Espiritualidade

EXCESSO

Emmanuel

Enquanto a criatura permanecer no corpo terrestre é natural que se preocupe com o problema da própria manutenção.

Vigilância não exclui previdência. Mas não podemos olvidar que o apego ao supérfluo será sempre introdução à loucura. Tudo aquilo que o home ajunta abusivamente no campo exterior é motivo para aflição ou inutilidade.  Patrimônios físicos sem proveito, isca de sombra atraindo inveja e discórdia. Alimentos guardados, valores a caminho da podridão. Roupas em desuso, asilo de traças. Demasiados recursos amoedados, tentações para os descendentes.

Todo excesso é parede mental isolando aqueles que o criam, em cárceres de orgulho, egoísmo, vaidade e mentira. Observa, assim, o material que amontoas. Tudo que está fora de ti representa caminho em que transitas. Agarrar-se, pois, ao efêmero é prender-se à ilusão.

Mas todos os bens espirituais que ajuntares em ti mesmo, como sejam virtude e educação, constituem valores inalienáveis a brilharem contigo, aqui ou alhures, sublimação para a vida eterna.
“Pois que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e perder sua alma”  Emmanuel, através de Chico Xavier

Deixe um comentário