram produzidas; contudo, elas apresentam as mesmas características da Barbie branca. A primeira Barbie negra foi lançada apenas em 1980, inscrita nos mesmos padrões norte-americanos de beleza e comportamentos juvenis legitimados em nossa cultura.

Na década de 1960, o movimento afro-americano e outros segmentos das minorias da sociedade americana passaram a questionar as imagens negativas das pessoas negras apresentadas por diferentes artefatos culturais. Diversas corporações passaram a revisar suas imagens publicitárias, entre elas a Mattel, que em 1967 lançou Francie, a primeira amiga negra da Barbie (SCHWARZ, 2006). Em 1980, a primeira Barbie negra foi lançada, apresentando cabelos crespos, em estilo afro. Nesta década, novas bonecas negras e hispânicas foram introduzidas no mercado pela Mattel, pois as populações negra, hispânica e outros grupos étnicos aumentavam nos Estados Unidos. O grande potencial de vendas das bonecas étnicas fez com que a empresa lançasse também Teresa, a amiga latino-americana da Barbie, e Kira, a amiga asiática (SCHWARZ, 2006).

A Mattel passou a explorar mais o marketing multicultural através da linha Bonecas do Mundo. Nesta série de bonecas Barbie, a publicidade voltou-se não apenas para as meninas, como também para os adultos colecionadores, representando diferentes culturas através de supostos trajes típicos. Por exemplo, a Barbie Brasileira (figura 1) era morena, representada em roupas de carnaval. O texto que a descreve diz que “a boneca Barbie brasileira está vestida para um desfile fabuloso. Her festive ensemble includes a short, layered pink skirt, top, arm and leg cuffs, and a colorful pink headdress.Sua roupa festiva inclui uma saia rosa rodada em camadas, top e um cocar colorido rosa. She’s ready for dancing, fun, and celebration! Ela está pronta para a dança, diversão e comemoração!” (MATTEL, 2010a). Em 2005, a boneca foi relançada através da coleção Festivais do Mundo (figura 5), descrita da seguinte forma:

Todos os anos, a cidade do Rio de Janeiro entra em erupção em um frenesi de música, dança, lantejoulas e penas, enquanto os cariocas (habitantes locais) e inúmeros visitantes comemoram o carnaval! In tribute to Rio de Janeiro’s joyous, week-long celebration, Barbie® doll wears an incredible Brazilian costume featuring a bright purple outfit with a striking, midriff baring halter top and a short skirt. Em homenagem a alegria do Rio de Janeiro, a celebração de uma semana, uma boneca Barbie usa um traje incrível brasileiro com uma fantasia roxa brilhante, com um marcante top e uma saia curta. Golden platform shoes and a fabulous headpiece complete the hot-hot-hot ensemble. Sapatos plataforma dourados e um cocar fabuloso completam o conjunto quente-quente-quente. (MATTEL, 2010a).

O Brasil também foi “homenageado” com as bonecas Carmen Miranda e Barbie Amazônia (figura 1), que retraram a “riqueza cultural de nosso povo” e as “maravilhas da floresta Amazônia”.

As diferenças culturais descritas pela Mattel através da coleção Bonecas do Mundo reforçam estereótipos étnicos, principalmente através das roupas e acessórios, supostamente usados pelas mulheres de diferentes nacionalidades. No caso da boneca brasileira, a exposição do corpo, as vestes de carnaval, o tom de pele moreno e os cabelos cacheados remetendo às características da mulher mulata brasileira, além da menção à alegria do carnaval do Rio de Janeiro são características que marcam as duas versões da boneca.

Figura 1 – Barbies Brasileiras (AUGUSTINIAK, 2009).

Apesar da pretensa plasticidade democrática de representar a diversidade cultural e étnica, a Mattel perpetua os padrões hegemônicos de beleza, pois, qualquer que seja a etnia representada, Barbie sempre estará magra, na ponta dos pés, com seios grandes. Barbie nunca foi representada obesa, idosa, grávida, portadora de necessidades especiais. Essas diferenças são relegadas às “outras” bonecas do “Universo Barbie”. Um exemplo é o casal idoso, pais da boneca Midge, amiga grávida da Barbie. Apesar dos cabelos brancos, das rugas e das roupas, esses bonecos apresentam corpos com o mesmo padrão de beleza difundido pela Barbie (DORNELLES, 2003, 2010).

Dessa forma, as bonecas étnicas não significam a democratização dos brinquedos ou uma problematização da diversidade, mas uma ampliação do mercado de bonecas, que procura atingir um número maior de meninas consumidoras.

