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O uso da informática na avaliação por métodos probabilísticos: estudo de caso em um curso de geometria analítica e vetores

O uso da informática na avaliação por métodos probabilísticos: estudo de caso em um curso de geometria analítica e vetores 

Karina Pereira Carvalho[1] e Niltom Vieira Junior[2]

 

RESUMO
Este trabalho faz uso de um método probabilístico, baseado na Teoria de Resposta ao Item, para a aplicação de testes informatizados. Em campo, foram comparados os resultados de uma prova tradicional com uma avaliação informatizada em uma turma de estudantes de licenciatura em matemática. Os resultados e as dificuldades encontradas nesta prática são discutidos neste trabalho.

Palavras-chave: informática na educação, geometria analítica e vetores, testes adaptativos informatizados.

1 INTRODUÇÃO

A história da informática no ensino se confunde, mesmo que involuntariamente, com a história da informática na avaliação. Segundo Cattai (2009) o ensino através de informática tem suas raízes através das máquinas e os primeiros registros que se tem, remontam à ideia de Sidney Pressey que, em 1924, arquitetou uma máquina (mecânica) para correção de testes de múltipla escolha.
Segundo Vieira Junior (2012) um teste adaptativo informatizado é um método no qual são administrados diferentes níveis de dificuldade de questões, de acordo com a habilidade de cada indivíduo, assim podendo verificar a evolução da aprendizagem individual do aluno. Quando é usado para avaliar concede, por exemplo, um sistema de pesos (não necessariamente linearizado) que leva em consideração a habilidade do aluno. Às vezes uma questão com dificuldade menor que a habilidade do aluno vale mais do que uma questão de dificuldade muito alta (afinal ele não tem “obrigação” de acertar questões extremamente difíceis, portanto, elas têm peso menor).
Oliveira (2002) afirma que os testes adaptativos informatizados têm uma vantagem maior em relação àqueles tradicionais (lápis e papel), pois, é possível encontrar em menos tempo, um resultado superior ou equivalente ao dos testes convencionais. Aliado a isto, aponta que tais testes tem evoluído significativamente, utilizando inclusive procedimentos probabilísticos como a Teoria de Resposta ao Item (TRI).
Através da TRI é possível verificar tais habilidades por meio da correspondência entre a pontuação obtida em um teste e os itens fornecidos a um estudante, pois, trata-se de um conjunto de modelos matemáticos usados para fazer predições, estimativas ou inferências sobre as habilidades (ou competências) medidas de um teste. (HAMBLETON; SWAMINATHAN, 1985, apud OLIVEIRA, 2002).

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