Mara Rovida

O medo paralisa e a violência humilha

Mara Rovida O silêncio gelado da madrugada contrasta com a quentura da multidão espremida, às 5h30 da manhã, dentro do ônibus intermunicipal que leva à estação do metrô. Ainda sonolentas, com pálpebras teimosas caindo como cortinas pesadas, as pessoas se acomodam sem fazer barulho. O balanço irregular do veículo é a única fonte ruidosa até […]