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A ESCRITA DE SINAIS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DA CRIANÇA SURDA

A ESCRITA DE SINAIS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DA CRIANÇA SURDA

Heloisa Aparecida Candido Miquelino1

Anita Cristina Costa da Silva2

Claudia Maria Soares Rossi3

RESUMO: Objetivou-se apresentar a Escrita de Sinais como uma forma de representação escrita que se aproxima da Língua Brasileira de Sinais (Libras) com base em investigações teóricas de pesquisa na área, por meio de estudo bibliográfico de caráter descritivo. Os estudos apontaram para a necessidade do uso de uma representação de escrita que se aproxime da Libras, para uma abordagem metodológica de letramento e alfabetização significativa para crianças surdas.

PALAVRAS-CHAVE: crianças surdas; alfabetização; letramento; escrita de sinais.

ABSTRACT: the objective of this work was to present the Sign Writing as a form of written representation that approaches the Brazilian Sign Language (Libras) based on theoretical research investigations in the area, through a bibliographic study of descriptive character. The studies pointed to the need for the use of a writing representation that is close to Libras, for a methodological approach to literacy and meaningful literacy for deaf children.

KEYWORDS: deaf children; literacy; Literacy skills; sign writing.

INTRODUÇÃO

A escrita é uma representação de um sistema de comunicação primário que pode ser a língua oral ou a língua de sinais. No caso da escrita como representação da língua oral são usados códigos alfabéticos que mapeiam a comunicação verbal. A língua de sinais usa do código quirêmico que mapeia a comunicação viso-espacial. A partir de uma visão interacionista, a linguagem escrita é um objeto simbólico constituído nas interações sociais. (KLIMSA; SAMPAIO; KLIMSA, 2011), essas interações precisam ser significativas, privilegiando diferentes trocas sociais e jogos interativos, pois a cultura tem relação direta com a forma da criança compreender o sistema de escrita e fazer uso social dele.

A escola tem um importante papel neste aspecto, pois é por meio dela que as desigualdades culturais podem ser corrigidas. No entanto, é importante que a escola use diferentes abordagens metodológicas e códigos diferentes para diferentes sistemas de comunicação, como no caso da Libras que apresenta um sistema de comunicação viso-espacial. Neste aspecto, objetivou-se em trazer a Escrita de Sinais como uma forma de representação escrita que se aproxima da Libras, língua adotada pela comunidade surda. Para a criança surda, as interações significativas acontecem por meio da Libras que no processo de aquisição da escrita se institui com primeira língua, servindo de referência para e escrita (KLIMSA; SAMPAIO; KLIMSA, 2011).

Este trabalho foi elaborado por meio de uma pesquisa bibliográfica de fontes de pesquisa primárias e secundárias: livros e artigos, com desígnio de verificar e ampliar os estudos sobre estas temáticas que carecem de pesquisas nesse campo. Assim, buscou-se tratar deste tema à luz dos autores: Quadros (1997, 2000, 2004); Karnopp (2001); Klimsa, S. (2011); Klimsa; Sampaio; Klimsa (2011) que elaboraram trabalhos pertinentes ao tema da pesquisa.

A LIBRAS E A ESCRITA DE SINAIS COMO FUNDAMENTOS PARA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA SURDA

Estudos da aquisição da linguagem infantil em línguas de sinais ou orais apresentaram determinadas “generalizações interlinguísticas e intermodais” (KARNOPP; QUADROS, 2001, p.3) relacionadas ao início dos primeiros sinais de aquisição da linguagem e relacionados ao desenvolvimento do vocabulário (KARNOPP; QUADROS, 2001). Segundo os autores:

“[…] definiu-se que a aquisição dos primeiros sinais representa o limite entre os estágios pré-linguístico e o linguístico, sendo que as produções do período linguístico referem-se a qualquer sinal do padrão adulto que é articulado pelo bebê em um contexto consistente e que é entendido pelos interlocutores com algum significado, embora variável” (KARNOPP; QUADROS, 2001, p.3).

