Educação Educação Ensino Ensino

Processo de avaliação no ambiente escolar: Um estudo aplicado ao ensino da física

Itauany do Nascimento Barroso*

Vanêssa Pena Rezende Amorim**

Jéssica Flavia dos Reis***

RESUMO

Este artigo evidencia o processo de avaliação no ambiente escolar com ênfase na disciplina de física. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo geral sugerir uma avaliação diferenciada a ser desenvolvida ao longo do processo de ensino. A metodologia escolhida foi a pesquisa bibliográfica para a análise teórica e elaboração da proposta de avaliação diferenciada. O resultado obtido foi um plano de avaliação formativa com uso de recursos internos e externos às salas de aula, concluindo que é possível avaliar de forma diferente das provas convencionais.

Palavras-chave: Recursos. Educação. Avaliação. Física.

ABSTRACT

This article highlights the evaluation process in the school environment with an emphasis on the discipline of physics. Therefore, this work has the general objective of suggesting a differentiated assessment to be developed throughout the teaching process. The chosen methodology was the bibliographic research for the theoretical analysis and elaboration of the differentiated evaluation proposal. The result obtained was a formative evaluation plan with the use of internal and external resources to the classrooms, concluding that it is possible to evaluate differently from conventional tests.

Keywords: Resources. Education. Evaluation. Physical.

1 INTRODUÇÃO

Itauany do Nascimento Barroso – Licenciatura em Física em andamento pelo IFMG. E-mail: itauanybarroso606@hotmail.com

Uma das áreas que tem se tornado uma preocupação no meio acadêmico é a avaliação no processo ensino-aprendizagem. Sabe-se da importância de conhecer os métodos avaliativos e as concepções de avaliação dos professores, já que não existe um modelo a ser seguido. Além disso, é relevante que as avaliações diagnóstica e formativa também sejam consideradas no processo avaliativo.

O método tradicional de avaliação, muitas vezes, é utilizado como uma forma de classificar e punir os alunos por meio da atribuição de notas e aplicação de provas. Desse modo, é comum para alguns professores tratar a avaliação como algo capaz de medir a capacidade de aprendizagem do educando. Além disso, o insucesso do desempenho escolar é constantemente atribuído ao desinteresse e falta de responsabilidade do discente. Porém, a avaliação exige muita dedicação do professor e deve ser tratada como algo indispensável para que ocorra a aprendizagem. Por este motivo, deve haver um questionamento sobre as práticas avaliativas utilizadas.

Com isso, é possível promover uma melhoria nos métodos e um ensino de qualidade. Logo, o problema de pesquisa que se apresenta é o seguinte: existem formas diferentes de avaliar a aprendizagem do aluno? Através do contato com a sala de aula, é possível perceber como os métodos avaliativos utilizados por diversos professores são falhos, onde o processo é classificatório, pontual e excludente. Desse modo, é difícil perceber se o aluno de fato aprendeu e quais foram as dificuldades encontradas por ele.

Além disso, é necessário desconstruir o modo tradicional de avaliar o ensino e incentivar e orientar os professores para que as práticas avaliativas priorizem a aprendizagem do educando. Dessa forma, fazer com que todos compreendam que a avaliação deve ser feita durante todo o processo de ensino e não somente no final de um período de tempo. Portanto, há a necessidade de pesquisar sobre a concepção de avaliação e os métodos avaliativos utilizados pelos professores.

Ao afirmar a importância deste assunto, o objetivo geral dessa pesquisa foi evidenciar planos de avaliação, os quais poderão ser aplicados por professores de física. Para que tal meta seja alcançada, os objetivos específicos são: pesquisar sobre avaliação da aprendizagem e seus tipos; investigar quais são os métodos avaliativos; investigar formas diferentes de avaliação, buscando o uso de recursos internos e externos ao meio educacional.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Conceitos sobre avaliação da aprendizagem

Vanêssa Pena Rezende Amorim – Licenciatura em Física em andamento pelo IFMG. E-mail: vanessinha_pena rezende@yahoo.com.br

Desde o estabelecimento da didática como área de conhecimento, uma das áreas que tem se tornado uma preocupação ao longo do tempo no estudo da educação é a avaliação no processo ensino-aprendizagem (ZUCULA; ORTIGÃO, 2016). Estudos apontam para a necessidade de desconstrução do modo tradicional de avaliação elevando sua característica formativa em detrimento da somativa e/ou classificatória (CARDOSO, 2016).

