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O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA PRIMEIRA ETAPA DA EDUCAÇÃO BÁSICA: A UTILIZAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA PRIMEIRA ETAPA DA EDUCAÇÃO BÁSICA: A UTILIZAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Elaine Maria de Camargos¹

Cláudia Maria Soares Rossi²

 

RESUMO 

Sabendo da recente aprovação e implementação da BNCC (2017), esse estudo tem por objetivo investigar a utilização da estratégia Sequências Didáticas, pelos professores que atuam na Educação Infantil/Creche com o objetivo de organizar e planejar as ações de cuidar e educar bebês e crianças. Para colher informações, foram ouvidos os professores dessa etapa da educação básica durante momentos de formação continuada em serviço, promovidas pelas diversas secretarias municipais de educação. Participaram desta pesquisa 145 professores. Após a sistematização das respostas registradas nos questionários, constatamos que a maioria dos professores desconhecem e /ou apresentam dificuldades nas ações docentes de planejar, executar e avaliar estratégias pedagógicas articuladas a situações que favoreçam as experiências dos bebês e crianças.

Palavras-chave: Educação Infantil, Trabalho Docente e Estratégias Pedagógicas.

 

RESUMEM

Conociendo la reciente aprobación e implementación de BNCC (2017), ese estudio tiene como meta investigar la utilización de la estrategia Secuencias Didácticas, por los maestros que actúan en la Educación Infantil / Guardería con objetivo de organizar y planear las acciones de cuidado y educación de bebés y niños. Para obtener informaciones, oímos a los docentes de esta etapa de educación básica durante los momentos de capacitación continua en servicio, promovidas por variadas secretarías municipales de educación. Participaron de esta encuesta 145 maestros. Tras organizar las respuestas listadas en los cuestionarios, constatamos que la mayoría de los maestros desconocen y / o presentan dificultades en las acciones docentes de planear, ejecutar y evaluar estrategias pedagógicas vinculadas a situaciones que benefician las experiencias de bebés y niños.

Palabras clave: Educación Infantil, Trabajo Docente y Estrategias Pedagógicas

 

ABSTRACT 

Knowing the recente approval and implementation of BNCC (2017), this study aims to investigate the use of the Didatic Sequences strategy, by teachers who work in Early Childhood Education/Day Care with the aim of organizing and planning the actions of caring and educating babies and children. In order to collect information, teachers from this stage of basic education were heard during moments of continuing education in servisse, promoted by the various municipal educaction departamentes. 145 teachers participated in this research. After systematizing the responses recorded in the questionnaires, we found that most teachers are unaware and/or have difficulties in teaching actions to plan, execute and evaluate pedagogical strategies linked to situations that favor the experiences of babies and children.

KEYWORDS: Early Childhood Education, Teaching Work and Pedagogical Strategies.

 

1          INTRODUÇÃO  

A partir de todo um histórico de luta por reconhecimento e garantia de direitos, a docência na etapa Educação Infantil ainda busca sua identidade. Relatos e depoimentos de profissionais que atuam na Educação Infantil, principalmente na Creche, durante momentos de formação em serviço, atividades extraclasse e reuniões pedagógicas nas instituições de Educação Infantil e Secretarias Municipais de Educação, evidenciaram que muitas dúvidas a respeito do trabalho docente vem se estabelecendo.

A atuação dos professores de bebês e de crianças pequenas é muito abrangente, pois a etapa Educação Infantil tem como objetivo o desenvolvimento integral dos bebês e crianças e por isso múltiplos estímulos são necessários. Segundo Ortiz e Carvalho (2012):

Cuidar e educar bebês e crianças na educação infantil constituem ações essenciais no processo de desenvolvimento e aprendizagem. Tais ações indissociáveis precisam ser previamente pensadas, ou seja, planejadas. Muitas vezes se troca e se alimenta uma criança de forma automática, sem se dar conta de tantos processos que estão acontecendo concomitantemente. (ORTIZ, CARVALHO, 2012, p.37)

Na Constituição Federal, a educação é citada como direito de todos e dever do Estado.  A Carta Magna explicita o direito dos bebês e crianças à educação em creches e pré-escolas, em instituições públicas, gratuitas e com qualidade socialmente referenciada.

De acordo com Rosemberg (2001), as creches e as pré-escolas são reconhecidas como parte integrante do sistema educacional, junto com os demais níveis de ensino, mesmo não sendo consideradas obrigatórias mas que, na nova Constituição, como plano da lei, são consagradas conforme reivindicação dos movimentos sociais em várias partes do país.

