nair lucia de britto Saúde

Homeopatia

HOMEOPATIA
                  Nair Lúcia de Britto
 
Foto: Rosali Martins
Nair Lúcia de Britto nasceu em Joanópolis (SP). Passou toda minha infância em Santos(SP), o que talvez explique minha paixão pelo mar…
Formada em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, em 1977, em São Paulo (SP.) Seu primeiro emprego foi na revisão da Folha de São Paulo. Posteriormente Editora Nova Cultural, preparando textos de livros e revistas.
Escreveu vários textos infantis, publicados na Folhinha de S. Paulo; comentários de livros e filmes para a revista “Contigo”; e crônicas, publicadas na Folha da Tarde (SP) na coluna do jornalista Mário de Morais.
Em São Vicente (SP) foi repórter e cronista do jornal “Primeira Cidade”. Além de prosas, escreve também comentários de filmes de arte; publicados, atualmente, na revista virtual Partes.

A primeira vez que eu ouvi falar de Homeopatia foi através da mãe do meu marido. A mulher mais especial e mais sábia que eu já conheci na vida.

Lembro-me, como se fosse hoje, apesar dos longos anos passados, quando ela me contava sobre os problemas de amidalite que assolavam seu filho. Já marcara uma cirurgia quando optou por um tratamento homeopático que curou o menino como que por milagre.
Falava-me com entusiasmo e com aquela alegria que lhe era tão peculiar quando apreciava as maravilhas da Natureza, como uma simples casinha de João de Barro; por exemplo. 
Tempos depois, eu fiquei muito doente e a grande quantidade de medicamentos alopatas que eu tomei não faziam mais efeito. Passei, então, por uma cirurgia investigativa que nada resolveu e, pior, deixou-me completamente prostrada.  
Foi quando um anjo bom me conduziu a um homeopata famoso:  Artur de Almeida Rezende Filho, que tinha consultório na rua Araújo, 165 – 10. Andar, no Centro da cidade de São Paulo.
Primeiro foi a esposa dele, Esmeralda, sua auxiliar incansável, quem me atendeu. Quando o médico entrou na sala, senti uma agradável energia pairando no ar; e uma intuição muito forte de que ele iria me salvar.
Por isso, quando falo de Homeopatia, automaticamente me lembro de uma senhora maravilhosa, chamada Gabriela; e do  médico e amigo que salvou minha vida.
Existem muitas crendices em torno da Homeopatia que geram dúvidas ou descrença. E o resultado é que muitas pessoas deixam de utilizá-la, sem saber o que estão perdendo.
“A Homeopatia trata a pessoa e não a doença”.
Nossos  problemas emocionais e sentimentos negativos interferem muito na nossa saúde. O homeopata investiga o estado emocional do paciente e todos os traços da sua personalidade. O resultado dessa análise minuciosa é que irá determinar o medicamento a ser ministrado; a fim de lhe devolver o equilíbrio emocional. Restabelecido esse equilíbrio, os sintomas físicos da doença tendem a desaparecer.
É um sistema terapêutico bastante eficaz, econômico e que não agride o organismo. Mas a orientação de um homeopata competente é imprescindível porque um medicamento errado pode fazer mal em vez de bem.
As reações ao medicamento varia de pessoa para pessoa, daí a necessidade de acompanhamento médico. O efeito é rápido e não lento, como muitos pensam.
 
Segundo pesquisa, a Homeopatia foi criada por um alemão, Samuel Hahnemann, em 1796. Consiste na cura das doenças por meio de agentes que provocam uma afecção análoga à que se quer debelar; com base no princípio de “os semelhantes curam-se pelos semelhantes”.
As doses são administradas considerando-se o diagnóstico integral (físico e emocional) e não apenas os sintomas solitários. Os benefícios abrangem o corpo e a mente.
O fato de se tratar de um método que se baseia em critérios opostos ao da Medicina Alopática não significa que devam ser inimigas. Muito pelo contrário a Alopatia e a Homeopatia devem unir forças para combater a doença; e não se tornarem rivais.
 
Os naturalistas preferem a Homeopatia por se tratar de um medicamento natural que não agride o organismo. Mas um bom homeopata sabe quando há necessidade da administração do remédio alopata.
O que eu acho é que a população deve estar consciente de que os remédios alopatas são drogas e que, portanto, viciam como qualquer outra droga. Daí, antigamente, as farmácias se denominarem “Drogarias”. Por isso devem ser ministrados com bastante critério e quando estritamente necessário; a fim de se evitar o vício e os efeitos colaterais indesejados.
 
Da mesma forma, também não se pode abusar dos medicamentos homeopáticos. A eficácia da Homeopatia depende da administração correta e de um bom profissional da área. É importante saber que os componentes químicos prejudicam a sua eficácia.
Convém que o paciente não fume, não tome bebidas alcoólicas, refrigerantes e comidas industrializadas. Não guarde os remédios junto a aparelhos eletrônicos e produtos que contenham componentes químicos, como por exemplo, remédios alopatas, cosméticos. Nunca ingerir o medicamento junto com a comida; mas de acordo com que o médico homeopata orientar.
Outro componente importante junto ao remédio é a fé.
“Quem tem fé, vôa…”, já dizia o dramaturgo Dias Gomes
 
As razões que me levaram a escrever este  artigo é divulgar, como jornalista, a Homeopatia; e agradecer, como cliente, aos médicos homeopatas que me cuidaram e me tornaram uma pessoa mais saudável e mais feliz. Que é o mesmo que eu desejo a todos.
Aos que repassam sua descrença na Homeopatia, tem um pensamento de Sócrates que diz o seguinte:
“Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes.”  

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