Dessa forma, mesmo com os inúmeros avanços no campo da didática em meio acadêmico, o método tradicional de avaliação continua sendo utilizado como forma de classificar e punir os alunos por meio da atribuição de notas e aplicação de provas (MELO e SILVA; NASCIMENTO, 2012). Para alguns professores, tratar a avaliação apenas como instrumento capaz de medir a capacidade de aprendizagem do educando ainda é algo comum, mesmo nos dias atuais (SANTOS; CASTILHO, 2016).

Libâneo (1990, p. 199) escreveu sobre a prática avaliativa: “o mais comum é tomar a avaliação unicamente como ato de aplicar provas, atribuir notas e classificar os alunos. O professor reduz a avaliação à cobrança daquilo que o aluno memorizou e usa a nota somente como instrumento de controle”. Com isso, observa-se que as notas recebem uma maior importância do que a aprendizagem em si e são utilizadas como fator de motivação e punição.

Alguns professores costumam ver a turma como algo único e inseparável, esperando que os alunos não apresentem nenhum problema na aprendizagem e os obedeçam sem questionar (LOPES, 2015). Assim, a utilização da prova escrita, individual e sem consulta, como instrumento privilegiado de avaliação é constantemente utilizado pelos educadores (TREVISAN et al., 2017).

A avaliação vem sendo realizada como uma forma de selecionar e classificar os alunos, de modo que são poucos os escolhidos nesse processo, proporcionando, assim, a exclusão daqueles que, por algum motivo, durante aquela avaliação pontual, não conseguiram obter o desempenho esperado (COSTA; BARRETO, 2014). Dessa forma, durante o período letivo, grande parte dos alunos se preocupa somente em conseguir a média necessária para serem aprovados e não se preocupam se de fato aprenderam o conteúdo.

Segundo Santos (2016, p.29) “a avaliação deve estar vinculada ao que o professor considera como conhecimentos válidos, úteis, desejáveis e ao que o professor considera ser o processo de construção desse conhecimento.” Dessa forma, deve haver uma relação entre a prática avaliativa e os conhecimentos abordados na sala de aula.

Desse modo, a avaliação é parte essencial do processo ensino-aprendizagem. Os resultados do desempenho dos alunos são obtidos através dos procedimentos avaliativos. De acordo com Haydt (2011), a avaliação deve ser um instrumento para estimular o interesse e motivar o aluno a um maior esforço e aproveitamento e não uma arma de tortura ou punição.

2.2Avaliação diagnóstica

Jéssica Flavia dos Reis – Professora autônoma. Especialização em Metodologia do Ensino na Educação Superior pela Uninter e em Docência em andamento pelo IFMG. E-mail: jessicaf.reis@outlook.com

A avaliação deve ser considerada na perspectiva diagnóstica, servindo para detectar as dificuldades e possibilidades de desenvolvimento do educando, para que assim se realize as devidas ações pedagógicas necessárias que contribuirão na melhoria da qualidade de ensino e consequentemente da aprendizagem (SANTOS, 2016). Dessa forma, a avaliação diagnóstica é muito importante para o processo avaliativo. Ela é utilizada antes do professor avançar o conteúdo, com o intuito de verificar quais foram os conhecimentos adquiridos pelo aluno e o que ele não aprendeu, para que se possa preparar um planejamento coerente e técnicas para recuperar algum conteúdo não aprendido (BONFIM et al., 2014).

Com isso, é possível preparar aulas voltadas para suprir as defasagens na aprendizagem e no nível de conhecimento da turma. Então, através das análises feitas com a avaliação diagnóstica, os professores podem verificar o que deve ser reforçado quando ministrar um novo tema, procurando desde o início, examinar as dúvidas e dificuldades durante o processo de ensino e estar ciente para intervir de forma eficaz, contribuindo com a aprendizagem (BONFIM et al., 2014).

2.3Avaliação formativa

A avaliação formativa é feita durante todo o processo de ensino, onde há o acompanhamento permanente por parte do professor. Não é a partir de um único instrumento avaliativo que se determina se o aluno de fato aprendeu. Ela possibilita ao professor ver a evolução dos seus alunos durante o processo de aprendizagem (BONFIM et al., 2014). De acordo com Hadji (2001, p. 19) avaliação formativa é chamada de tal forma porque sua principal função é “contribuir para uma boa regulação da atividade de ensino (ou de formação, no sentido amplo)”.

 Dessa forma, o professor deve planejar e estabelecer objetivos a fim de que os alunos alcancem os resultados esperados. Então, a avaliação formativa mostra ao professor e ao aluno os resultados da aprendizagem no andamento das atividades escolares e o docente pode utilizá-la durante o decorrer do ano letivo (SANTOS, 2016).