A história da Educação Infantil no Brasil está intrinsecamente ligada ao combate à pobreza e ao atendimento assistencialista. Mesmo antes da promulgação da Constituição Federal (1988) em que a Educação Infantil foi reconhecida como direito, a mancha do assistencialismo já era visualizada por muitos.

Segundo Kramer (1984):

No caso da educação pré-escolar brasileira, pode-se afirmar sem dúvida que o acesso não está sendo garantido e pode- se supor, ainda que se a pré-escola está sendo considerada como compensatória de deficiências, o benefício que poderia trazer às crianças não está sendo efetivado. (KRAMER, 1984, p.93)

Os fatores assistencialismo e desconhecimento geraram entraves para o reconhecimento do trabalho pedagógico e também valorização da docência. Há uma grande dificuldade em organizar rotinas pedagógicas em meio a tarefa de cuidar.

Diante do histórico de luta por reconhecimento e por valorização do trabalho docente muitos profissionais que atuam na Educação Infantil, principalmente na Creche, relatam através de questionário, dificuldades para organização de planejamentos e reivindicam orientações para registro. Do total de 145 profissionais que responderam ao questionário, 112 possuem curso superior. Outra informação importante é que todos os profissionais possuem formação exigida para atuação na etapa Educação Infantil, pois ainda é admitida formação em nível médio – magistério. Fica então evidente que a formação inicial não foi suficiente para capacitar estes profissionais para o exercício da docência na etapa Educação Infantil.

 Os profissionais acreditam que a valorização do trabalho docente também está associada ao planejamento. Ainda encontramos questionamentos da comunidade escolar a respeito do exercício da docência nas turmas de bebês e crianças pequenas. As especificidades desses grupos exigem do professor ações de cuidados, contatos diretos, ações atenciosas como higiene e alimentação.

A ação de educar encontra-se indissociável a ação de cuidar. A docência se manifesta nessas ações e para atingir os objetivos propostos precisam ser organizadas, preparadas intencionalmente.

 

2          RUMO A VALORIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O magistério ainda é confundido com sacerdócio, principalmente quando é exercido em instituições públicas e que atendem bebês e crianças. Associado a esse fator, a desvalorização do trabalho perpassa pela presença majoritária de mulheres em instituições escolares de Educação Infantil.

A nomenclatura comumente utilizada nas instituições revela um pouco de preconceito e desvalorização do profissional da etapa, predominantemente feminino, que aos olhos de muitos, envolve-se mais afetivamente e menos tecnicamente.

Para Freire (2012), sobre a forma que os alunos nomeiam a professora:

O termo “tia” cujo discurso bem podia defender que professora é tia e, quanto mais bem comportada melhor para a formação de seus sobrinhos, é a que fala claramente de que a escola é um espaço exclusivo do puro ensinar e do puro aprender. De um ensinar e de um aprender tão tecnicamente tratados, tão bem cuidados e seriamente defendidos da natureza política do ensinar e do aprender que se torna a escola os sonhos de quem pretende a preservação do “status quo”.  A tia, salvo raras exceções, não necessita de organização prévia e registrada para momentos com os sobrinhos. (FREIRE, 2012, p.37-38)

A partir da homologação da BNCC (2017) foi apresentada pela primeira vez uma proposta pedagógica para todas as etapas da educação básica, o que abrange a Educação Infantil/creche. Esse documento dá visibilidade aos bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas. Para a realização do trabalho é necessário organização e planejamento, que são expressões da intencionalidade pedagógica.

A partir dos momentos de conversa em formação e respostas registradas nos questionários distribuídos aos professores, que atuam na etapa Educação Infantil /Creche, foi evidenciado alguns questionamentos relacionados à atuação docente, manifestada na organização e registro do planejamento ainda são latentes: Como organizar proposta pedagógica para bebês e crianças a partir da proposta curricular normatizada na BNCC? Qual recurso didático poderia ser utilizado

Se tais questionamentos não são respondidos qualquer prática educativa não se justifica. E para respondê-las, é necessário saber como as aprendizagens se efetivam, como bebês e crianças aprendem e desenvolvem. Este conhecimento é primordial para efetivo exercício da docência e essencial para separar processo de aprendizagem do processo de ensino.

Menos de 10% dos professores que responderam ao questionário disseram que organizam as práticas diárias tendo como referência a BNCC (2017). A maioria dos professores não conhecem o referencial curricular para a etapa Educação Infantil.

O exercício da docência exige pesquisa aos materiais disponíveis, correlacionados aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que precisam ser vivenciados pelos bebês e crianças. Essas ações exigem dos profissionais da docência a reflexão da prática. A pesquisa se faz necessária diante da diversidade de propostas que contribuem para a aprendizagem como também propostas amplas que podem não contribuir.

