Há dias em que acordamos desanimados da vida! Quando parece que nada dá certo… quando sofremos injustiças, decepções, frustrações ou algo que, definitivamente, não merecemos. Hoje eu acordei assim… Por quê?
Nos momentos difíceis eu sempre me lembro do meu pai. De poucos amigos, sério e sempre voltado para assuntos relevantes como Política e Literatura, por exemplo. A pessoa mais correta que já conheci na vida. Não era religioso, mas tinha uma ferrenha fé em Deus.
Quando sofria alguma injustiça, ele apenas olhava para o céu e conversava com Deus:
– Meu Deus, ele dizia, se eu sou culpado, eu lhe peço que me castigue! Mas se eu estiver inocente, que se cumpra a justiça!
Em tais circunstâncias, faço minhas as palavras dele. Ou abro o Evangelho, aleatoriamente, em alguma página.
Quando abri o Evangelho hoje, pela manhã, eu li: “ O mal existe na Terra por ser um planeta de expiação e de provas. Os homens punem a si mesmos quando fazem o mal porque são eles suas primeiras vítimas. O sofrimento os fará compreender que não vale à pena fazer o mal e, cansados de sofrer, se voltarão para o bem.
O mal é uma consequência da imperfeição dos homens. É um castigo para quem o pratica e uma prova de lealdade para com Deus para quem o recebe; se aquele que recebeu o mal não o revida. Só uma fé verdadeira em Deus e a confiança absoluta em Sua justiça é que nos dá força para permanecermos no bem.
Os castigos são necessários para que os culpados se arrependam e se tornem bons. Se todos fossem bons, ninguém faria mal ao próximo e todos seriam felizes, como acontece em mundos mais avançados.
Os mundos ainda mais primitivos do que a Terra servem de exílio e punição aos que persistem em fazer o mal. Aqueles que persistirem no bem serão bem recebidos em mundos mais felizes, onde os maus serão rejeitados.
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PAI! Nair Lúcia de Britto Hoje, pela manhã, dormi um pouco mais. O frio me reteve na cama e me senti preguiçosa; querendo dormir outra vez. Mas alguém bateu à porta, então eu me levantei para ver quem era. Entreabri a janela e vi meu pai em frente ao portão, aguardando. – Pai! – Exclamei, […]