Nair Lúcia de Britto
Senhor,
Que eu faça o bem
A quem o bem mereça
Sempre que não me custe nada
Ou sempre que me for possível
Que eu saiba retribuir um favor
Na primeira oportunidade
Que eu sempre tenha uma palavra boa
Para alguém desanimado…
Que eu diga sempre que for justo
“Muito obrigada !”
Que eu seja humilde, sem me rastejar
Que eu experimente orgulho…
Sem me tornar pretensiosa. Que eu não me julgue
Nem melhor, nem pior
Dos que me rodeiam
Que eu não fale mal da vida alheia
Sem me lembrar do mal da minha própria
Que eu nunca dê a outra face
Para uma bofetada
Que eu nunca fique rica…
Nem tampouco pobre!
Que eu nunca me sinta uma pessoa realizada
Que eu não encare a vida, assim desanimada
Que eu esqueça as tristezas e horas amargas
Que eu só me lembre dos momentos felizes
Que eu possa ter saudades…
Que eu dê e receba muita amizade
Que eu observe nas pessoas…
As mais recônditas qualidades
Que eu perdoe e seja perdoada
Que eu ignore toda palavra ingrata
Que ao menos uma vez por dia…
Eu seja capaz de fazer alguém sorrir.
Nair!