O balbucio é um fenômeno que resulta da capacidade inata para a linguagem de todos os bebês, surdos e ouvintes. Essa habilidade é manifestada por meio de sons, mas também através de sinais. “Uma capacidade linguística inata que sustenta a aquisição da linguagem independente da modalidade da língua: oral-auditiva ou espaço-visual” (KARNOPP; QUADROS, 2001, p.4).

Os bebês surdos apresentam duas formas de balbucio manual: o balbucio manual silábico e a gesticulação. O primeiro apresenta combinações que fazem parte do sistema linguístico das línguas de sinais. Já a gesticulação não mostra organização interna (KARNOPP; QUADROS, 2001). Em paralelo ocorre o balbucio oral e o balbucio manual, sendo que:

“Os bebês surdos e os bebês ouvintes apresentam os dois tipos de balbucio até um determinado estágio e desenvolvem o balbucio da sua modalidade. É por isso que os estudos afirmavam que as crianças surdas balbuciavam (oralmente) até um determinado período. As vocalizações são interrompidas nos bebês surdos assim como as produções manuais são interrompidas nos bebês ouvintes, pois o input favorece o desenvolvimento de um dos modos de balbuciar ou de ambos no caso de crianças ouvintes filhas de pais surdos” (KARNOPP; QUADROS, 2001, p. 4).

A língua de sinais é uma língua natural, estruturada, realizada por meio de recursos gestuais, espaciais e de processos visuais, sendo denominada de língua na modalidade gestual-visual-espacial. A interação precoce dos bebês com o uso da língua de sinais favorece os processos de identificação linguístico-culturais e a formação da identidade de criança surda. Segundo Lacerda (1998) estudos mostram que as línguas de sinais são adquiridas pelos surdos com naturalidade e rapidez, possibilitando o acesso a uma linguagem que permite uma comunicação eficiente e completa como aquela desenvolvida por sujeitos ouvintes. Isso também permitiria ao surdo um desenvolvimento cognitivo e social muito mais adequado, compatível com sua faixa etária. O modelo de educação bilíngue contrapõe-se ao modelo oralista porque considera o canal viso-gestual de fundamental importância para a aquisição de linguagem da pessoa surda. E contrapõe-se à comunicação total porque defende um espaço efetivo para a língua de sinais no trabalho educacional (LACERDA, 1998).

O modelo de educação bilíngue propõe que sejam ensinadas duas línguas, a língua de sinais e, secundariamente, a língua do grupo ouvinte majoritário. A língua de sinais é considerada a mais adaptada à pessoa surda, por contar com a integridade do canal viso-gestual. Neste caso, porque as interações podem fluir, a criança surda é exposta, então, o mais cedo possível, à língua de sinais, aprendendo a sinalizar tão rapidamente quanto as crianças ouvintes aprendem a falar. Ao sinalizar, a criança desenvolve sua capacidade e sua competência linguística, numa língua que lhe servirá depois para aprender a língua falada, do grupo majoritário, como segunda língua, tornando-se bilíngue, numa modalidade de bilinguismo sucessivo. O objetivo da educação bilíngue é que a criança surda possa ter um desenvolvimento cognitivo-linguístico equivalente ao verificado na criança ouvinte, e que possa desenvolver uma relação harmoniosa também com ouvintes, tendo acesso às duas línguas (LACERDA, 1998).

Quando se fala em sujeitos surdos, outros aspectos estão envolvidos e devem ser levados em conta no ato educacional, tais como: cultura e identidade surda, experiência visual, acesso às informações e ao conhecimento. Acredita-se que a aprendizagem do aluno surdo possa ser ampliada em sala de aula quando o professor está imbuído do conceito de bilinguismo e sua prática de ensino está diretamente vinculada ao uso da língua de sinais. A língua de sinais é uma língua visuomanual que demanda estratégias diferentes de ensino e obriga a repensar o ato pedagógico para os alunos surdos. Pensar em educação de surdos nos leva a refletir sobre questões como apropriação linguística e cultural, levando em conta o respeito ao conhecimento que esses alunos trazem consigo, suas experiências de vida sendo a educação bilíngue o que considera tais aspectos educacionais.

