Ana Marina Godoy Turismo

Turismo e Lazer, turismo como lazer: necessidade (de fazer acontecer)

rismo e Lazer, turismo como lazer: necessidade (de fazer acontecer)
Por Ana Marina Godoy

Revista Partes – Ano V – fevereiro de 2005 – nº 54

 

Ana Marina Godoy é turismóloga formada pela UFPR, profissional de marketing
através de MBA pela Fundação Getúlio Vargas e consultora em ambas as áreas.
anamarinagodoy@ig.com.br

Nesta selva, às vezes, encontramos coisas fora do comum: pérolas! O texto seguindo este, por exemplo. Gente de sucesso, ou não, existe em qualquer profissão. Gente frustrada também… Quem planta colhe, diz a Bíblia Cristã. Quem planta colhe, diz o povo. Quem planta colhe, diz o agricultor pra quem precisa ver para crer!

Sempre comento com os meus alunos que a faculdade de publicidade também foi criticada e colocada como supérflua quando surgiu. Hoje o mercado diz não ser bem assim…Só o talento resolve? Só a técnica resolve ou existe diferença num profissional que frequenta 4 anos a faculdade a sério? O mercado responde de forma evidente. Turismólogos (bacharéis em Turismo) poderão ser “mico” empresários; donos de si – e muito mais, como sonhos, propostas e colaborações quanto a responsabilidade social; paisagens; valores culturais, entre outros – e queridos na selva que é o mercado; prestadores de serviço à comunidade, seja esta composta por raposas ou víboras, sem distinção.

Todos têm o direito, constitucionalmente, ao lazer (que pode ser um momento turístico). E alguns expõe, entrelinhas, no cotidiano, a necessidade do equilíbrio biopsíquico que pode, com grandes chances de sucesso, ser alcançado através do turismo. Claro, se devidamente pensado e planejado por profissionais qualificados: turismólogos, que não são formados para serem técnicos. Destes, alguns podem e acabam por seguir a área técnica porque, embora tenham toda a condição de serem ótimos na selva, o mar não está pra peixe em qualquer profissão. Alguns se submetem a serem técnicos por necessidade, outros fazem por prazer os serviços operacionais, se realizando. Mesmo assim, sempre existirá a possibilidade deste ou daquele montar um negócio próprio: o turismo só cresce; o lazer só aumenta em demanda e oportunidades. Suas credibilidade, consumo e necessidade também. E tais profissionais não terão que ficar enterrados em subsolos salariais para o resto da vida. Antes, como desde o sonho de vestibulandos, darão asas à imaginação e alçarão vôos mais altos, fazendo acontecer. Isso porque têm a coragem de se lançar ao novo e investirem seu tempo construindo, olhando para o que é o seu próprio horizonte e procurando, profissional e seriamente – sem estrelismos –, enriquecer com alegria e desestresse as cidades, incluindo as redações de jornais e revistas.

Um brinde ao enoturismo, ao ecoturismo, ao turismo de aventura, ao turismo religioso, etc…e a todos os profissionais que, criativamente, atendem a todo este crescente mercado com prazer, muito trabalho e honestidade. Um tsunami não nos derrubou. Com certeza não serão palavras equivocadas que nos farão cair. O outro lado é muito maior – e mais forte! – que este vendido como “trevas” por aí. Não esqueçam: o mundo é nosso!!! As ventanias passam e são esquecidas…

FELIZ ANO NOVO!

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