Sendo assim, a avaliação formativa é destinada a promover a aprendizagem e verificar se os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Além disso, o desenvolvimento do aluno é sempre levado em consideração. Os erros são tratados como parte da aprendizagem. Através dela, os alunos tomam conhecimento dos seus erros e acertos e serve também como motivação na busca pelo conhecimento. Com isso, o professor consegue identificar as deficiências na forma de avaliar e aperfeiçoar a prática docente (PINTO; SILVA, 2006).

Além do mais, através da avaliação formativa é possível dar o feedback aos alunos e ao mesmo tempo o professor tem um retorno sobre suas práticas de ensino. Feedback representa a ação de dar o retorno aos envolvidos. No caso da prática avaliativa, consiste no professor dar o retorno aos alunos para que eles fiquem cientes dos resultados obtidos, os motivos de tais resultados, sobre o comportamento, sobre trabalhos realizados individualmente ou em grupo (CARDOSO, 2016).

Dessa forma, o feedback é algo muito importante no processo avaliativo, pois auxilia no desenvolvimento da capacidade de se autoavaliar (SANTOS; LUCENA, 2015). É um modo de tornar visível para os alunos o que eles estão aprendendo e melhorar a aprendizagem ao longo do processo educativo. É importante que haja esclarecimento e cuidado para não haver constrangimento. Além disso, o professor deve ser compreensivo para receber também o feedback dos alunos (CARDOSO, 2016).

2.4Avaliação somativa

A avaliação somativa acontece ao final do processo de ensino, que pode ser um bimestre, um semestre ou um ano letivo. Aqui, preocupa-se com o resultado final, o produto alcançado, as notas adquiridas. A avaliação somativa é a forma de avaliação mais realizada na escola, muitas vezes sendo utilizada com função classificatória (RAMPAZZO; JESUS, 2011). Esse tipo de avaliação muitas vezes é pontual, pois propõe fazer uma soma depois de um ciclo de formação.

Por isso, ela é desenvolvida num momento determinado, na qual as notas obtidas durante o processo de ensino são somadas para obter o resultado final (SANTOS, 2016). Dessa forma, quando possui caráter classificatório, tem por função básica a classificação dos alunos, sendo realizada ao final do processo de ensino, classificando-os em aprovados ou reprovados de acordo com as notas obtidas. Possui muitas vezes caráter seletivo e tem como intuito julgar os alunos por meio dos resultados alcançados.

2.5Instrumentos avaliativos

A avaliação é uma tarefa diária e os instrumentos avaliativos são utilizados pelos professores com o intuito de auxiliar na avaliação dos alunos. Através deles, o professor pode acompanhar o progresso da turma e registrar. (RAMPAZZO; JESUS, 2011). O professor deve utilizar instrumentos avaliativos variados, para que assim, a avaliação cumpra sua função diagnóstica, formativa e somativa.

Com isso, o professor poderá coletar o máximo de dados possíveis utilizando os instrumentos e assim obter informações que vão orientar quanto à aprendizagem dos alunos (HAYDT, 2011). Um professor com domínio das práticas de avaliação adquire melhores condições de ensinar e realizar a avaliação com seus estudantes (SANTOS, 2016).

De acordo com Haydt (2011), o professor deve considerar certos aspectos ao escolher que instrumento avaliativo utilizar. Deve ser considerado: os objetivos planejados para o ensino-aprendizagem; a natureza do componente curricular ou área de estudo; as condições de tempo do educador; o número de alunos da classe e os métodos de ensino e procedimentos utilizados.

Existem diversos tipos de instrumentos avaliativos, o mais comum são as provas. As provas são muito utilizadas na prática avaliativa. Existem provas com questões objetivas e com questões dissertativas. As provas objetivas possuem perguntas onde o aluno pode julgar entre verdadeiro ou falso, certo ou errado, questões de múltipla escolha, questões para respostas curtas ou para completar lacunas (LIBÂNEO, 1990). Sendo assim, a interpretação do aluno não determina a resposta correta, visto que ela já é expressa no texto (RAMPAZZO; JESUS, 2011).

Já as provas dissertativas, são elaboradas com o intuito de que o aluno responda abertamente sobre determinado assunto. A capacidade do aluno em formular respostas, expor ideias, analisar determinados problemas e escrever sobre isso contribui para que o aluno melhore suas habilidades de interpretação e organização. Desse modo o aluno pode responder com suas próprias palavras, expressar seu pensamento, na sua própria linguagem, onde serão obtidas respostas longas.  Neste tipo de prova, o professor precisa determinar quais são os objetivos com as questões dissertativas, por isso não existe um tipo correto de questão (RAMPAZZO; JESUS, 2011).