A Libras é a língua materna dos surdos brasileiros e possui uma estrutura gramatical própria (elementos estruturais, morfológicos, semânticos, fonológicos e sintáticos), como meio de comunicação e expressão. Por ser uma língua, é reconhecida como a segunda língua oficial do País e seu uso padronizou a comunicação com a comunidade surda em todo território nacional.

As pesquisadoras Quadros e Karnopp (2001) caracterizam a Libras como uma língua visual-espacial, visto que, ocorre no espaço em conjunto com elementos visuais: as mãos, o corpo, os movimentos e o espaço de sinalização. Em sua obra, Gesser (2009, p. 77) afirma que:

“[…] através da língua nos constituímos plenamente como seres humanos, comunicamo-nos com nossos semelhantes, construímos nossas identidades e subjetividades, adquirimos e partilhamos informações que nos possibilitam compreender o mundo que nos cerca e é nesse sentido que a linguagem ocupa um papel essencial na organização das funções psicológicas superiores” (GESSER, 2009, p.77).

Assim, por meio de um sistema linguístico de natureza visual-motora exerce a função de transmissão de ideias, fatos, sentimentos e sensações como qualquer outra língua. A escrita de sinais foi desenvolvida para representar formas e movimentos num espaço definido. A estrutura da escrita de sinais é composta “por unidades que correspondem às configurações de mão, os movimentos e as expressões faciais gramaticais em diferentes pontos de articulação que formam palavras mediante algumas combinações” (QUADROS, 1997, p.77). Deste modo, o desenvolvimento de competências da gramática e comunicação nas crianças são elementos basilares para promoção da leitura e escrita (QUADROS, 1997).

A escrita de sinais é um sistema de representação direta e primária de comunicação da Língua Brasileira de Sinais, com estruturas estabelecidas por gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros que levam a reflexão sobre a língua como parte do processo de aquisição de leitura e escrita. Deste modo, é preciso iniciar o processo de escrita em SW[1] (SignWriting) para crianças surdas, pois, a escrita de sinais é um instrumento linguístico pleno para os surdos, possibilitando a eles refletirem sobre a língua por meio de sua análise como parte do processo de aquisição de leitura e escrita (KLIMSA; SAMPAIO; KLIMSA, 2011). Entretanto, a escrita de sinais exige estudo e prática como acontece no estudo e aprendizagem de qualquer outra língua.

Ler e escrever são ações que transcorrem de vivências e interações que as crianças realizam e estão diretamente relacionadas à língua de sinais e à escrita, no caso da criança surda. Assim, a escrita da língua de sinais constitui significação entre a língua de sinais e a escrita dos surdos, poisas crianças surdas conseguem estabelecer visualmente relações de significação de sua língua, no caso Libras, com a escrita. Neste sentido, a reprodução da língua de sinais através da escrita concede um processo de aprendizagem da leitura e escrita natural(QUADROS, 1997).

A leitura e a escrita são processos complexos que englobam uma gama de habilidades e saberes das vivências que as crianças carregam. Isto porque,a alfabetização é o processo de aquisição da leitura e da escrita em seu uso social e cultural, que leva a criança a uma reflexão sobre a língua e suas complexidades de maneira crítica-reflexiva, ou seja, o ensino da escrita de sinais garantirá que a aquisição da leitura e escrita das crianças surdas ocorra de forma efetiva (QUADROS, 2000).

