Esportes Reportagem

Orgulho que nem todos podem ter

 

Oswaldo Landgraf Jr, geólogo da Prefeitura Municipal de São Paulo, 55 anos, não tinha outra opção a não ser SER SANTISTA!
Oswaldo Landgraf Jr
Por você é torcedor do Santos FC?
Quem ouviu pelo rádio ou viu ao vivo ou pela TV em preto e branco o Santos de Pelé, Toninho Guerreiro, Edu, Carlos Alberto, Clodoaldo e outros não tinha outra opção a não ser torcer pelo maior do mundo. Quem viu o Pelé dar um chapéu do Ditão do Corinthians ou o gol olímpico do Edú em cima do mesmo ou a garretilha do Kaneko em cima do Gilberto Sorriso e o gol de letra do Toninho em cima do São Paulo, não tinha outra opção a não ser torcer para o maior do mundo.
Por que torcer para o Alvinegro Praiano é um orgulho que nem todos podem ter?
Além do maior do mundo o Santos Futebol Clube é um celeiro de craque. Portanto, depois do melhor time do mundo, vieram Juari, Milton Batata, João Paulo, Robinho, Diego, Alex, Neymar, Ganso e agora como novo raio, Geuvânio, Gabriel, Stefano Yuri, Diego Cardoso. Enfim, o orgulho é ver raio cair em cima de raio.
Marcio Sene é carapicuibano e santista de paixão

Marcio Sene

POR QUE SOU TORCEDOR DO SANTOS F.C:

Quando criança, nos meus nove anos de idade, sem muito entender de futebol, mas já apaixonado por ele, e bom com a bola nos pés, alguém me levou a Vila mais famosa do mundo, não me lembro exatamente o resultado do jogo, mas com certeza ganhamos, não foi o futebol apresentado pelo Santos que naquele momento me encantou, claro que depois só encanto, inclusive hoje, naquele dia saí da pequena grande Vila Belmiro (Urbano Caldeira) embriagado de encanto (naquela época só de encanto mesmo) pelo manto sagrado do Santos, quando o time entrou em campo parecia onze noivas entrando na igreja, todinhas de branco, no dia seguinte comprei uma camisa daquela, e comecei fantasticamente a torcer.

TORCER PARA O ALVINEGRO PRAIANO É UM ORGULHO, NÃO É PARA TODOS:

Ser Santista é: poder ir a praia depois de assistir ao espetáculo do santos na vila
Ser Santista é: Ser Bi campeão mundial de verdade, e não torneio de verão
Ser Santista é: Já ter os dois melhores jogador do mundo, o do passado e o do presente, e já formando o do futuro
Ser Santista é: ter a praia como vizinha
Ser Santista é: ter a torcida de qualidade e não de quantidade
Ser Santista é : ter o poder de parar uma guerra para ver o santos jogar
Ser Santista é: Eu posso bater no peito e gritar bem alto eu tenho orgulho de ser santista, enquanto outros, resta bater palmas.

 

Time do santos na década de 60

Antonio Carlos Coelho

Nascido em 1958, ainda criança morando no Guarujá, muito próximo a Santos, acompanhava nos jornais as notícias do Peixe parando guerra, goleando na Vila, no Pacaembu, Maracanã, em excursões internacionais, a influência que o sucesso de Zito, Pepe, Gilmar, Ramos Delgado, Carlos Alberto, Coutinho, e Pelé foram determinantes.

Depois, Clodoaldo, Claudio, Edu, Kaneco, Toninho Guerreiro, Manoel Maria, Lima, Pita, Ailton Lira, João Paulo, Rubens Feijão, Nilton Batata, Diego & Robinho com Renato e Fabio Costa se encarregaram de manter esta tradição e o encanto pelo SANTOS.

Nem todos podem torcer por um time que se renova automaticamente todos os anos sempre com sucesso. A Vila produz encantadores de torcidas. E não são apenas o Neymar e PH Ganso que encantam. As pratas da casa surgem todos os anos mantendo o nosso apego ao PEIXE. Gustavo Henrique, Leandrinho e Gabriel, representam uma nova safra do único time com mais de 12.000 gols em sua história. O apego ao gol, a necessidade de marcar gols é mais que o objetivo do jogo, é a sina do PEIXE.

Treinadores retranqueiros não são bem vindos. Os que chegam logo se adaptam à nova realidade ou vão embora. Para o SANTOS, a melhor defesa ainda é o ataque.

E olha que sempre tivemos os melhores goleiros do mundo. Com a nossa camisa desfilaram Gilmar, Cejas, Rodolfo Rodrigues, Zetti, Fabio Costa e mais recentemente Rafael.

Por tudo isso e outros motivos mais, NASCER, VIVER E NO SANTOS MORRER É UM ORGULHO QUE NEM TODOS PODEM TER.

 

 

 

Cláudio Novaes Pinto Coelho é professor universitário

Cláudio Novaes Pinto Coelho
Quando comecei a me interessar por futebol, na primeira metade da década de 1960, o Santos tinha o melhor time do mundo de todos os tempos, com o ataque formado por Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Eu assistia ao jogos do Santos pela televisão, especialmente a TV Record. Na época, a TV transmitia os melhores jogos, então passava muito jogo do Santos. Sempre gostei de futebol bonito e ofensivo, só poderia ser torcedor do Santos.

