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O Intérprete De Libras Na Sala De Aula Regular

O Intérprete De Libras Na Sala De Aula Regular

Jefferson Aristiano Vargas*

Resumo

Em um tempo onde somos convidados a repensar sobre a educação como direito de todos, surge questionamentos sobre a inclusão escolar de alunos surdos, o papel do Interprete de Língua de Sinais e sua função em sala de aula. Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de conhecer qual é o papel desse profissional e qual sua relação com o aluno surdo. A metodologia adotada, levando em conta o aspecto da natureza dos dados, foi a do Paradigma Qualitativo.


Jefferson Aristiano Vargas

Palavras-Chave: inclusão, surdez, intérprete, LIBRAS.

Abstract

In a time where we are invited to rethink education as a right for all, questions about the school inclusion of deaf students, the role of sign language Interpreter and your function in the classroom. This article was developed with the goal to meet what is the role of a trader and what your relationship with the deaf student. The adopted methodology, taking into account the nature of the data, the Qualitative Paradigm.

     Keywords: inclusion. deafness. interpreter. LIBRAS

Introdução

Desde que ocorreu a implantação da Educação Inclusiva bem como a inserção dos alunos surdos na rede regular de ensino, sabe-se que são muitos os questionamentos pertinentes ao desenvolvimento e aprendizagem dos mesmos; visto que muito dos professores da rede regular não conhecem ou não se consideram aptos para o uso dessa língua, ou até mesmo tendo como justificativa a inexistência ou deficiência dos cursos de LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) em algumas localidades dos estados brasileiros.

Todavia, os surdos, também são penalizados com essa falta de adequação dos educadores. A prova dessa falta de comunicação e despreparo dos mesmos, é o fracasso de muitos alunos, na tentativa de leitura labial, a incompreensão e falta de interpretação de textos de modo geral, pois por não conhecer a língua escrita utilizada pelos surdos, consideram errônea sua interpretação, dificultando a aprendizagem resultando em um número alarmante de evasão escolar.

Porém a escolarização dos surdos não esteve e não está voltada para a legitimação de sujeito letrado. A língua dos surdos brasileiros, a Libras (Lingua Brasileira de Sinais) não é apenas gestos simplórios agramaticais utilizados apenas para se expressar com o falante da língua portuguesa, todavia, “a Libras possui gramaticalidade própria e reformula a concepção de língua, e engendra na comunidade que a utiliza uma identidade linguística autentica”. (RIBEIRO, apud MELLO e RIBEIRO 2004, p.65).

Para que esse profissional possa atuar em sala de aula, é necessária que o mesmo desenvolva uma prática educativa cujo objetivo seja o de levar o aluno surdo a aprendizagem, porém as competências dos profissionais/Intérpretes de Libras não são tão fáceis de serem determinadas, pois se faz necessário que o mesmo mantenha uma postura, no que diz respeito a essa postura e atuação desenvolveu-se um método de modelo das relações que se devem estabelecer no ambiente de trabalho, que é o código de ética organizado pela FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos), no qual este faz parte do Regimento Interno do Departamento Nacional de Intérpretes e entende que o intérprete deve intermediar a interação comunicativa, o referido código foi aprovado em 1992 e assegura em seus códigos que:

1º) O intérprete dever ser uma pessoa de alto caráter moral, honesto, consciente, confidente e de equilíbrio emocional.

2º) O intérprete deve manter uma atitude imparcial durante o transcurso da interpretação. (BRASIL, 2014, p.1)

Para tratar sobre esse assunto, faz-se necessário abordar a questão dos profissionais que trabalham e faz o acompanhamento desses indivíduos, sendo assim, neste trabalho será enfatizado o papel especifico desse profissional: o Intérprete da Língua de Sinais. O Intérprete da Língua de Sinais é o profissional que trabalha com os surdos, mediando e facilitando a interação da comunidade ouvinte com língua de sinais utilizada pela comunidade surda.

Este trabalho tem como finalidade analisar o papel do interprete de libras na sala de aula regular, seus desafios, métodos e relação com os alunos surdos; reconhecer a importância desse profissional mediante ao desenvolvimento e aprendizagem do aluno surdo na sala de aula regular.

Sendo assim, para seu desenvolvimento foram realizadas pesquisas bibliográficas acerca da temática, bem como observações na escola Estadual de Ensino Fundamental Manuel Bandeira de Colorado do Oeste, sala de aula do 9º Ano (Nono Ano), além de entrevistas com os sujeitos envolvidos diretamente no trabalho do Interprete da Língua de Sinais, sendo eles o próprio interprete, e professores regentes na sala de aula onde o mesmo trabalha.