Quadros (2000) ao abordar as questões sobre a alfabetização dos surdos aponta que esse processo inicia de maneira natural por volta dos 4 anos de idade quando a criança surda, juntamente com o professor, começa a fazer uso de histórias existentes ou inventadas. O uso de histórias espontâneas, contos e piadas compõem a tradição da cultura surda e devem ser usadas como suporte em atividades de aquisição da leitura e escrita da criança surda e forma de recuperar a produção literária da comunidade surda. A autora estabelece alguns aspectos que precisam ser explorados no processo educacional da criança surda, tais como:

  • -estabelecimento do olhar;
  • -exploração das configurações de mãos;
  • -exploração dos movimentos dos sinais;
  • -utilização de sinais com uma mão, duas mãos com movimentos simétricos, duas mãos com movimentos não simétricos, duas mãos com diferentes configurações de mãos;
  • -uso de expressões não manuais gramaticalizadas;
  • -exploração das diferentes funções do apontar;
  • -utilização de classificadores com configurações de mãos apropriadas;
  • -exploração das mudanças de perspectivas na produção de sinais;
  • -exploração do alfabeto manual;
  • -estabelecimento de relações temporais através de marcação de tempo e de advérbios temporais (futuro, passado, presente, ontem, semana passada, mês passado, ano passado, antes, hoje, agora, depois, amanhã, na semana que vem, no próximo mês, etc.);
  • -exploração da orientação da mão;
  • -especificação do tipo de ação, duração, intensidade e repetição (adjetivação, aspecto e marcação de plural);
  • -jogos de perguntas e respostas observando o uso dos itens lexicais e expressões não manuais correspondentes;
  • -utilização de ‘feedback’ (sinais manuais e não-manuais específicos de confirmação e negação, tais como, o sinal CERTO-CERTO, o sinal NÃO, os movimentos de cabeça afirmando ou negando);
  • -exploração de relações gramaticais mais complexas (relações de comparação, tais como, isto e aquilo, isto ou aquilo, este melhor do que aquele, aquele melhor do que este, este igual àquele, este com aquele; relações de condição, tais como, se isto então aquilo; relações de simultaneidade, por exemplo, enquanto isto acontece, aquilo está acontecendo; relações de subordinação, como por exemplo, aquele que tem isso, está fazendo aquilo);
  • -estabelecimento de referentes e presentes e não presentes no discurso, em como, o uso de pronominais para retomada e tais referentes de forma consistente;
  • -exploração da produção artística em sinais usando todos os recursos sintáticos, morfológicos, fonológicos e semânticos próprios da LSB (QUADROS, 2000, p.56-57).

A proposta metodológica é o letramento da criança por meio de artefatos literários como instrumentos imagéticos e didáticos, utilizando da ludicidade e criatividade para o pleno desenvolvimento das capacidades lógicas e cognitivas da criança surda. A criança estabelecerá relações, organizará suas ideias, hipóteses e pensamentos, por meio da interação comunicativa usando a Libras. Segundo Quadros (2000, p.57): “O processo de alfabetização vai sendo delineado com base na descoberta da própria língua e nas relações estabelecidas através da língua”. Ainda, é importante considerar que:

“Quando a criança já registra suas ideias, estórias e reflexões através de textos escritos, suas produções servem de base para reflexão sobre as descobertas do mundo e da própria língua. O professor precisa explorar ao máximo tais descobertas como instrumento de interações sociais e culturais entre colegas, turmas e outras pessoas envolvidas com a criança” (QUADROS, 2000, p. 59).

Assim, a alfabetização é o processo de aquisição da leitura e da escrita em seu uso social e cultural, que leva a criança a uma reflexão sobre a língua e suas complexidades de maneira crítica-reflexiva, ou seja, o letramento no ensino da língua de sinais para garantir a aquisição da leitura e escrita das crianças surdas de forma efetiva. De acordo com Klimsa, Sampaio; Klimsa (2011, p.265):

“[…] a construção da linguagem escrita se dá num processo onde a interferência de um adulto letrado é condição necessária, já que é ele quem irá orientar, mediar e atribuir sentido a escrita da criança. É por meio dessa parceria entre adulto/criança, surdo/ouvinte, aluno/professor que ocorre a “construção conjunta de conhecimentos, do conhecimento de mundo e do conhecimento partilhado, que os textos fazem sentido para quem os lê”” (KLIMSA, SAMPAIO; KLIMSA, 2011, p.265).

