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CINEMA – DESIGNATED SUPERVISOR CORÉIA

Estamos num ano muito importante no qual os brasileiros vão eleger quem será o presidente do nosso país. Os eleitores terão que ter muito discernimento para votar pensando no bem de todos e não só nos seus interesses pessoais.

Quero lembrar que os sentimentos de ódio, revolta ou quaisquer sentimentos negativos tanto por parte dos candidatos como dos eleitores serão destrutivos. Porque tais sentimentos são péssimos conselheiros.

Grande número de brasileiros está com fome.  Como  minha mãe dizia, quando eu era criança e não queria comer: “Quem não come  não aprende, fica burro… Come, menina!”. Acho que é por isso que os maus políticos  mantém o trabalhador pobre, para que eles caiam na sua conversa.

Tem uma música do Roberto Carlos que, em alguns versos, diz assim: “Falando sério, entre nós dois tinha que haver mais sentimento. Não quero ter você para um programa, e depois ter a vida inteira para me arrepender…” Que eu traduziria assim:

“Falando sério, não quero saciar a fome apenas por algum tempo e depois ter a vida inteira para me arrepender.”  Se faz necessário um projeto bem inteligente, unindo  políticos competentes para combater o cáos em que está o Brasil.

Como sabiamente diria o saudoso Bispo Dom Aldo Pagotto, com sua voz firme e bem articulada:

 “É preciso Unidade na Política! Política Dividida é Política Fracassada!”

Ou seja: É preciso que todos estejamos unidos no interesse de  salvar um país náufrago; e não trabalhar isoladamente no interesse próprio. Se faz necessário ouvir o que o povo quer; favorecer  toda população brasileira sem nenhuma exceção ou qualquer tipo de preconceito.

Mas o que tem isso a ver com o filme sul-coreano “Designated Supervisor Coréia”?  Tem tudo a ver, porque (embora seja  uma obra de ficção) trata-se da história de um Presidente Interino que é um  exemplo a ser seguido por um político que seja realmente uma pessoa de bem. 

A maior riqueza que eu vi nessa série da NetFlix foi a atuação do ator JI JIN – HEE, ao interpretar o personagem de Park Um – Jin, no papel de presidente.

O trabalho dele  foi tão magnífico que arrancou-me  lágrimas dos olhos quando ele  interpreta cenas comoventes, demonstrando honestidade, nobreza de caráter e altruísmo, ao fazer tudo que estava ao seu alcance para manter a paz e a justiça no seu país. Mesmo em detrimento do seu bem-estar e interesse pessoal.

A história é muito instigante e toda equipe que nela trabalhou é excelente. Mas, para mim, a atuação de JI JIN-HI foi tão explêndida e tão perfeita que deu-me a sensação de não estar diante de um ator, mas do próprio  personagem que ele interpretou!     

Nair Lucia de Britto – Folha

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