Mara Rovida

No metrô, o corpo segue sem alma

Mara Rovida* A têmpora brilhosa denuncia a umidade que brota aqui e acolá. Entre a nuca e o coque improvisado, os cabelos se fazem como recém-lavados e evidenciam a caloria de um verão sem precedentes. Sob os pés, as calçadas parecem desintegrar e deixam escapar um vapor de caldeira que aumenta as umidades do corpo, […]