O surdo é percebido como um sujeito ativo e o professor tem o papel de intérprete, ou seja, vai dar forma e sentido às produções do surdo e mediará o aluno e textos, levando o surdo a desenvolver a escrita cada vez mais aproximada da estrutura da língua portuguesa padrão. Ainda, é importante salientar, que a Libras como língua efetiva para os surdos não é a mesma que serve como base ao sistema escrito, por ser um sistema visuomanual, portanto muito diferente do oral auditivo (KLIMSA; SAMPAIO, KLIMSA, 2011).

De fato, os surdos possuem uma língua que possibilita a comunicação de outra forma, diferente do modelo da linguagem oral. A comunicação pode ser construída dentro das suas relações, por meio de gestos, o que torna os surdos totalmente capazes de se comunicar e aprender. O professor bilíngue deve propor situações que levem a interações significativas no contexto de aprendizagem, estimulando a Libras como língua natural do surdo em seu uso efetivo na comunicação entre professor e aluno e o aluno e seus pares.

CONCIDERAÇÕES FINAIS

Os estudos apontaram para a necessidade do uso de uma representação de escrita que se aproxime da Libras, sendo a escrita de sinais um sistema de escrita que reproduz visualmente relações de significação de sua língua, favorecendo o processo de aquisição da leitura e da escrita, por sua equivalência linguística, além dos aspectos socioculturais da comunidade surda. Embasado na concepção de criança, enquanto sujeito, constituído e constituinte, histórico, social e culturalmente, que influencia e sofre influência no processo de interações sociais.

A contribuição deste trabalho está na proposição de uma reflexão sobre o processo de aquisição de leitura e escrita relacionados às funções sociais de letramento para surdos, utilizando a escrita de sinais como basilar na construção de significado de sistemas simbólicos de representação, de comunicação ativa e funcional. Além de colaborar com a ampliação do conhecimento, estudo e debate neste campo de pesquisa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GESSER, Audrei. LIBRAS? que língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.

KARNOPP, Lodenir Becker; QUADROS, Ronice Muller de. Educação infantil para surdos. In: ROMAN, Eurilda Dias; STEYER, Vivian Edite (org.). A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: um retrato multifacetado. Canoas, 2001.

KLIMSA, Severina Batista de Farias; SAMPAIO, Maria Janaína Alencar; KLIMSA, Bernardo Luís Torres. Escrita de Sinais I. [online]. 2011. s/a, s/p. Disponível em: http://biblioteca.virtual.ufpb.br/sistema/app/webroot/docs/letraslibras/Escrita_de_Sinais_I.pdf. Acesso: 01 ago. 2022.

LACERDA, C. B.F. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação dos surdos. Caderno CEDES, Campinas, v.19, n.46, Set. 1998. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-32621998000300007. Acesso em 16 set. 2022.

QUADROS, Ronice Müller de. Aquisição de L1 e L2: o contexto da pessoa surda. In:SEMINÁRIO DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS, 1997, Rio de Janeiro. Anais […]. Rio de Janeiro: INES, 1997. p.70-87.

QUADROS, Ronice Muller de. Alfabetização e o ensino de língua de sinais. Textura, Canoas, n. 3, p.53-61, jul./dez. 2000.

QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.


[1] SignWriting tem origem no inglês, onde Sign significa sinal e writing, escrita, ou seja, escrita de sinais, sendo uma forma gráfica de representação que possibilita ler e escrever qualquer língua de sinais sem a necessidade de tradução para uma língua oral. Ela é uma escrita visual direta, esquemática, que apresenta características tridimensionais e simultâneas das línguas de sinais.

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