Fundamentação teórica

O profissional Interprete de Língua de Sinais sempre teve um papel fundamental na sociedade uma vez que contribuiu diretamente com o que temos hoje no Brasil, LIBRAS, sempre mediando a comunicação do surdo com o ouvinte, mas temos uma missão grandiosa que é refletir sobre este profissional, sua real função e sua evolução dentro das políticas de inclusão. Segundo PERLIN (2006): Quanto mais se reflete sobre a presença dos intérpretes de Língua de Sinais, mais se compreende a complexidade de seu papel, as dimensões e a profundidade de sua atuação. Mais se percebe que os intérpretes de Língua de Sinais são também intérpretes da cultura, da língua, da história, dos movimentos, das políticas da identidade e da subjetividade surda, e apresentam suas particularidades, sua identidade, sua orbitalidade. (PERLIN, 2006, p.137)           

Silvana Aguiar Dos Santos, realizou a sua dissertação com título: Intérpretes De Língua Brasileira De Sinais: Um Estudo Sobre As Identidades. Dissertação apresentada ao curso de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para obtenção de título de Mestre em Educação. Orientadora: Dra. Ronice Muller de Quadros.

Em seus estudos Silvana procurou compreender as identidades do Interprete de Língua de Sinais e reflete seu papel enquanto interprete de LIBRAS/ LP e diz o seguinte:

Minha atuação enquanto ILS despertava o encontro com uma nova identidade profissional  que a cada mudança nos trabalhos desenvolvidos exigia uma redefinição por conta do processo de imersão na LS e no português. Estavam em cena novas oportunidades e experiências para compor a constituição de mim mesma, novos olhares, novos encontros e desencontros que, até então, não havia experimentado com tanta profundidade, ou seja, novas facetas da minha identidade estavam aflorando ao passar a ser uma ILS.

Percebe-se que durante seu estudo foi notável que uma das principais identidades do interprete e que muitas delas fogem da sua real função é que em muitos momentos o intérprete faz uma função de assistencialismo, voluntarismo, indo assim além da interpretação de sala de aula ou de outros órgãos, servindo que quase um guia a fim de ajudar os surdos em sua vida em outros ambientes, isso se dá devido o pouco investimento em interprete e a formação precária de muitos.

Maria Cristina Pires Pereira, pesquisou e escreveu sua tese com o título: Interpretação Interlíngua: As Especificidades Da Interpretação De Língua De Sinais. Neste a autora teve como principal objetivo trazer como reflexão o influencia e apoio das legislações ao profissional tradutor e interprete de língua de sinais brasileira / língua portuguesa. A autora traz também estudos sobre modalidades de interpretação interlíngua. Diante disso afirma que: “O processo de tradução recebe muitas designações: reformulação, retextualização, conversão, transformação, e o tradutor ora é encarado como um mero reprodutor de textos, uma espécie de adaptador de voltagem entre línguas, ora alça a posição de co-autor. Ser intérprete é ser, intrinsecamente, um profissional atormentado por ter que estar presente e fingir-se invisível, algo ainda mais impensável para um intérprete de uma língua que é percebida prioritariamente pelo canal visual, como uma língua de sinais;” ( PEREIRA, 2008. p.137).

Diante da sua pesquisa foi compreendido que tão somente a presença de um interprete não é o garantido que se alcançou o processo de acessibilidade de conhecimento dos conteúdos de uma determinada disciplina ou outras atividades de cunho acadêmico deixando claro que há uma grande lacuna de desigualdade entre alunos ouvintes e alunos surdos.

Metodologia

Para realizar esse trabalho, o método empregado foi de cunho qualitativo. Duarte(2002) ressalta que, ao utilizar a metodologia de base qualitativa, dificilmente o número de sujeitos que irá compor a pesquisa poderá ser determinado a priori, pois isso dependerá da qualidade das informações adquiridas em cada depoimento.

O campo de pesquisa limitou-se à realidade de uma determinada escola pública de Colorado do Oeste-RO, que possui alunos surdos e uma intérprete de língua de sinais, onde a pesquisa foi concentrada em uma turma de 9º Ano Ensino Fundamental. Desta forma foi feito o acompanhamento de algumas aulas e ao final dessa observação o intérprete e dois professores respondeu a um questionário elaborado a respeito da temática da surdez para análise de dados. Nesse caso, a intérprete será identificada com L1 e os professores P1 e P2. A intérprete L1 respondeu um questionário, composto por 24 (vinte e quatro) questões, sendo 16(dezesseis) abertas e 8(oito) fechadas. E os professores 17(dezessete), sendo 11(abertas) e 6(seis) fechadas. Foram levantadas 3(três) temáticas: A necessidade do acompanhamento do intérprete na sala de aula regular- sua atuação; a relação do trabalho do intérprete – a influência de sua formação; e a função desse profissional- verdadeiro papel.

