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AMOR, PAZ E EDUCAÇÃO

Nair Lúcia de Britto

O período da Quaresma é o tempo de conversão, de nos voltarmos todos para dentro de nós mesmos e fazer uma limpeza na nossa alma. De nos livrarmos de todos os sentimentos ruins como o ódio, a ganância, a inveja, a preguiça, a indiferença. “Tudo que não presta!”. E de nos voltarmos para o amor, a fraternidade, ao trabalho produtivo; para tudo que possa se útil para o progresso verdadeiro para o Brasil e para o mundo; que é o Bem Comum.

Neste ano de 2022, o Papa Francisco foi iluminado a incluir como prioridade, na Campanha da Fraternidade, que a CNBB promove todos os anos, a Educação. A Educação em seu sentido global, isto é, sob todos os aspectos e não só o do Conhecimento. O Conhecimento, indiscutivelmente,  é importante; mas sozinho torna-se inútil. A Educação precisa estar presente no mundo todo e em todos os setores.

Primeiramente nas Escolas, onde os alunos devem ser educados para com os professores e para com todos os seus colegas, se abstendo de qualquer tipo de preconceito. E os professores serem educados para com os alunos, ensinando com “amor e sabedoria”, palavras do Papa.

A Educação tem que estar presente no trânsito porque é a falta de educação nesse setor é que está matando inocentes. Precisa estar presente na Imprensa que pode ser o maior veículo para educar. A apologia à violência e ao sexo explícito tão propagados pelo Cinema e tevê está deseducando as pessoas, transformando homens em trogloditas e incentivando as   mulheres a serem impúdicas. Destruindo os bons princípios para os quais os mais velhos foram educados. Tudo muda nesse mundo, mas a moral não pode mudar. A involução de valores, o desrespeito, a mentira só levam ao fracasso.

A Educação cabe na Política, com os políticos se respeitando e respeitando o povo. Se unindo com educação e trabalhando pelo bem de todos. Enfim, não há lugar nenhum no qual a Educação não cabe. Tem  que ser uma lei que proteja a todos. Inclusive os mal-educados que em vez de trabalhar atrapalham quem trabalha.

Chico Xavier respondeu uma grande verdade sobre o fim do mundo, quando um repórter o indagou: “Chegará o dia em que Deus vai acabar com o mundo?” Chico respondeu: “Não será Deus quem vai acabar com o mundo. São os homens que acabarão com ele!” É o que os acontecimentos atuais estão demonstrando.

Violência gera violência. E quem sofre não são os algozes, são os inocentes que estão submetidos a eles pela força de um poder ditatorial. Um cientista político falou muito bem quando observou que não é certo atingir o povo russo que também está sofrendo, impedidos de se manifestar contra a guerra e a imprensa de informar.

A melhor arma é a inteligência e a diplomacia para acabar com esse impasse o mais rápido possível para que crianças ucranianas ou russas ou de quaisquer nacionalidade não sofram.

“Dez cabeças pensam melhor do que uma”, diz o ditado. Que Deus ilumine a todos a vencer o Mal e conquistarmos a Paz, com Amor e Educação.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!  

Nair Lucia de Britto – Folha

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