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Reflexões necessárias sobre a Educação do século XXI naperspectiva do Serviço Social: reprodutora ou libertadora?

André Michel dos Santos*

publicado em 04/01/2010 originalmente como: <www.partes.com.br/educacao/reprodutoraoulibertadora.asp>

 

RESUMO:

O presente artigo pretende colaborar com a discussão em torno do papel da educação e da escola na sociedade do século XXI, partindo da perspectiva de inserção do Serviço Social junto à realidade educacional. Neste, apresenta-se a dimensão cultural da educação, bem como a sua valorização e transformação como um dos instrumentos possíveis para a garantia de processos educativos formadores e práticas pedagógicas as quais sejam condizentes com as demandas inerentes à educação contemporânea. Por fim, o texto apontará subsídios para uma introspecção e reflexão sobre o modelo de educação o qual estamos produzindo, sinalizando o Serviço Social neste contexto, ou seja, colaboramos para a produção de uma educação reprodutora ou libertadora?

PALAVRAS-CHAVE: Educação. Cultura. Serviço Social.

  1. INTRODUÇÃO

A proposição da construção deste artigo originou-se da possibilidade em resgatar parte do referencial teórico estudado na disciplina “História Cultural e educação: a construção da identidade nacional”, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Mestrado em Educação do Centro Universitário La Salle – UNILASALLE. Neste contexto, o mestrando pode-se fazer uso do referido referencial teórico em consonância com a temática que vêm sendo estudada por este, durante sua formação profissional e prioritariamente acadêmica.

Desde modo, optou-se com a elaboração do artigo, buscar junto aos leitores uma reflexão sobre o papel da educação e da escola no século XXI, em meio a tantas transformações nas dimensões culturais, políticas, sociais e econômicas, permeados nesta realidade, por processos de exclusão social e de falta de estrutura mínima, no atendimento as necessidades contemporâneas ao aluno do presente século.

Ainda, torna-se fundamental ressaltar que pretende-se com este artigo fazer uma breve conceituação teórica da educação; situar a dimensão cultural nas práticas pedagógicas como a sua importância para processos formativos; bem como sinalizar algumas das possibilidades de intervenção do Serviço Social em âmbito educacional, partindo deste viés para uma discussão e consequentemente reflexão do modelo de educação o qual estamos produzindo na atualidade.

Sendo assim, espera-se ao final do artigo, ter provocado nos leitores inquietações referentes à educação brasileira, não somente quanto ao papel da educação ou escola, mais do modo em que nos identificamos neste contexto, no exercício de nosso ofício enquanto profissionais da área da educação, na construção de uma educação guiada e meramente voltada ao capital ou de uma educação emancipatória, de formação para a cidadania e libertadora.

  1. O PAPEL DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA

Faz-se necessário antes de começar-se a discutir sobre o papel da educação atual, apresentar uma breve conceituação teórica sobre a mesma. Desta maneira, nestas pode-se extrair subsídios ao diálogo sobre a educação no decorrer do texto.

Sabe-se que apalavra “educação” tem significância muito maior, quando se trata de sua relação com o homem. Neste contexto, Paulo Freire (1976), nos afirma que a educação só é possível para o homem, porque este é um ser inacabado e sabe de sua incompletude, pois ela, a educação implica em uma busca realizada por um sujeito, que é o próprio homem, ou seja, ele o próprio homem deve ser sujeito de sua história, e não ser objeto dela.

Percebe-se então, que a transformação social é parte integradora e inerente à educação, e toma-se por base a “A pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire, onde revela-se a educação problematizadora como essencial para o processo de libertação do educando, a qual deve ser conduzida por meio da dialogicidade entre educador-educando. Parte-se do entendimento de que o processo de libertação conduz a transformação social.

A partir deste ponto de vista, onde elencou-se a educação como eficaz para-a transformação das realidades dos sujeitos, ou especificamente aqui, referindo-se aos educandos, também salienta-se que a mesma, pode ser norteada de tal modo que sirva para manter o pré-estabelecido, a reprodução dos-modelos de ensino autoritários, uniformes e como resultantes, excludentes.