Resultados

A primeira temática é relacionada a sua atuação. A respeito da atuação do intérprete frente a necessidade que o aluno tem do acompanhamento do intérprete em sala de aula, L1 comenta que: “Sem a presença de um intérprete penso que seria impossível o desenvolvimento desse aluno na sala de aula regular visto que a maioria dos professores não estão aptos a manter uma relação e comunicação com o aluno surdo. Por isso me empenho ao máximo para ajudar os alunos a compreender o conteúdo ensinado pelo professor. Sendo que em horário oposto as aulas dou suporte/apoio aos alunos para que os mesmos se habituem e aprendam os sinais de libras, já que na família os sinais utilizados são na maioria das vezes sinais caseiros, dificultando um pouco meu trabalho. Visto que sem o acompanhamento do intérprete o aluno não conseguirá compreender os conteúdos.”. Já em relação ao professor P1, comenta que: “Sem a presença do intérprete nas aulas não existe uma cominação satisfatória.”. Para o professor P2 diz que: “Sem a presença do intérprete é impossível comunicar com os alunos, é simplesmente um aluno que está ali, porém, não há nem um tipo de comunicação entre ele e o professor, se não houver o intérprete não há ligação.”.

       Percebe-se que sem a presença do intérprete o aluno seria apenas um elemento a mais na sala de aula, visto que os professores não estão aptos a trabalhar com essas crianças. Diante da observação realizada fica claro que entre o aluno surdo e o professor não há nenhum tipo de diálogo, o professor da classe nem direciona a palavra para com o aluno. Quanto ao intérprete de língua de sinais é inegável que ela tenha uma função educativa, mas não cabe a ela fazer o papel do professor, sendo que diante de tal situação, muitas das vezes a mesmo sente-se incapaz de realizar todas as atividades com êxito visto que o professor não tem uma relação com o aluno. Portanto, fica sobre sua responsabilidade a construção do conhecimento dos alunos surdos.                                                                                                                                         

       A segunda temática discutida é em relação a influência da formação dos intérpretes de língua de sinais na atuação em sala de aula. No que diz respeito a sua formação e influencia na aprendizagem dos alunos, L1 comenta: “Possuo pós graduação em Educação Especial, Libras e Educação de Surdos, tenho buscado me aperfeiçoar cada vez mais através de cursos, seminários, palestras, workshop, busco me especializar para garantir aos alunos o máximo de conhecimento, para que assim eu possa auxiliá-los da melhor maneira possível, garantindo o entendimento dos conteúdos, bem como seu desenvolvimento e aprendizagem, pois reconheço que ao me aperfeiçoar estarei trabalhando para a inclusão desse aluno, visto que sem o acompanhamento do interprete e a falta de especialização dos professores torna-se impossível, contudo, tenho um pouco de dificuldade no que diz respeito a alguns conteúdos específicos como: formulas e gramática, mas, procuro buscar recursos para que eu possa repassar ao aluno de forma que ele venha a entender melhor.” Já em relação aos professores P1 afirmou que:  “Não temos incentivo preparatório para trabalhar com esses alunos trazendo uma série de angústias e muitas vezes, me sinto impotente e incapaz de lidar com essa nova realidade. Mas, busco meios para se trabalhar em conjunto com a intérprete, para que assim juntos possamos ajudar esse aluno.”. O professor P2 diz que: “Não tenho especialização, vejo que a comunicação entre o aluno e o professor é inviável sem uma especialização, já minha relação com o intérprete é bastante tranquila, ele se dá melhor com o aluno, eles se entende.”.

 Diante das afirmações podemos notar que somente o intérprete possui especialização para o trabalho com o surdo, dificultando ainda mais seu trabalho, muitas vezes se sobrecarregando, em relação aos professores P1 pode-se notar que o mesmo sente falta de uma especialização, e vê a necessidade de se ter, já o P2 prefere que o intérprete atue, visto que a comunicação do surdo é complicada.

A terceira temática diz respeito à função desse profissional. Se o mesmo reconhece qual seu verdadeiro papel mediante a aprendizagem do aluno. Sendo assim o mesmo afirma que: “Vejo que meu papel é o de intermediar a língua falada para a Língua de Sinais Libras, garantindo ao aluno surdo um bom entendimento e consequentemente seu desenvolvimento, busco sempre instiga-lo a aprendizagem, para que o mesmo venha se desenvolver intelectualmente e profissionalmente, levá-lo a interagir, realizar a verdadeira inclusão, respeitando o trabalho do professor e sendo respeitado pelo mesmo, visto que nossa comunicação é que garantirá o desenvolvimento do aluno.”.