Em que time jogou o Pelé? Qual o time que já fez mais de 12 mil gols? Qual time parou uma guerra? Qual time forma gerações e gerações de “meninos da vila”, que encantam todo mundo com um futebol bonito e ofensivo? Preciso dizer mais?

 

 

Santos campeão paulista!

O Santos venceu a Portuguesa de Desportes por 2 a 0, neste domingo à tarde – 9/04/2006, na Vila Belmiro, sagrou-se campeã paulista depois de 21 anos, quatro meses e sete dias e rebaixou a rival. É o 16º título da equipe alvinegra, que conquistou o Estadual pela última vez em 1984. Mas o grande campeão foi  técnico Vanderlei Luxemburgo.
FICHA TÉCNICA SANTOS 2 X 0 PORTUGUESA
Data-Hora: 9/4/2006, às 16h.
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).
Público e renda: 19.658 pagantes / R$ 308.590,00.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme.
Auxiliares: Nilson de Souza Monção e Vicente Romano Neto.
Gols: 23’/1ºT – Cléber Santana (SAN); 28’/1ºT – Leonardo (contra – SAN)
Cartões amarelos: Ronaldo Guiaro (SAN); Esley (POR)

SANTOS: Fábio Costa, Ronaldo Guiaro, Ávalos e Wendell; Fabinho, Maldonado (Heleno – 5’/2ºT), Cléber Santana, Léo Lima (Rodrigo Tabata – 29’/2ºT) e Kléber; Reinaldo e Geílson (Magnum – 14’/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

PORTUGUESA: Gléguer, Jackson, Bruno, Emerson e Leonardo; Alexandre, Sandro, Rai (Joãozinho – 27’/2ºT) e Cléber (Esley – 27’/2ºT); Johnson (13’/2ºT – Anderson) e Diogo. Técnico: Edinho.

 

Dalmo Gaspar

O ex-lateral esquerdo do Santos, Dalmo Gaspar, morreu na segunda-feira, dia 02 de janeiro de 2015, em Jundiaí, no interior de São Paulo. O herói do bicampeonato mundial santista tinha 82 anos. Ele estava internado há pouco mais de um ano vítima do Mal de Alzheimer.

“Lamentamos a morte de um dos grandes jogadores da história do clube. O que ele fez está guardado na memória de todo o santista, de todas as gerações, e dá a ele a imortalidade alvinegra.”, disse o presidente do Santos FC, Modesto Roma Júnior.

 

O lateral foi o herói do bicampeonato mundial do Peixe, autor do gol contra o Milan, no Maracanã, no terceiro jogo da final, em 1963. Também é bicampeão da Libertadores da América.

História

Dalmo nasceu no dia 19 de outubro de 1932 na cidade de Jundiai, no interior de São Paulo. Pelo Santos FC jogou 369 partidas e marcou quatro gols, no período de 1957 a 1964. Ele atuava como lateral-direito e formou na melhor defesa que o alvinhegro já teve com Gilmar, Mauro e Dalmo, Lima, Zito e Calvet.

O gols mais importante de sua carreira e também um dos mais importantes na história do clube foi marcado no dia 16 de novembro de 1963 de pênalti, que deu ao Peixe o título de Bicampeão do mundo.

 

Dia –16/11/1963 Santos 1 x 0 MilanAC
Local: Maracanã – Rio de Janeiro (GB)
Campeonato: Mundial Interclubes
Renda: Cr$ 91.546.000,00
Público: 120.421 + 8.835 gratuitos (129.252 total)
Árbitro:JuanBrozzi(ARG)
Expulsões: Maldini(MAC)eIsmael(SFC)expulsos
Gol: Dalmo
Escalação:Gylmar;Ismael,Mauro e Dalmo;Haroldo e Lima;Dorval, Mengálvio, Coutinho, Almir e Pepe
Técnico:Lula

Dalmo veio do Guarani para o Santos e fez sua estreia jogo contra o Palmeiras:

Dia – 26/10/1957  Santos 4 x 3 Palmeiras
Local: Pacaembu – São Paulo
Campeonato: Paulista
Gols: Pagão 2′, 44′, Edgard (contra) 68′ e Pelé 77′ – Mazola 19′ e Nilo 63′ e 88′
Escalação: Laércio, Dalmo e Mauro Torres; Fiote, Ramiro e Zito; Tite, Álvaro, Pagão, Pelé e Pepe
Técnico: Luiz Alonso Perez, o Lula

O último jogo foi contra o Juventus no dia 09 de agosto de 1964. Depois trabalhou como comentarista esportivo em Jundiaí.

Dia: 09/08/1964 – SFC2 x 1CAJuventus
Local: Rua Javari – SãoPaulo(SP)
Campeonato: Paulista
Renda: Cr$ 5.400.000,00
Público: + 12.000
Gols: Mengálvio 31′ e Pepe (p) 85′ – Gelson 6′
Escalação: Gylmar; Lima, Modesto e Dalmo: Zito e Haroldo; Peixinho, Mengálvio, Toninho, Rossi e Pepe
Técnico: Luiz Alonso Perez, o Lula

Títulos: Campeão Paulista: 1958/59/60/61/62/64 – Campeão das Libertadores nos anos de 1962/63 Campeão do mundo nos anos de 1962/63 – Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1959/63/64 – Campeão Brasileiro nos anos de 1961/62/63/64.

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