Neste sentido, Luckesi (1994, p.30) entende que:

A educação dentro de uma sociedade não se manifesta como um fim em si mesma, mas sim como um instrumento de manutenção ou transformação social. Assim sendo, ela necessita de pressupostos, de conceitos que fundamentem e orientem os seus caminhos. A sociedade dentro da qual ela está deve possuir alguns valores norteadores de sua prática.

Pode-se sinalizar, que a educação reproduz a sociedade, sendo que a contradição e o conflito não é tão manifesto nesta, porque a reprodução é dominante, observando-se que a educação acaba por fazer o que a classe dominante lhes impõe. Como a sociedade, a educação é um campo de luta entre várias tendências e grupos, ou seja, ela não pode fazer sozinha a transformação social, pois ela não se consolida e se efetiva sem a participação da própria sociedade (GADOTTI, 1995).

Neste contexto, não poderia deixar de citar o autor Gallo (2005) quando parte do pressuposto escola-máquina-de-Estado, onde para ele, é nela, na própria escola, que operam as relações de repetição, de produção de subjetividades, as quais têm por finalidade o atendimento às demandas da máquina de produção, ou seja, do capital. O autor ao fazer uma reflexão sobre a escola atual, que ele denomina escola moderna, sinaliza:

A escola como máquina de produção de subjetividade produz identidades, identidades que se repetem, identidades que se reproduzem, identidades que, mesmo diferentes, retornam ao mesmo. The Wall, do Pink Floyd, no filme do mesmo título de Alan Parker. A escola como linha de montagem; os estudantes que perdem seus rostos; todos na mesma esteira; a esteira que leva a um imenso moedor de carne. Imagem forte, mas precisa. É isso que a escola moderna: um imenso e metafórico moedor de carne; pois é isso que é a subjetividade moderna, capitalista: carne moída, massa, identidade que reproduz o mesmo (GALLO, 2005, p. 217).

Sendo assim, Gallo nos propõe uma educação sob o signo da diferença em torno de uma educação para a singularidade, aquela onde se possa abdicar de todo e qualquer controle como método e que se produza a diferença, no sentido de um olhar singular, particular e subjetivo. Ainda, o autor nos remete a refletirmos sobre a possibilidade, de como uma metáfora usada no seu texto, torna-se de leões, crianças, e dentro da inocência e ignorância, encontrarmos o diferente, vendo-o com olhos de curiosidade e aceitação, sendo preciso um exercício de paciência e humildade.

Neste sentido, a escola contemporânea deve estar atenta não somente as necessidades emergentes e atuais de formação e conhecimento, como também, ao seu papel maior, o de propiciar processos formativos que contribuam para o desenvolvimento pessoal do educando, no que diz respeito a sua formação para a cidadania. Assim, um dos seus maiores desafios é trabalhar com a reelaboração crítica e reflexiva do educando, de modo a prepará-lo para o enfrentamento das desigualdades sociais, presentes na sociedade capitalista.

Nesta ótica, a educação deve ser entendida não somente como acesso a ascensão material e retorno financeiro, mais no seu sentido transcendental, conformar-se em um instrumento decrescimento pessoal, de aprendizagem para a vida.

  1. A DIMENSÃO CULTURAL NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Ao falar-se em dimensão cultural nas práticas pedagógicas, estamos referindo-se aos aspectos culturais, sendo estes locais, ou globais, os quais têm sua enorme relevância no sucesso de processos formativos eficazes, que resultem em comprometimento e formação de identidades locais.

É notório citar que a globalização tem contribuído muito para a ruptura desses processos, os quais têm buscado a valorização cultural e a formação de identidades locais, como aportes para uma prática pedagógica que produza uma educação emancipatória. Pois neste cenário mundializado e sem fronteiras, muitas vezes o global acaba tornando-se imprescindível, deixando-se de darmos a devida valorização no que provêm do local, onde a escola encontra-se inserida, colaborando-se assim para a criação de uma cultura mundial homogeneizada, conforme nos afirma (HALL,1997).