3 METODOLOGIA

Para elaboração do plano de avaliação, foram utilizados, fundamentalmente, os conceitos sobre o tipo formativo, já apresentados por Bonfim et al. (2014), Hadji (2001), Santos (2016) e outros autores. Essa escolha por uma avaliação continuada foi feita por não ser a realidade da maioria das instituições de ensino, que avaliam principalmente através de provas e, infelizmente, as utilizam com características somativas, ou seja, focando em notas para efeito classificatório.

4 RESULTADOS

A proposta de plano avaliativo com características formativas tem como principal particularidade a inclusão de tarefas ao longo de todo o ano letivo, e não apenas em períodos estipulados como finais de bimestres. Ou seja, durante o processo de ensino-aprendizagem, as avaliações deverão ser feitas. Após cada transmissão de conhecimento teórico, o docente propõe a atividade, sendo que não necessariamente precisa ser na aula seguinte a finalização dos conceitos teóricos, justamente para manter nos alunos a necessidade de sempre revisar as matérias repassadas por eles não saberem quando e qual será o conteúdo da tarefa proposta.

Outro enfoque nesse plano de avaliação é o direcionamento prático, ou seja, buscando identificar se os alunos conseguiram compreender onde os conceitos podem ser aplicados fora da sala de aula. Como exemplos de tarefas, a primeira delas foi inspirada no trabalho de Abib (2020) que mostra uma forma diferente para identificar se os alunos entenderam sobre os fenômenos relacionados à eletricidade. O professor regente deve solicitar que o aluno “indique algumas ações que podem ser feitas nos domicílios para promover uma expansão dos atendimentos. Discuta quais dessas indicações seriam mais indicadas e mais viáveis” (ABIB, 2020, p. 13).

A expansão citada pelo autor é quanto à necessidade de maior demanda de geração de eletricidade, devido ao aumento de cargas nas residências e centros urbanos. Outra tarefa seria a análise das contas de energia elétrica por cada aluno, onde alguns cálculos podem ser propostos com os valores nelas contidos. Ainda sobre o tema, os alunos podem elaborar vídeos sobre as fontes de eletricidade, como a solar, eólica, inclusive mostrando protótipos desenvolvidos por eles, individualmente ou em grupos.

Construção de protótipos é algo que pode ser utilizado em outros assuntos, como termodinâmica, hidrostática e magnetismo. Experimentos também podem ser realizados em aulas práticas, sendo que a participação e envolvimento do aluno deverão ser observados pelo professor, para identificar se o estudante assimilou as definições teóricas às vistas na prática.

Ainda sobre aulas práticas, o docente pode utilizar de carrinhos de controle remoto ou, até mesmo, drones e outros objetos semelhantes para identificação das variáveis sobre o movimento como espaço, velocidade e aceleração. Para analisar se os alunos realmente aprenderam sobre um fenômeno físico, pode ser solicitada a elaboração de um mapa mental sobre o tema estudado, onde, além dos principais conhecimentos adquiridos, o discente deve apresentar aplicações, no cotidiano, do que foi apresentado em sala de aula.

Para estimular o diálogo e transmissão do conhecimento extraescolar, entrevistas com familiares podem ser solicitadas para complementar essa tarefa do mapa mental, onde eles devem relatar se em suas profissões existe a aplicação do fenômeno estudado. E como forma de incentivar a curiosidade, pesquisas científicas podem ser solicitadas, sendo que para evitar cópias entre alunos ou puramente de sites da internet, essa tarefa pode ser feita durante o período da aula, com supervisão do professor.

Como extensão dos estudos científicos, o docente poderá promover debates, onde o que cada aluno pesquisou será exposto aos demais colegas, promovendo um ambiente de contribuição mútua do conhecimento adquirido, também com o professor sendo um orientador da atividade. O uso de jogos eletrônicos que trazem fenômenos da física é aconselhável, quando há um claro objetivo de aprendizagem, não mero entretenimento, como por exemplo, os que envolvam trajetórias. Além de jogos, filmes podem ser assistidos com a proposta de discutir alguma característica estudada nas aulas de física.

