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Estilos de aprendizagem: é seguro medi-los e utilizá-los?

Niltom Vieira Junior

Resumo
Este trabalho apresenta os resultados de dois estudos de validação perante um dos instrumentos mais utilizados no mundo para mensurar estilos de aprendizagem. É discutido também os cuidados que devem ser tomados ao adotar estes diagnósticos para promover intervenções na sala de aula.
Palavras-chave: ensino superior, estilos de aprendizagem, metodologias de ensino, estatística multivariada.

Abstract
This work presents the results of two validation studies for one of the most widely used instruments to measure learning styles. Also is discussed the care that must be taken in using these diagnoses to promote interventions in the classroom.
Key-words: higher education, learning styles, teaching methodologies, multivariate statistics.

Introdução

São muitas as teorias propostas acerca de um tema extremamente complexo: os processos de ensino-aprendizagem. Um ponto consensual a estas teorias é que cada indivíduo possui um ritmo e forma característica de aprender, considerando ainda que diversos fatores como os ambientais, físicos, emocionais, cognitivos e sociais influenciam esta relação (SENRA, LIMA e DASILVA FWO, 2008).
Existem diversas definições para estilos de aprendizagem na literatura. Para Sadler-Smith (2001), estilo de aprendizagem é o modo distintivo e habitual pelo qual o aprendiz adquire conhecimento. Desta forma os estilos se expressam consistentemente em diferentes domínios de conteúdo e podem ser observados em termos de comportamentos típicos e tendências, demonstrando o modo pelo qual uma pessoa apresenta maior facilidade para aprender. Os estilos de aprendizagem podem apontar, por exemplo, que alguns estudantes apresentam facilidade de compreensão a partir de demonstrações matemáticas, enquanto outros necessitam de visualizações gráficas para apreender informações tácitas.
Richard Felder, então, incomodado com o alto índice de repetência e evasão nos cursos superiores iniciou suas investigações com o objetivo de contribuir para que os educadores compreendessem melhor as formas de aprendizagem de seus alunos. Para ele estratégias e metodologias mais adequadas poderiam ser definidas com o propósito de aumentar a eficácia das aulas e reduzir a insatisfação dos estudantes. Assim, juntamente com a psicóloga Linda Silverman, propôs o seu modelo de estilo de aprendizagem.

 

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