Neste sentido, o autor nos adverte para as revoluções culturais ocorridas em nosso tempo, onde se tem transformado consideravelmente os modos de vida local e cotidiana das pessoas. Para Hall(1997, p.17):

No século XX, vem ocorrendo uma revolução cultural no sentido substantivo, empírico e material da palavra. Sem sombra de dúvida, o domínio constituído pelas atividades, instituições e práticas culturais expandiu-se para além do conhecido. Ao mesmo tempo a cultura tem assumido uma função de importâncias em igual no que diz respeito à estrutura e a organização da sociedade moderna.

É com tal convicção que se pode afirmar que a revolução cultural tem provocado revoluções nos padrões de vida e costumes da população. E na escola isso não é diferente, pois a cada dia presenciamos no cotidiano da comunidade escolar fatos inéditos, que exigem posicionamento e reflexão precisa por parte dos profissionais envolvidos na educação.

Desse modo, citam-se algumas indagações sobre práticas em educação, no que se referem à valorização da cultura ou a dimensão cultural da ação pedagógica, pois como valorizar a cultura local no currículo escolar, se muitas vezes a própria escola não tem conhecimento da realidade local cultural a qual está inserida; e se isola internamente, não conseguindo estar atenta ao que se passa na sua comunidade; quando os profissionais envolvidos na educação, muitas vezes não valorizam nem a sua própria cultura local, de onde eles são oriundos, ou seja, como fazer que um educando valorize a sua cultura local, se os educadores subjetivamente não a tem valorizada?.

Nota-se que as práticas em educação que tem como embasamento a dimensão cultural que necessariamente envolve a valorização da cultura local, requerem dos profissionais uma auto avaliação e seu posicionamento quanto à temática abordada. Incontestavelmente não poderia neste contexto, deixar de citar a identidade cultural, que é perpassada pelo sentimento de pertencimento, de vínculo a um grupo social e seus determinados hábitos e costumes.

Ao referir-se a identidade, torna-se importante citar Guibernau (1997, p.82), que define:

O problema básico com relação à identidade é o de “quem sou eu?”. A identidade é uma definição, uma interpretação do eu que estabeleço o que é, e onde está sob os aspectos tanto social como psicológico. Quando uma pessoa tem identidade, está situada, isto é, “disposta na forma de um objeto social pelo conhecimento de [sua] participação ou filiação nas relações sociais”. As identidades só existem nas sociedades que as definem e organizam.

Desde modo e em consonância com o exposto pelo autor, ressalta-se que a identidade é fundamental para o processo de identificação e vinculação com um determinado grupo social. Neste contexto, quando referimo-nos a valorização cultural e identidade cultural, parte-se da premissa, de que as práticas pedagógicas devem contemplar referenciais os quais possam elucidar e colaborar no processo de identificação cultural e local dos educandos.

Assim, percebe-se na atualidade, um movimento impulsionado pelo sistema neoliberal, que têm disponibilizado inúmeras formas de dissociar os trabalhos voltados para o fortalecimento da identidade cultural e valorização do local. É vital que a educação brasileira e as escolas de um modo geral não caiam nessa falácia, que refuga o conhecimento e cultura local em prol de enaltecer a cultura mundial homogeneizada.

Enfim, faz-se necessário que as escolas inovem por meio de ferramentas pedagógicas e no trato da dimensão cultural no fazer pedagógico, as quais possam buscar a reflexão dos educandos sobre as constantes transformações culturais, sabendo-se preservar as identidades e culturais locais, a fim de um processo formativo que respeite e valorize o local, em contra partida ao processo globalizador de identidades, culturas, costumes e de valorização do exterior as realidades locais.

  1. AS CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL PARA UMA EDUCAÇÃO LIBERTADORA

Até o momento se fez algumas considerações sobre o papel da educação contemporânea, como a conceituou-se. Também se buscou identificar a escola como instrumento essencial para a transformação das realidades sociais e consequentemente imprescindível para o processo libertador e emancipador. Ainda, procurou-se através da dimensão cultural nas práticas pedagógicas sinalizar suas contribuições para o fortalecimento das identidades locais, como valorização da cultural local e processo formativo exímio. Por fim, neste último subtítulo do presente artigo, buscar-se-à apresentaras contribuições do Serviço Social em face de uma educação libertadora.