A utilização do recurso sequência didática no planejamento da Educação Infantil constitui unidade preferencial para a análise da prática que permitirá o estudo e a avaliação sob uma perspectiva processual, que inclua as fases de planejamento, aplicação e avaliação. (ZABALA, 1998)

Assim como o planejamento, a avaliação dos processos educacionais utilizados é importante para a retomada das ações e o aprimoramento dos processos. 

 

3          A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL     

A homologação da BNCC em 2017 trouxe várias contribuições para a etapa da Educação Infantil, dentre elas o reconhecimento e confirmação de primeira etapa da Educação Básica e com proposta curricular diferenciada da proposta do ensino fundamental. Tradicionalmente, a organização curricular da Educação Infantil esteve respaldada na organização curricular do Ensino Fundamental, mesmo com especificidades diferentes e propostas específicas.

A proposta curricular para a Educação Infantil, apresentada na BNCC, está organizada em campos de experiências. A orientação para tal organização está prevista no PARECER CNE/CEB Nº:20/2009.

O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico. Tais práticas são efetivadas por meio de relações sociais que as crianças desde bem pequenas estabelecem com professores e as outras crianças, e afetam a construção de suas identidades.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, expressas na Resolução nº 5, estabelecem as experiências que as crianças devem vivenciar durante a Educação Infantil, com a possibilidade de construção do conhecimento a partir de práticas cotidianas.

As experiências citadas nas DCNEI (2010) foram organizadas em cinco campos de experiências, a partir da homologação da BNCC (2017). São eles os campos: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação e Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Nessa perspectiva, a organização curricular por campos de experiências parte da vivência da criança, com objetivo de articular saberes e cultura, ampliando experiências rumo à construção do conhecimento. O currículo por campos de experiências defende a necessidade de conduzir o trabalho pedagógico na Educação Infantil por meio da organização de práticas abertas às iniciativas, desejos e formas próprias de agir da criança que, mediadas pelo professor, constituem um contexto rico de aprendizagem significativas. (BRASIL, 2018)

Conhecer e selecionar as estratégias de trabalho para a etapa educação infantil constitui-se grande desafio para os profissionais que atuam na primeira etapa da educação básica. Partindo da concepção de desenvolvimento integral e articulação de saberes em busca à construção do conhecimento, previsão na BNCC (2017), o trabalho com sequências didáticas na educação infantil tem por objetivo organizar atividades sequenciadas a partir do cotidiano da criança.

A metodologia de trabalho das sequências didáticas encadeia propostas e etapas interligadas entre si para tornar mais eficiente o processo de desenvolvimento e de aprendizagens.

No documento Currículo Referência de Minas Gerais (2018), a imagem abaixo é utilizada para demonstrar a organização curricular da Educação Infantil em campos de experiências. O avanço das experiências vivenciadas na primeira etapa da Educação Básica vai convergir para aprofundamentos superiores na etapa Ensino Fundamental, denominadas áreas do conhecimento.

Figura 1 – Representação da organização curricular em campos de experiências

Fonte: Currículo Referência de Minas Gerais (2018)

Se pensarmos no sentido da palavra currículo, curriculum, vamos encontrar vários significados, que dentre eles destaca-se percurso, trajeto que se pretende seguir. As sequências didáticas podem ser compreendidas como estratégia didática, da ação docente para percorrer o caminho, rumo ao desenvolvimento integral dos bebês e crianças contidos na BNCC (2017).

A organização do trabalho na Educação Infantil deve manifestar a intencionalidade pedagógica do professor e assim contribuir para proporcionar aos bebês e crianças diversas experiências e desenvolvimento de múltiplas linguagens.

 

3.1       As sequências didáticas na prática da Educação Infantil

A utilização das sequências didáticas, que pressupõe um conjunto de atividades coordenadas estruturadas e articuladas para a realização de propostas com vistas ao desenvolvimento integral das crianças. Na educação infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento representam ações das crianças na infância.

Nas instituições de Educação Infantil, estas vivências devem ser intencionalmente organizadas com princípio e fim e com objetivos anteriormente conhecidos. As sequências didáticas perpassam por três fases importantes: planejamento, aplicação e avaliação. Além da definição das etapas, as sequências didáticas favorecem o encadeamento e a articulação entre as diferentes atividades ao longo de uma sequência organizada intencionalmente.

Em relação a utilização da estratégia sequência didática para organização e registros das ações docentes na Educação Infantil, 80% dos professores entrevistados relataram que desconhecem e /ou não utilizam no dia a dia para planejamento das ações.