Ao analisar a fala da intérprete, e comparar com sua atuação mediante o período de observação, pode-se afirmar que a mesma é coerente frente ao papel que desenvolve, pois é notório sua preocupação em fazer o melhor para que o aluno venha a compreender o conteúdo explicado, visto que diante das atividades apresentadas, a mesma anota em seu caderno para que possa fazer um aprofundamento sobre o assunto e depois repassar novamente ao aluno. Sendo assim o professor P1, diz que:  “Tem sido de tamanha relevância o intérprete de Libras na sala de aula, visto que o educando interage de forma satisfatória.”. Para o professor P2, afirma que: “O intérprete é o canal entre o professor e o aluno, visto que somente ele para atender as necessidades dos aluno.”.

Pode se perceber que os professores não tem uma visão exata do papel do intérprete educacional. Sobre esse fato, Lacerda (2011) ressalta que professores e interpretes devem buscar juntos meios diferenciados de ensino para que o aluno possa ser favorecido de uma aprendizagem especificamente elaborada e consequentemente eficiente, e que nesse processo, cada profissional precisa conhecer bem o seu papel e o papel do outro; que cabe ao professor ensinar e ao intérprete interpretar.

Considerações finais

Essa pesquisa teve como objetivo verificar o papel do intérprete de língua de sinais na sala de aula regular perante o desenvolvimento do aluno. O trabalho do intérprete e seu cotidiano foi acompanhado durante algumas aulas, e pôde-se notar diversas dificuldades enfrentadas em relação as temáticas apresentadas. Em se tratando da atuação do intérprete frente a necessidade do aluno, o trabalho do intérprete é realizado da melhor forma possível, buscando fazer o melhor para que a inclusão seja de fato realizada, frente a necessidade de aprendizagem que o aluno tem. Já se tratando de sua formação, é notório sua busca por aperfeiçoamento, visto que seu principal objetivo é trazer para o aluno surdo a melhor compreensão mediante aos conteúdos estudados, visando sua aprendizagem e desenvolvimento cognitivo.

Mediante ao seu papel como interprete verifica-se que diante do questionário e da observação o mesmo tem tentado realizar somente aquilo que lhe compete, respeitando a atuação do professor, porém não deixando que o aluno sinta-se desamparado, contudo sente a necessidade, de que os professores também busquem uma especialização para assim trabalharem para a verdadeira inclusão do aluno surdo.

Percebendo a necessidade de uma educação de qualidade ao aluno surdo, é imprescindível a capacitação, qualificação e a pesquisa por parte do profissional de Libras, pois são muitas as peculiaridades envolvidas no processo de aprendizagem, e ele é o canal direto entre aluno e o professor.

Sendo assim para que a inclusão de fato aconteça e o intérprete possa desenvolver seu papel realmente faz-se necessário que haja uma maior interação entre professor e intérprete, cuja atuação conjunta garanta uma educação que promova desenvolvimento de potencialidades do aluno surdo; alternativas para que o intérprete não se sobrecarregue em funções que vão além do seu ofício, pois o interprete é sem dúvida, o elo entre o professor e aluno.

No entanto o papel do intérprete vai muito além de interpretar uma língua para outra, sua função é maior que a ponte para uma boa comunicação. “Ele está completamente envolvido na interação comunicativa (social e cultural) com poder completo para influenciar o objeto e o produto de interpretação” (QUADROS 2004 p.94).

Nesse processo, cada um precisa conhecer o seu papel e o papel do outro, pois o intérprete não ocupa o lugar do professor, que é de ensinar, assim como o papel do intérprete, que é interpretar.

Sendo assim seu objetivo principal não é apenas traduzir, mas buscar, juntamente com o professor, meios diferenciados de ensino para que o aluno surdo possa ser favorecido de uma aprendizagem especificamente elaborada e pensada, e consequentemente eficiente.

Portanto a atuação desse profissional em sala de aula reflete sobre a necessidade de garantir uma educação que promova o desenvolvimento das potencialidades do aluno surdo.

Referências bibliográficas

BRASIL/MEC/SECADI. Relatório do Grupo de Trabalho designado pelas Portarias nº 1.060/2013 e nº 91/2013.Subsídios para a Política Linguística de Educação Bilíngue – Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa – a ser implementada no Brasil, 2014.

DUARTE, R. Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 115, p.139-154, 2002.

LACERDA. C. B. F. Intérprete de libras: Em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. 3ª Edição. Porto Alegre: Editora Mediação, 2011.

MELLO e RIBEIRO (orgs.). Letramento: significados e tendências. Rio de Janeiro: Wak, 2004.

PEREIRA, M.C.P. Interpretação interlíngue: As especificidades da interpretação de língua de sinais. Cadernos de Tradução XXI, Vol. 1, p. 135-156. Florianópolis: UFSC, PGET, 2008a.

QUADROS. R. M. Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília:MEC; SEESP, 2004.

PERLIN,G. “A cultura surda e os intérpretes de Língua de Sinais”, ETD- Educação temática digital, Campinas, v.7, n.2, jun/p.135-146, 2006.

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