Sabe-se que o Serviço Social é uma profissão regulamentada pela Lei8.662/93, sendo que as suas primeiras escolas surgiram no Brasil na década de 30, mais especificamente no Estado do Rio Grande do Sul na década de 40. Pode-se afirmar que toda a atuação do Assistente Social, possui um caráter educativo, tendo em vista que este profissional objetiva por meio de sua intervenção proporcionar novas discussões, revolucionar consciências e trabalhar as relações interpessoais e grupais.

No que se refere à inserção do Serviço Social na educação brasileira, pode-se afirmar que a mesma vem acontecendo prioritariamente na educação privada/filantrópica e posteriormente na educação pública, por meio de leis municipais e estaduais que inserem o profissional nesse campo de intervenção. No Rio Grande do Sul, encontramos Assistentes Sociais majoritariamente em realidades escolares privadas/filantrópicas.

O objetivo neste momento não será o de detalhar como vem ocorrendo à inserção do Serviço Social na Educação, mais sim apontar quais suas exequíveis contribuições para uma educação libertadora.

Neste sentido, referindo-se a prática do Serviço Social na Educação, Martins (1999, p.60), destaca:

– Contribuir para o ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e adolescente na escola;

– Favorecer a relação família-escola-comunidade ampliando o espaço de participação destas na escola, incluindo a mesma no processo educativo;

– Ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as questões sociais;

– Proporcionar articulação entre educação e as demais políticas sociais e organizações do terceiro setor, estabelecendo parcerias, facilitando o acesso da comunidade escolar aos seus direitos.

Segundo o Conselho Federal de Serviço Social, CFESS (2001, p.23), os problemas a serem enfrentados pelo Assistente Social na realidade escolar são:

– Baixo rendimento escolar;

– Evasão escolar;

– Desinteresse pelo aprendizado;

– Problemas com disciplina;

– Insubordinação a qualquer limite ou regra escolar;

– Vulnerabilidade às drogas;

– Atitudes e comportamentos agressivos e violentos

Assim, destaca-se que o profissional do Serviço Social se insere na área da educação com o objetivo de complementar o quadro funcional e tradicional já conhecido na estrutura escolar. Pode-se afirmar que o Assistente Social vem atender as demandas inerentes a escola, que as situações da contemporaneidade, elegem a escola à um patamar de não resolutibilidade de suas necessidades atuais, oriundas das expressões da questão social e da desigualdade social produzida pelo sistema capitalista.

Neste sentido, abordando sobre a intervenção do Serviço Social nesta realidade, Santos (2009, p.01), afirma:

É de extrema importância que o profissional do Serviço Social, inserido na escola, saiba trabalhar com programas visando à prevenção e não dispender o seu tempo meramente com a efervescência dos problemas sociais. Na escola, o assistente social deve ser o profissional que precisa se preocupar em promover o encontro da educação coma realidade social do aluno, da família e da comunidade, a qual ele esteja inserido.

Deste modo, situa-se o Assistente Social como o profissional inserido na educação, o qual deverá intervir na busca pela promoção da inclusão social, da formação para a cidadania, entendendo que a educação se constitui em uma política social que tem como compromisso garantir os direitos sociais, consequentemente podendo apresentar uma ampliação do conceito de educação impregnado na sociedade atual. Neste contexto, a prática profissional do Assistente Social na educação deve concretizar-se nas seguintes atribuições:

– Melhorar as condições de vida e sobrevivência das famílias e alunos;

– Favorecer a abertura de canais de interferência dos sujeitos nos processos decisórios da escola (os conselhos de classe);

– Ampliar o acervo de informações e conhecimentos, a cerca do social na comunidade escolar;

– Estimular a vivência e o aprendizado do processo democrático no interior da escola e com a comunidade;

– Fortalecer as ações coletivas;

– Efetivar pesquisas que possam contribuir com a análise da realidade social dos alunos e de suas famílias;

– Maximizar a utilização dos recursos da comunidade;

– Contribuir com a formação profissional de novos assistentes sociais, disponibilizando campo de estágio adequado às novas exigências do perfil profissional(MARTINS, 1999, p.70).