 Zabala (1998) aponta algumas vantagens ou benefícios na utilização das sequências didáticas:

São maneiras de encadear e articular as diferentes atividades ao longo de uma unidade didática; Favorece efetiva comunicação entre o professor e as crianças, contribuindo para uma boa convivência; Contribui para melhor organização social, proporcionando maior integração entre as crianças; Possibilita melhor organização do tempo e incentiva melhor utilização do espaço; Favorece a organização das aprendizagens; Favorece a utilização de recursos didáticos que contribuem para a experimentação, elaboração e construção do conhecimento; Favorece a avaliação durante todo o processo de desenvolvimento. (ZABALA, 1998, p. 20)

Em suma, as sequências didáticas colaboram para o desenvolvimento integral, que é o objetivo principal da etapa Educação Infantil e normatizado na proposta curricular por campos de experiências. A criança precisa ser vista na sua inteireza, totalidade e receber incentivos para viverem novas experiências.  E as experiências dos bebês e crianças são singulares e pessoais. As ações das crianças refletem o papel ativo e protagonista que elas têm durante o todo o processo de desenvolvimento.

O professor é o profissional que manifesta a intencionalidade pedagógica ao organizar as propostas para vivência das crianças, e a forma de organização, registro do planejamento, seleção de materiais e escolha de metodologias são intimamente influenciadas pela subjetividade do professor. Assim agindo, o professor também exerce papel ativo, auxiliando bebês e crianças nas intervenções pedagógicas, espécies de ajuda adaptada, denominada por Vygostsky (2001) como Zonas de Desenvolvimento Proximal.

A ideia defendida por este teórico está associada às ideias também defendidas na organização curricular por campos de experiências, onde o desenvolvimento passa por mudança e movimento, representado por movimento circular de representação do conhecimento. A representação do espiral demonstra a ideia de um movimento em que a aprendizagem passa por um mesmo ponto, mas simultaneamente, avança para um nível superior.

Figura 2 – Imagem espiral

Fonte : Internet

A utilização das sequências didáticas favorece a organização de práticas robustas, ricas, para proporcionar às crianças experiências. O professor, no exercício da docência na etapa Educação Infantil, exerce função de evidenciar o protagonismo dos bebês e crianças. Para isso, o professor necessita organizar sequências didáticas que estabeleça desafios individuais e coletivos durante todo o processo.  As sequências didáticas precisam também contemplar todo o processo gradual das aprendizagens, a partir do cotidiano das crianças.

4          CONCLUSÃO  

Este trabalho teve por objetivo colher informações a respeito da organização da ação docente dos professores que atuam na primeira etapa da educação básica, sobretudo na creche. Após colher informações e depoimentos de profissionais que exercem à docência na Educação Infantil/Creche em momentos de formação continuada e reuniões nas diversas Secretarias Municipais de Educação, foi possível verificar que esses profissionais  apresentam dúvidas e solicitam   ajuda a respeito da importância e necessidade de conhecimentos sobre recursos e estratégias para organização da ação docente na Educação Infantil.

A maioria dos professores apontou que têm dificuldade para elaborar uma sequência de atividades a partir da aprovação da proposta curricular em campos de experiências para a Educação Infantil. Ficou evidente que boa parte dos profissionais não teve durante a formação inicial, conhecimento específico para o exercício da docência na Educação Infantil.

A ênfase dos cursos de formação inicial, seja em nível médio ou curso superior, concentra-se no Ensino Fundamental. As falhas na formação têm como consequência a adaptação das estratégias utilizadas no Ensino Fundamental na etapa Educação Infantil. Essas ações contribuem ainda mais para a falta de identidade das ações dos profissionais.

Agindo assim, as especificidades da Educação Infantil são desconsideradas e as ações de cuidado, desvinculadas das ações de educar, ficam sobrepostas e sem planejamento ficam como estéreis e descontextualizadas. Na Educação Infantil, é preciso considerar que o binômio cuidar/ educar, educar/cuidar são ações indissociáveis e necessitam de planejamento.

A formação continuada em serviço ao longo da docência para os profissionais que atuam na Educação Infantil pode propiciar o conhecimento e utilização de novas estratégias, como sequências didáticas, que propiciam planejamento de ações organizadas intencionalmente e colocam bebês e crianças no centro do processo, dando a eles o protagonismo das ações. 

 

5          REFERÊNCIAS   

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¹Licenciada em Pedagogia e Direito. Aluna do curso de especialização em Docência do IFMG –Arcos. elainesemec2013@gmail.com

²Técnica em Assuntos Educacionais. Pedagoga – Mestre em Educação. IFMG – Arcos. claudia.rossi@ifmg.edu.br

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