Por fim, trazer a tecnologia pra sala de aula tem sido uma maneira eficiente para facilitar a compreensão dos fenômenos pelos alunos, principalmente com os simuladores. “Um exemplo de site muito famoso que contém vários desses aplicativos é o PHET, da Universidade do Colorado, que apresenta materiais para Física, Matemática, Química e Biologia” (MENDES, 2020, p. 1). As simulações feitas podem ser avaliadas, buscando identificar se o aluno compreendeu sobre o assunto tratado.

5 CONCLUSÃO

O objetivo geral deste artigo foi atingido, pois foi sugerido um plano de avaliação que busca utilizar outros recursos que não sejam a prova escrita tão utilizada. Os objetivos específicos também foram alcançados, visto que foram desenvolvidas pesquisas sobre avaliação da aprendizagem e seus tipos além de investigação quanto aos métodos avaliativos. Por fim, as formas diferentes de avaliação foram descritas como exemplos no plano elaborado.

Logo, o problema de pesquisa proposto foi respondido, evidenciando formas diferentes de avaliar a aprendizagem do aluno, distintas das provas escritas. Conclui-se que o plano apresentado pode ser aplicado nas aulas de física, sendo que o professor pode ainda aprimorar as ideias nele presentes para a realidade de sua turma. Espera-se que pesquisas futuras, relacionadas à aplicação do plano de avaliação, evidenciem que dessa forma os alunos aprendem de fato sobre os fenômenos físicos.

REFERÊNCIAS

ABIB, M. L. V. S. Avaliação e melhoria da aprendizagem física. USP. São Paulo, 2020.

BONFIM, E. A.; TIAGO, G. M.; BARONI, M. P. M. A. A avaliação da aprendizagem no Brasil: Os documentos oficiais e a prática cotidiana nas aulas de Matemática. CONCISTEC. Bragança Paulista, v. 14, p. 1-8, out. 2014.

CARDOSO, D. B. S. A avaliação formativa sob o olhar de professores do ensino básico. 2016. 78f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, 2016.

COSTA, O. M. S.; BARRETO, S. M. C. Avaliação escolar e sua significação no processo educativo na primeira fase do ensino fundamental. ANPAE. v. 4, p. 1-15, 2014.

HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

HAYDT, R. C. C. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem.  São Paulo: Ática, 2011.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1990.

LOPES, S. L. O professor do ensino médio e os novos desafios na construção de uma avaliação formativa. Cadernos da Pedagogia, São Carlos, ano 9, v. 9, n. 17, p. 19-40, jul/dez. 2015.

MENDES, M. Uso de simuladores no ensino de física. 2020. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/uso-simuladores-no-ensino-fisica.htm. Acesso em 17 out. 2020.

MELO e SILVA, L. L. A.; NASCIMENTO, P. C. C. As concepções da avaliação da aprendizagem: problemas e soluções. 2012.

PINTO, N. B.; SILVA, C. M. S. Avaliação da aprendizagem e exclusão social. Diálogo Educ., Curitiba, v. 6, n. 19, p. 111-126, set./dez. 2006.

RAMPAZZO, S. R. R.; JESUS, A. R. Instrumentos de avaliação: reflexões e possibilidades de uso no processo de ensino e aprendizagem. 2011. 25f. Produção Didático-Pedagógica (Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE) – Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2011.

SANTOS, D. C. K. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Uma Reflexão sobre a prática Docente. 2016. 39f. Produção Didático-Pedagógica (Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE) – UNIOESTE. Cascavel, 2016.

 

SANTOS, U. E.; CASTILHO, V. M. R. Avaliação da aprendizagem em cursos de licenciaturas: o que dizem os alunos formados. Revista Educação em Debate, Fortaleza, v.38, n. 71, p. 57-69, jan./jun. 2016.

SANTOS, N. G.; LUCENA, I. C. R. Avaliação diagnóstica: traçando caminhos para uma avaliação formativa. Polyphonía, Goiás, v. 26, n. 1, p. 307-313, jan./jun. 2015.

TREVISAN, A. L.; DELAMUTA, B. H.; LALIN-SOATO, A. M. O que pensam professores a respeito de avaliação. Unión: Revista Iberoamericana De Educación Matemática, n. 49, p. 61-72, 2017.

 

ZUCULA, A.; ORTIGÃO, M. Avaliação da aprendizagem e exame: uma revisão bibliográfica. Enem, São Paulo, n. 7, p. 1-12, jul. 2016.

COMO PUBLICAR NA REVISTA P@RTES:

BARROSO, I. N.; AMORIM, V. P. R.; REIS, J. F. Processo de avaliação no ambiente escolar: Um estudo aplicado ao ensino da física. Revista P@rtes. Online. 2021.

Deixe um comentário