O sucesso da boneca Barbie e sua permanência no mercado se devem também pela representação de diferentes raças e etnias. As amigas da Barbie mostram que a emergência de bonecas negras não advém de uma preocupação em respeitar a diversidade, mas da expansão das vendas proporcionadas por essas novas bonecas. Reforçam a supremacia das características hegemônicas, uma vez que seus corpos plásticos são apenas pintados de negro. As representações das características fenotípicas permanecem as mesmas: os longos cabelos lisos, o nariz fino, os lábios e a cor dos olhos (SCHWARZ, 2006; TERRENÈE, 2008). A boneca loira continua sendo o padrão de beleza na qual as outras são fabricadas.

 

Conclusão

Barbie foi comparada por Lord (2004, p.75) com amuletos matriarcais de fertilidade feitos na pré-história, representados com corpos femininos, que ficavam em pé se fincados no chão, evocando uma ligação com a Terra. A Barbie também não pode ficar em pé, devido aos seus pés arqueados. Somente um suporte de acrílico ou a mão da menina sustentam-na. Muitas dessas figuras religiosas são objetos de tradição usados até o presente para ensinar às crianças da Índia os pilares de sua fé religiosa.

A Barbie também cumpre um papel educativo na cultura ocidental. Envolta em um mundo de beleza, riqueza e aventura, que supostamente valoriza a diversidade e as diferenças, a Barbie está imersa em uma pedagogia cultural, com o intuito de ensinar a supremacia de um tipo de corpo, raça e comportamento, além da produção de subjetividades infantis. Na produção industrial das bonecas, algumas características se sobrepõem a outras, produzindo ideias do que seja o normal e o patológico. Todas aquelas que não apresentam essas características são consideradas diferentes e, com oferta bastante reduzida, são difíceis de serem encontradas, são “menos normais”. Conforme afirma LOURO (1997, p. 49-50): “Em nossa sociedade, devido à hegemonia branca, masculina, heterossexual, cristã, têm sido nomeados e nomeadas como diferentes aqueles e aquelas que não compartilham desses atributos.”

Ao eleger uma estética corporal, uma raça, um gênero ou geração como “a melhor” se naturaliza e generaliza apenas um modo de subjetivação, e tudo o que é diferente se torna negativo. Isso ocorre também com a produção de bonecos e bonecas, que não devem estar fora da norma vigente.

As bonecas são objetos de identificação e representação da normalidade, retrato de uma determinada época e lugar através de marcas sociais que estão imersas em relações de poder. Tais marcas revestem-se de ricos significados culturais do ideal de beleza, de corpo e de sujeito. Ao elencar determinadas características como “as melhores”, os corpos dos bonecos e bonecas fabricam modos de subjetivação que produzem “verdades” sobre como deve ser o corpo, o comportamento e as atitudes normais.

 

Referências

 

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BARTHES, Roland. Mitologias. São Paulo: Difel, 1982.

 

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DORNELLES, L. V. . O brinquedo e a Produção do Sujeito Infantil. Centro de Documentação e Informação sobre a Criança. Universidade do Minho. Instituto de Estudos da Criança. 2003. Disponível em: <http://cedic.iec.uminho.pt/Textos_de_Trabalho/textos/obrinquedo.pdf> Acesso em: 03 de dez. de 2010.

 

LORD, M. G. Forever Barbie – The unauthorized biography of a real doll. New York: Walker & Company, 2004.

 

LOURO, Guacira L. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autentica, 2004.

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SCHWARZ, M. T. Native American Barbie: The Marketing of Euro-American Desires. American Studies, 46:3/4 (Fall-Winter 2005): 295-326. Disponível em: https://journals.ku.edu/index.php/amerstud/article/view/2964/2923. Acesso: 20/07/2011.

 

STONE, T. L. The Good, The Bad and The Barbie: a doll´s history and her impact on US. New York: Viking, 2010.

 

STEINBERG, S. R. A mimada que tem tudo. In: STEINBERG, S. R. KINCHELOE, J. L. Cultura Infantil: a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

 

 

* Licenciada em Pedagogia – FAPA. Especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínica – FAPA. Possui experiência como professora na educação infantil. Atuou como brinquedista no Programa de Extensão Universitária “Quem quer Brincar?” – UFRGS. Atualmente é professora de anos iniciais da rede municipal de ensino de Porto Alegre. E-mail: mibrugnera@gmail.com

 

Como citar:

CRUZ, M. B. Barbie Brasileira:representações étnicas e femininas por meio de bonecas. Revista P@rtes online, P@rtes.V.00 p.eletrônica. <outubro> 2012.

 

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