Espiritualidade nair lucia de britto

PAI, UMA RESPONSABILIDADE DIVINA

Nair Lúcia de Britto

 
 
“Mãe, não fica vendo essas notícias ruins!”, minha filha sempre me recomenda. Eu  sei que ela tem razão, mas a gente que escreve, com a intenção de melhorar o mundo, precisa saber o que acontece por aí, nesse mesmo mundo.
Nem tudo são flores, muitos são os espinhos.

Hoje a notícia de um pai que torturava o próprio filho, acorrentado e preso dentro de um barril, comendo apenas casca de banana para se alimentar cortou não só meu coração, mas o coração de todo mundo que viu essa notícia tão triste!

Apesar de tanto maltrato, o menino ainda mostrou seu amor pelo pai, quando pediu aos policiais que o socorreram:  “Não prendam meu pai!…”

“Infelizmente o Planeta apresenta enorme porcentagem de criaturas mal-avisadas em relação aos atributos da paternidade. Os filhos são obras preciosas que Deus confia aos homens, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente. Para ser pai ou ser mãe são necessários dotes de um profundo amor e uma Educação que não tenha como base os excessos, mas sim o equilíbrio.” (Diz uma mensagem transcrita por Chico Xavier).

Infelizmente as Leis Humanas não abrangem de forma eficiente sobre esse dilema. Não há nenhum rigor sobre um pai que faz um filho ou filhos acidentalmente e, depois, não tomam nenhum conhecimento sobre o ser humano que gerou despreocupadamente. A mãe que assuma a sua sobrevivência! Bem ou mal, não importa. Nem a criatura que ele usou por um prazer egoísta, nem o ser inocente que esse pai desnaturado botou no mundo.

Essa situação terrível é consequência do retrocesso cultural que algumas ou muitas mulheres chamam de “Liberdade” ou emancipação feminina. Curtir sem pensar nas consequências infelizes que homens com o tórax avantajados e rostos bonitos, mas mentes vazias, trazem a elas e aos seres inocentes concebidos.

A Lei Humana deveria resolver essa questão tão delicada que acarreta tanta dor e sofrimento a tantos filhos criados sem o menor cuidado e sem o carinho do pai que os deixou ao abandono. A Lei garante uma “Pensão”, que jamais substituirá o afeto de um pai para com o filho.

Tudo deveria ser como era antes: Primeiro casar, dar um tempo para ver se o casamento deu certo e se há condições de sustentar a família. Depois terem filhos, dentro de um lar bem construído, pleno de amor. Transmitido aos filhos com zelo e carinho.

Não é a beleza física do homem ou da mulher que trás a felicidade. É a inteligência, o discernimento,  a Educação, o caráter; o respeito e, sobretudo, o amor verdadeiro que faz um lar feliz!

Famílias felizes formam bons cidadãos. Bons cidadãos, por sua vez, fazem um mundo mais justo e mais feliz!   

Nair Lucia de Britto – Folha

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