Ainda podemos sinalizar que uma dos maiores subsídios do Serviço Social para a área da educação, segundo Santos (2005, p.44), é:

Acredita-se que uma das maiores contribuições que o Serviço Social pode fazer na área educacional é a aproximação da família no contexto escolar. É intervindo na família, através do trabalho de grupo com os pais, que se mostra à importância da relação escola-aluno-família. O assistente social poderá diagnosticar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social no campo educacional e, consequentemente, trabalhar com um método preventivo destes, no intuito de evitar que o ciclo se repita novamente.

Diante do exposto, acredita-se que o Serviço Social tem sim enorme relevância no que se refere a sua contribuição para uma educação libertadora, pois na medida em que se intervém numa perspectiva de democracia, autonomia, cidadania, universalização dos direitos sociais, pode-se afirmar que se tem como pano de fundo a proposta de uma educação que não reproduza, mais que liberte o educando, que o faça sujeito de sua história.

  1. CONCLUSÃO

O artigo buscou suscitar reflexões sobre o modelo de educação do século XXI,e o papel da educação e da escola atual, ou seja, reprodutora ou libertadora. Nesse sentido buscou-se na dimensão cultural das práticas pedagógicas reforçar a importância da valorização da identidade cultural e da cultura local para o sucesso de processos formativos que conduzem a transformação social.

Ainda a partir da inserção do Serviço Social na educação, procurou-se vislumbrar suas exequíveis contribuições para a realidade educacional contemporânea, a partir da perspectiva de uma educação libertadora, a qual vise à autonomia do educando.

Concluindo, afirma-se na possibilidade da construção de uma educação que sirva não somente aos interesses econômicos de um país, mais que primeiramente, seja capaz de transcender seu real sentido, não meramente seu aspecto financeiro, e que possa verdadeiramente transformar vidas, ser libertadora e formadora de cidadãos conscientes enquanto sujeitos de direitos.

  1. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 8662 de 07 de junho de 1993. Regulamenta a Profissão de Assistente Social. Coletânea de Leis. CRESS, Porto Alegre,2000.

CFESS. Serviço Social na Educação. Grupo de estudos sobre o Serviço Social na Educação. Brasília: 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 18º Edição. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1988.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 12º Edição. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1976.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis. São Paulo: Cortez, 1995.

GALLO, Silvio. Sob signo da diferença em torno da educação para a singularidade. In: SILVEIRA, Rosa Maria Hessel (org). Cultura. Poder e Educação. Um debate sobre estudos culturais em Educação. Canoas, ULBRA, 2005.

GUIBERNAU, Montserrat. Identidade Nacional. Nacionalismos. O Estado Nacional e o nacionalismo do século XX. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1997

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez,1994.

HALL, Stuart. Acentralidade da cultura: nota sobre as revoluções culturais em nosso tempo. In: Revista Educação e Realidade. Porto Alegre: Editora Universidade UFRGS. Jul/Dez, 1997.

MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro. O Serviço Social na área da Educação. In: Revista ServiçoSocial & Realidade. V 8 Nº 1. UNESP, Franca: São Paulo,1999.

SANTOS, André Michel dos. Escola e Serviço Social: juntos no enfrentamento da exclusão social. Revista Virtual Partes. Disponível em: http://www.partes.com.br/educacao/contextobrasileiro.asp.Acesso em 26 nov. 2009.

SANTOS, André Michel dos. A Escola como espaço de atuação para o Assistente Social: Trabalhando com grupos. Trabalho Final de Graduação – TFG. Centro Universitário Franciscano, UNIFRA, 2005.

 

* Bacharel em Serviço Social pelo Centro Universitário Franciscano – UNIFRA, Especialista em Gestão Educacional pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, concluindo Especialização em Educação Ambiental pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM e Mestrando em Educação pelo Centro Universitário La Salle – UNILASALLE/Canoas -RS. Assistente Social da Rede Cenecista de Educação noEstado do Rio Grande do Sul. E-mail: andremicheldossantos@gmail.com

 

Como Citar este artigo
SANTOS, André Michel. Reflexões necessárias sobre a educação do século XXI na perspectiva do Serviço Social:reprodutora ou libertadora? P@rtes.V.00 p.eletrônica.Dezembro de 2009. Disponível em <www.partes.com.br/educacao/reprodutoraoulibertadora.asp>. Acesso em _/_/_.

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